Dando continuidade ao nosso tour pelo SUS, oferecido pela profª Ana Débora durante a disciplina SACO III, no dia 31/01/2014 visitamos o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju - CEMAR, localizado no Bairro Siqueira Campos. Os serviços oferecidos por esta entidade são aqueles tidos como de média complexidade, acolhendo pacientes advindos das unidades básicas de saúde, que constituem a atenção primária do atendimento do SUS, sendo que alguns serviços são abertos à rede SUS, sem a necessidade de um encaminhamento inicial, como o atendimento DST/AIDS. Apesar de não termos adentrado em todos os setores existentes e conhecido sua estrutura física e seu funcionamento in loco, pudemos ter uma ideia básica da magnitude dos serviços ali oferecidos e a importância de um centro como este para a população do estado. A infra-estrutura oferecida não é a ideal, mas mesmo assim, permite que todos estes serviços se amalgamem e funcionem em quase perfeita harmonia. Dentre os serviços de especialidades ofertados, o de Cardiologia e Endocrinologia são os de maior importância, acredito eu, devido às repercussões das suas patologias. A Cardiologia oferece diversos tipos de exames, como MAPA, Holter e ECG, e a Endocrinologia, que absorve 100% dos diabéticos tipo 1, insulinodependentes, bem como os casos complicados dos diabéticos tipo 2, onde existe o ambulatório para atendimento aos portadores de pé-diabético. O centro que tivemos uma melhor visão do funcionamento foi o de atendimento à criança e adolescente, no qual a gerente Dora explanou sobre a rotina da oferta dos serviços. Ele funciona quase como um microcosmo do próprio CEMAR, com atendimento especializado de praticamente todas as especialidades, dentre elas geneticistas, neonatologistas, neuropediatras, cirurgiões, etc., atendendo em média 200 pacientes por dia. A abertura do agendamento é quinzenal, buscando assim evitar o absenteísmo dos pacientes, e a marcação pode ser feita na capital ou no interior, tendo cada serviço um dia específico para ser agendado e cada município possui um nº limite de vagas. As cirurgias pediátricas são realizadas no Hospital e Maternidade Santa Isabel e o atendimento das urgências cardiológicas é feito no Hospital do Coração, pela Dra Mª Amélia Russo. O encaminhamento deve ser feito pela UBS. Um dos aspectos mais interessantes são os serviços de fisioterapia e reabilitação (SERFISIO), bem como o de DST/AIDS. O Serfisio é o serviço de reabilitação motora, intelectual, visual e auditiva, que conta com a atuação de fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, onde busca-se dar subsídios aos pacientes para que haja uma adaptação efetiva a sua condição e uma melhor reintegração ao convívio social, bem como incentivar a sua independência. O Serviço de Atendimento DST/AIDS, possuindo um caráter também preventivo, oferece uma rede de apoio multiprofissional para o usuário e seus familiares num momento bastante delicado, quando recebe a notícia de seu diagnóstico positivo, buscando prepara-lo para enfrentar e aceitar a doença da melhor forma possível, além de oferecer o tratamento.
Outro setor que visitado foi Centro de Cirurgia Ambulatorial. A enfermeira responsável explicou que o atendimento não é aberto à rede SUS, o fluxo vem do próprio Cemar, do bloco do ambulatório de cirurgia, este sim está aberto à rede. Composto por 3 salas, as cirurgias realizadas são apenas de pequeno porte e que não necessitem de anestesia geral, já que anestesista não consta no quadro de especialidades. Teoricamente, este centro deveria funcionar como um day-hospital, para monitorar o pós-operatório e suas possíveis complicações mais tardias, mas por motivos outros, assim que a cirurgia é finalizada, e em um curto espaço de tempo não ocorram complicações, o paciente recebe alta. Uma discussão interessante foi feita ao final da nossa visita, sobre a interferência do Ministério Público no atendimento do SUS: quem melhor tira proveito do MP, aquele que realmente precisa ou aquele que tem maior acesso à informação? Por que, apesar de existirem outras vias de acesso aos serviços, ainda se faz uso do MP? O Judiciário está preparado para lidar com estas situações específicas, eles conhecem os caminhos que podem ser percorridos para que o serviço seja usufruído, sem “furar a fila”? Questões importantes que devem ser aprofundadas. Como todo setor público, o CEMAR não funciona tão perfeitamente como poderia, e os aspectos negativos inerentes a ele não obscurecem em nada seus aspectos positivos, e pelo pouco que pudemos observar, o que ele disponibiliza é de suma importância para a manutenção da saúde das populações assistidas por ele.
Pollyana de Souza Barros – turma A1 Visita ao CEMAR (Siqueira Campos) realizada dia 31 de janeiro 2014. A visita ao CEMAR mostrou uma sequência ao entendimento da assistência de saúde, uma vez que os pacientes chegam ao centro de especialidades médicas através de encaminhamento feito pelas unidades básicas de saúde, respeitando assim a organização da assistência através da articulação entre a atenção básica, média e alta complexidade. A hierarquização, constituída como um dos princípios do SUS, fornece o atendimento através de um conjunto de ações e serviços, curativos e preventivos, individuais e coletivos, exigidos de acordo com o grau de complexidade apoiado em referências e contrarreferências. O CEMAR dispõe de uma variedade multiprofissional e nas especialidades médicas respondendo por um grande número de consultas diárias, dotado de serviço de reabilitação em fisioterapia, exames, pequenas cirurgias, entre outros, ainda possui uma estrutura ampla e de fácil acesso, sendo referência ao atendimento em serviços de demasiada importância para a saúde pública como nos programas de hanseníase e tuberculose. A necessidade de que o paciente seja encaminhado pela unidade básica de saúde permite que seja feita uma triagem inicial proporcionando certa restrição ao fluxo de pacientes na média complexidade. Mesmo assim em algumas especialidades médicas, no CEMAR devido ao pequeno número de profissionais e ao grande número de usuários, o acesso à consulta é dificultado. Além de gerar desconforto na busca pelo atendimento com o enfrentamento de filas em horários inadequados proporcionando uma visão negativa do serviço, ferindo princípios garantidos ao usuário no acesso à saúde. Outra problemática em minha opinião é a questão de não haver diferenciação entre pacientes que podem necessitar de assistência de forma mais urgente, pois as marcações de consultas respeitam uma fila de espera a qual funciona de acordo com a ordem. Pude perceber o quão resolutivo pode ser o atendimento na média complexidade demonstrando que a falta de conhecimento, a precariedade em alguns serviços e especialidades, associado ao descrédito na capacidade resolutiva das unidades básicas garantem a confiança no acesso direto aos hospitais, proporcionando o caos existente na alta complexidade devido a sua superlotação por usuários que podem ser atendidos pela média e muitas vezes pela baixa complexidade. O falso estigma de baixa qualidade que muitas vezes é associado aos serviços de atendimento público a saúde pode ser completamente extinto se tivermos realmente conhecimento do funcionamento e da capacidade de prestação de serviço do SUS, o qual necessita organizar os serviços de referência e contrarreferência, respeitando normas éticas e legais baseadas na necessidade real do paciente, buscando assim equalizar a oferta em vez de obstaculizar o acesso do usuário.
A visita ao CEMAR fez-me ter uma visão mais positiva em relação ao SUS, mesmo diante de todas as suas limitações, pois, ao contrário do que é publicamente divulgado, nem todas as unidades de saúde são precárias. O CEMAR possui uma boa organização no quesito marcação de consultas e de protocolos de atendimento de uma maneira geral, como o fato de existir um dia certo para marcação de consultas para determinadas especialidades e de eles enviarem uma mensagem para o celular do paciente referente a serviços que hão de ser prestados. A presença de uma grande variedade de especialidades médicas também foi algo que me chamou bastante atenção, inclusive de especialistas raros como geneticista, além dos procedimentos cirúrgicos ambulatoriais. A preocupação da unidade de saúde em dar prioridade aos habitantes de Aracaju, salvo quando houver um encaminhamento de um médico de outra Unidade Básica de Saúde de outros municípios, também foi algo muito positivo em relação à gestão da saúde em Aracaju. A existência de um ambiente específico para fisioterapia com equipamentos e todo o suporte necessário foi outro ponto muito relevante na visita ao CEMAR, visto que é um serviço muito importante em associação ao tratamento médico na recuperação do paciente. Diante de todos esses pontos, posso dizer que tive uma boa impressão dos serviços prestados pelo CEMAR.
A visita ao CEMAR (Centro de Especialidades Médicas) foi realizada no dia 30 de janeiro de 2014 dando continuidade a sequência de visitas aos Centros da Rede Pública de Saúde proporcionada pela matéria Saúde Coletiva III.
O CEMAR funciona em duas localidades, a do Siqueira Campos (instituição escolhida para visita) e a do Augusto Franco. A instituição é fragmentada em várias especialidades médicas cada uma conta com sua própria equipe multidisciplinar. Os setores que compõe o quadro de atendimento do CEMAR é compostos de: serviços de fisioterapia e reabilitação, atendimento para crianças e adolescentes, serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, endocrinologia, cardiologia, centro de tratamento para tuberculose e hanseníase além de bloco hospitalar com instalação de leitos para pequenos procedimentos (retirada de nevos, abordagem do pé diabético, entre outros).
Dentre todos os setores cobertos pelo CEMAR , aquele que mais me chamou atenção foi o de DST- AIDS, considerado centro de referência no estado, sua estrutura oferece dois serviços de atendimento: o SAE ( Serviço de Assistência Especializada em DST – Aids ) cujo objetivo é prestar atendimento integral e de boa qualidade aos usuários , por meio de uma equipe multiprofissional composta por médicos, psicólogos , enfermeiros, nutricionista, dentista dentre outros; e o CTA (Centro de Testagem e Acolhimento) serviço pautado no diagnóstico e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Um fato que me chamou a atenção foi o serviço de profilaxia para pessoas que tem relações sexuais de risco, que, segundo a enfermeira Mônica ( responsável pelo gerenciamento do SAE e do CTA ) gerou muita discussão quando foi implementado.
O grande “problema” do centro DST-AIDS do CEMAR, segundo a enfermeira Mônica, é a centralização do serviço, tudo é feito lá, até mesmo a distribuição do medicamento, ou seja, pessoas do interior do estado para obter a droga tem que se deslocar até o CEMAR, prejudicando, em muitos casos, a adesão ao tratamento. Existem propostas para descentralização do serviço para os municípios de Lagarto e Estância, no entanto, nenhuma delas saiu do papel. Por fim, continuo sendo surpreendido positivamente com as visitas, elas estão desmistificando o panorama de caos exposto pelos meios de comunicação referente ao Sistema Público de Saúde. Um grande exemplo de funcionamento organizado é o CEMAR, nesta instituição é notório o intercâmbio entre as várias especialidades, demonstrando dessa forma, o caráter dinâmico dos serviços prestados a população.
Fonte de pesquisa: http://www.saude.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=1391
Aluna: Thaísa Costa Turma A1 CEMAR – Siqueira Campos
O Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR) compõe a rede de atenção especializada da capital. É uma policlínica com diversos serviços de saúde, como os de diagnóstico, por exemplo. O acesso ocorre através de central de regulação, sendo assim, a demanda é predominantemente referenciada (há serviços que recebem demanda espontânea). Existem também usuários do interior do estado, que o Centro atende mediante pactuação prévia com as demais cidades. Sendo assim, a garantia de acesso obedece ao critério de risco/necessidade, observando o princípio da equidade. Como usuária do CEMAR há mais de uma década tive, nesta visita, gratas surpresas ao tomar ciência de tantos serviços que eu não conhecia. A título de exemplo, conhecemos o hospital Dia que funciona para cirurgias de pequeno porte, sem necessidade de internação. Outro ponto a ser frisado é o da qualidade do serviço prestado ali. Dos 98 profissionais médicos (Cnes, 2014) que atuam nesta policlínica, boa parte são nomes de referência no estado. Fato este que faz cair por terra a falácia de que o serviço público no Brasil é sempre de má qualidade e para pobres. Bons serviços fazem com que o SUS seja bem avaliado pela população. Observando-se pesquisas feitas com usuários comprovamos esta aprovação. Em levantamento realizado em São Paulo por Moimaz et al., 2010, inferiu-se que, para 72% dos entrevistados, os serviços de saúde prestados estão resolvendo os problemas e necessidades da população. Ainda segundo ele “o desempenho profissional é avaliado pelo usuário, através do interesse demonstrado no exame físico, nas perguntas feitas e orientações dadas, bem como na resolutividade das condutas. O bom atendimento, baseado na escuta do usuário, e o bom desempenho profissional propiciam o vínculo do binômio usuário-serviço de saúde. Esse vínculo otimiza o processo da assistência, permitindo que os profissionais conheçam seus pacientes e as prioridades de cada um, facilitando-lhes o acesso”.
Obviamente não é um Sistema perfeito e tem as suas falhas. Para não dizer que não falei das flores a responsável local abordou temas que dificultam o serviço como: inevitáveis filas de espera (amenizadas após implantação de um novo sistema mais que manteve a demanda sempre reprimida nos dias de marcação) e carência de profissionais (neuropediatra, alergista pediatra). Estes, como outros, são constantes entraves que devem ser combatidos. No entanto, vale lembrar que milhares de usuários de plano de saúde também não estão satisfeitos com os serviços prestados. O SUS pode ser considerado nosso melhor plano de saúde. Podemos elencar alguns pontos que comprovam isso: os planos atendem a 1/4 dos brasileiros (IDEC); vários custam caro e não oferecem serviços de qualidade; suas tabelas deixam de fora medicamentos e cirurgias, por exemplo, que geram demandas que recaem no SUS; visam o lucro e não trabalham a promoção em saúde. Sendo assim, num mundo onde existem cidadãos de grandes potencias sem acesso a serviço público de saúde (como observado no filme SICKO de Michael Moore) devemos ver o SUS com olhos menos preconceituosos e mais construtivos.
Referências: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, Disponível em http://cnes.datasus.gov.br/cabecalho_reduzido.asp?VCod_Unidade=2800300002186. Acessado em 04 de fevereiro de 2014. Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Disponível em http://www.idec.org.br/uploads/publicacoes/publicacoes/cartilha_SUS_3edicao.pdf. Acessado em 04 de fevereiro de 2014. Moimaz, S. A. S.; Marques, J. A. M.; Saliba, O.; Garbin, C. A. S.; Zina, L. G.; Saliba, N. A. Satisfação e percepção do usuário do SUS sobre o serviço público de saúde. Physis: Revista de Saúde Coletiva, vol.20, no.4. Rio de Janeiro, 2010.
Francisco José Nascimento Lima – turma 01 B Em 30 de janeiro de 2014 foi realizada a 2º visita, inerente à disciplina Saúde Coletiva III, no Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR), locado no bairro Siqueira Campos. O mesmo constitui um nível de saúde de média complexidade, que divide a prestação de 10 serviços com outra unidade presente no Conjunto Augusto Franco. Segundo o Ministério da Saúde, a organização da assistência à saúde no SUS, concebida enquanto rede articulada entre a atenção básica, média e alta complexidade, é caracterizada pela centralidade dos procedimentos médico-hospitalares sobre a promoção da saúde, preponderantemente. O nível de média complexidade envolve ações e serviços de saúde que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, realizados em ambiente ambulatorial ou hospitalar, que exigem a utilização de equipamentos e profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento. Está integrado à atenção básica através de um sistema de regulação. Além disso, na média complexidade também são desenvolvidas ações de promoção, proteção, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde. A atenção média foi instituída pelo Decreto nº 4.726 de 2003, que aprovou a estrutura regimental do Ministério da Saúde. Suas atribuições estão descritas no Artigo 12 da proposta de regimento interno da Secretaria de Assistência à Saúde. As equipes devem ser compostas por diferentes profissionais: assistentes sociais, cuidadores, dentistas especialistas (buco-maxilo, endodontistas, periodondistas), enfermeiros especialistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos especialistas (angiologistas, cardiologistas, cirurgiões, dermatologistas, endocrinologistas, gastroenterologistas, geriatras, ginecologistas, hematologistas, mastologistas, nefrologistas, neurologistas, otorrinolaringologistas, oftalmologistas pediatras, pneumologistas, psiquiatras, reumatologistas, urologistas), nutricionistas, psicólogos, técnicos de enfermagem, recepcionistas, assistentes administrativos, entre outros. Os serviços que também podem estar envolvidos são: cirurgias ambulatoriais especializadas, procedimentos traumato-ortopédicos, patologia clínica, anatomopatologia e citopatologia, radiodiagnóstico, exames ultra-sonográficose e terapias especializadas (psicoterapia). O trabalho dessas equipes também deve priorizar a atenção aos grupos de risco (crianças, gestantes, idosos, hipertensos e diabéticos) além daqueles usuários cujo processo de adoecimento exige cuidados diferenciados daqueles dispensados na atenção básica. Na prática isto significa a atuação de uma equipe multidisciplinar, onde cada profissional vai atuar inserido em sua linha de conhecimento, em prol do paciente.
O CEMAR visitado atende esses requisitos por albergar uma série de especialidades médicas e das outras áreas de saúde. Gostaria de destacar, baseado nas informações prévias, duas vertentes. A priori, três aspectos que considerei positivos em relação ao cuidado com os pacientes, relatados pela docente da disciplina, Dra. Ana Débora: (1) a interação médico infectologista X psicólogo no programa DST/AIDS, onde o teste de HIV é realizado rapidamente, gratuito e não precisa marcar; (2) o Programa Mãe Coruja e o (3) Hospital Dia/ Centro cirúrgico. Por outro lado, obtive várias impressões negativas a respeito de outros pontos. Primeiramente, houve um déficit importante no acolhimento a nós estudantes de medicina. Mesmo com a visita previamente agendada, apenas a professora Ana Débora elucidava-nos, de modo preliminar, sobre a estrutura físico-organizacional do CEMAR, sem nenhum funcionário da unidade disponível para apresentar a unidade aos alunos; inclusive, pelo que constatei, por um considerável período de tempo, não havia ninguém na recepção para nos orientar, bem como para fornecer informações precisas aos pacientes. Outro aspecto negativo foi a estrutura física da unidade. Trata-se de um prédio readaptado do antigo INAMPS, com espaço considerável – dado o perfil de atendimento pelo qual é encarregado o CEMAR – não obstante, com precária sinalização, isto é, mesmo havendo placas direcionando os locais dos consultórios das referidas especialidades médicas, adentrar aos corredores da unidade parecia ingressar numa espécie de labirinto, aonde era factível “perder-se” na mesma. A única lógica que constatei em termos de coerência na acessibilidade foi uma rampa de acesso diferenciada para os portadores de hanseníase e tuberculose, a fim de atenuar o risco de contaminação. Outro item que merece ser ressaltado é a sensação de quase um total descaso em relação ao serviço de fisioterapia. Patrícia, a responsável pelo setor, pareceu-me uma profissional séria e comprometida com o funcionamento adequado do mesmo, relatando que este atravessa uma fase de readaptação. Na verdade, para mim, ela fez um desabafo diante da escassez de fisioterapeutas especialistas (só havia dois neurológicos) e de outros profissionais para acompanhamento interdisciplinar (terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, entre outros) frente à crescente demanda de pacientes que para lá acorrem. Acrescenta-se a este fato o não funcionamento da piscina, desde que foi inaugurada há 10 anos. Assim, uma autêntica reabilitação funcional parece mais uma utopia. Do mesmo modo, segundo o Ministério da Saúde, os atendimentos no nível de atenção de média complexidade devem ser programados e encaminhados das unidades da atenção básica e da própria rede especializada, através do agendamento via internet, no Sistema de Regulação, com apresentação do cartão SUS. Esse ir e vir do usuário na rede de saúde exige que o primeiro encaminhamento seja feito na unidade da atenção básica, após avaliação do profissional de saúde habilitado para este procedimento de saúde. Logo, cada uma das unidades da atenção média tem uma missão específica e deve garantir o retorno do usuário à unidade da atenção básica, a fim de possibilitar a continuidade do tratamento.
De fato, segundo Dora, gerente do Serviço de Cardiologia do CEMAR, os pacientes vêm agendados das UBS e dos municípios. Exames como o ECG é agendado via “porta aberta”, enquanto o Mapa e o Holter, via regulação, por exemplo. As consultas são realizadas das 7h às 19h (em geral até às 17h) com cardiologistas de grande preparo. Contudo, percebi, pelas palavras da Sra. Dora, que a prestação de serviços de saúde pelo CEMAR regrediu frente ao notório incremento de pacientes. Tive a impressão que, há pouco tempo, a unidade conseguia atender melhor esse considerável contingente. Vem a corroborar tal assertiva a existência hoje de apenas 10 vagas semanais para realização do ecocardiograma, incluindo pacientes cardíacos, transplantados, gestantes e graves, além de uma única sala de reanimação cardíaca. Além disso, há falhas importantes e já evidenciadas no sistema operacional – referência (o especialista analisa o relatório do generalista sobre o paciente) e contra-referência (o especialista reenvia o paciente à UBS) –, contrariando o que fora preconizado previamente pelo Ministério da Saúde. Vários pacientes vêm ao CEMAR sem saber o porquê (pensam que é para exames, onde, na verdade, é para consulta.). Alguns que chegam trazem exames repetidos e/ou desnecessários, enquanto outros são perfis de atenção básica, não de média complexidade. Também foram relatados desacertos de comunicação com o SAMU em situações emergenciais que porventura ocorrem. Logo, diante do exposto, a experiência da visita ao CEMAR foi bastante satisfatória e única, pois nunca havia vivenciado na prática uma unidade de atenção em média complexidade, somente nos níveis de baixa e alta (este em unidade de terapia intensiva). Percebi o quanto é imperiosa a perfeita conexão entre ela e a atenção básica, visto que, com qualquer entrave nessa sintonia, o maior prejudicado é, sem dúvida, o paciente. Além disso, do mesmo modo que aconteceu na visita anterior à UBS, intuí um enorme esforço por parte dos profissionais entrevistados de proporcionar o melhor aos pacientes diante do descaso dos Poderes Públicos, atrelado também a uma burocracia imensa que rege várias instituições públicas da sociedade brasileira e que impactam no gerenciamento adequado da máquina estatal. A não reversão desse quadro pode implicar no descaso ainda maior em relação ao SUS, quiçá no seu colapso. REFERÊNCIAS: http://www.portalvr.com/sms/index.php/component/content/article/12-interno/19-rede-de-media-complexidade http://robertolazaro.net/atencao-de-media-complexidade-a-saude/ http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232010000700007&script=sci_arttext
YVES GLÁUBER SILVA DOS SANTOS Visita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju A primeira impressão que eu tive do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju foi de surpresa quanto à capacidade física do prédio. Eu esperava inicialmente um lugar menor, não a estrutura às vezes labiríntica encontrada. A segunda surpresa foi descobrir um lugar que reúne tal diversidade de especialidades sem pertencer à alta complexidade do sistema de saúde, como em um hospital. O CEMAR constitui um exemplo da média complexidade do sistema de saúde. Assim na rede de assistência elaborada pelo SUS, ocupa um lugar, quanto às suas capacidades e funções, intermediário entre o hospital e a Unidade Básica de Saúde. O CEMAR oferece consulta com várias especialidades médicas, cada uma com um setor próprio em que os médicos especialistas trabalham em conjunto com enfermeiras, fisioterapeutas e etc. Conta com uma área dedicada à fisioterapia e reabilitação de pacientes com redução da capacidade física ou intelectual decorrentes de diferentes condições clínicas. E realiza procedimentos pequeno porte como a retirada de nervus, os de maior porte sendo delegados à alta complexidade. De grande relevância são os programas desenvolvidos pelo CEMAR para problemas específicos da saúde dos habitantes de Aracaju. Dois podem ser destacados. Uma é a iniciativa voltada para o diagnóstico e atendimento aos pacientes portadores de hanseníase. E o CEMAR também ocupa o lugar de referência estadual na prestação de cuidados aos pacientes soro positivo. Foram resgatados muitos conceitos da visita anterior à Unidade Básica de Saúde. Uma das profissionais do CEMAR, ao relatar as dificuldades no funcionamento do sistema mencionou fatores como falhas na atenção básica. Erros na triagem inicial dos pacientes causa sobrecarga do atendimento no CEMAR e, como consequência,os pacientes que realmente necessitam ser enviados ao CEMAR tem seu atendimento comprometido. Quando o paciente é diagnosticado e retorna aos cuidados da Unidade Básica em Saúde da sua região para acompanhamento, o profissional da Unidade termina reencaminhando o paciente por problemas capazes de serem resolvidos na própria Unidade, seja por inadvertência ou relutância em tratar esses pacientes. A falha na base do sistema soma-se ao comportamento dos seus usuários. Um grande número de pacientes tenta burlar a sequencia estabelecida de atendimento na baixa complexidade e só depois na média complexidade. Procuram diretamente o CEMAR, ou então retornam diretamente ao CEMAR, ao invés de retornar ao médico do seu posto de saúde. A visita ao CEMAR possibilitou entender em parte as capacidades que a média complexidade possui e suas funções em meio ao contexto da rede assistencial como um todo. E visualizar suas limitações e principais problemas.
Nícolas Nascimento Santos visita ao Cemar/Siqueira campos no dia 30/01/2014.
A visita foi bem interessante, assim como na UBS. Foi a primeira vez que fui ao Cemar, não tinha ideia de que era tão grande. Como ficamos mais limitados ao Hospital universitário, eu só conhecia a dinâmica de encaminhamento para os especialistas do próprio HU. Pelo que vi, o Cemar tem praticamente todos os especialistas, exames complementares e outras equipes especiais. Algumas coisas me chamaram a atenção: os serviços de reabilitação da fisioterapia em pacientes com sequelas de politraumas ou AVEs; o serviço de atendimento especializado aos portadores HIV/AIDS que é porta aberta para o diagnóstico, serviço de referência para a distribuição dos medicamentos e o suporte especial, tanto médico quanto de outros profissionais (psicólogos, odontólogos, assistente social); o serviço especializado para tuberculose e hanseníase em caso de pacientes que precisaram de uma atenção maior devido a complicações; o serviço de curativos que também é porta aberta para os pacientes diabéticos, já que estes não podem esperar por tanto tempo. Eu gostaria de conhecer melhor a dinâmica de encaminhamento entre as USFs e o Cemar. Apesar do tempo curto, foi, novamente, uma experiência enriquecedora em nossa formação para a que pudéssemos conhecer esse importante componente da atenção secundária à saúde no nosso estado.
Marília Prudente Menezes Relatório referente à visita ao Cemar no Siqueira Campos, dia 30/01/2014. A nossa segunda visita, dessa vez no Cemar, me surpreendeu bastante. Não conhecia o serviço e me impressionei com o tamanho e com a estrutura do local. Foi interessante saber da existência de um serviço que disponibiliza especialistas para o atendimento da população, bem como permite a realização de vários exames. Esse serviço realmente é bastante necessário, principalmente por abranger as principais doenças crônicas que acometem a população, que são a hipertensão e diabetes. Foi importante saber também do serviço prestado para usuários soro positivos e dos desafios encontrados pelos profissionais desse setor, principalmente no tocante à conscientização da real função do serviço. Também achei interessante o serviço de tratamento de feridas, pois passei um tempo no HUSE e pude perceber um enorme contingente de pacientes que chegam lá já para a amputação do membro devido à diabetes. Acho que esse serviço pode não estar sendo divulgado como deveria e, se ele for expandido e conseguir abranger uma maior parte da população, pode contribuir muito com a redução do número de pacientes do HUSE com pé diabético, contribuindo assim com a redução do fluxo para um hospital de grande complexidade, além de evitar seqüelas tão drásticas nesses usuários. A área destinada à fisioterapia também me surpreendeu, não pensei que eles contavam com um espaço daquele tamanho e dotado de tantos equipamentos. No entanto, acho que o espaço ainda poderia ser melhor aproveitado, pois o número de pacientes que necessitam de um trabalho de fisioterapia é enorme, mas grande parte deles ainda sofre com a falta de acesso. Por fim, com essa visita eu pude perceber que a rede proposta para o funcionamento do SUS realmente segue uma lógica visando o melhor atendimento à população. No entanto, para mim ainda é necessária uma melhor articulação dessa rede, de modo que os seus pontos de atenção atuem de maneira integrada e resolutiva (exemplo: equipe de saúde da família da unidade básica nota aparecimento de uma ferida em um paciente diabético > explica a necessidade de tratamento da mesma e como fazer para ter acesso ao serviço fornecido pelo CEMAR > auxiliando a reduzir a evolução de uma doença crônica controlável e, assim, o número de pacientes com seqüelas graves no hospital de grande porte). Com uma melhor integração dessa rede já existente, de modo que os seus pontos de atenção atuem de maneira realmente articulada, a população se beneficiará cada vez mais dos serviços oferecidos e receberá um atendimento qualificado e que garanta de fato a continuidade do cuidado.
Olívia Regina Lins Leal Teles Visita ao CEMAR em 30 de janeiro de 2014 O CEMAR se mostrou um lugar bastante interessante. Não sabia que ele funcionava como um centro em que várias especialidades se concentram e que, para ele, são mandados os casos que precisam de mais atenção ou que requerem um especialista. Além de contar com laboratório e ginásio, no CEMAR também são realizados exames de rotina. Devo dizer que o que mais me surpreendeu foi como esta instituição é especializada no tratamento da AIDS. Além de ser responsável pela distribuição dos medicamentos, ela conta com psicólogos e teste rápido para detecção do vírus à disposição de qualquer um. Basta entrar lá e solicitar. A coordenadora explicou-nos o funcionamento básico da unidade e reclamou que o atendimento e estoque de medicação para AIDS é bastante centralizado e que isso dificulta o acesso da população, assim como o próprio setor fica sobrecarregado. Outro fato que chamou atenção foi o controle em relação aos pacientes portadores de tuberculose e hanseníase mais complicadas. Para evitar o contágio, a sala de espera é separada e bem ventilada. Além de apresentarem tanto um corredor de acesso quanto uma saída em separado. Isso mostrou o quanto o CEMAR é um serviço especializado e voltado para o atendimento e conforto da população. Acredito que conhecemos pouco do CEMAR, porém mesmo sendo rápida, a visita foi bastante proveitosa. Além de mais um contato com o SUS, foi-nos propiciado também um contato com a atenção secundária.
Assim como a visita à unidade de saúde, a visita ao CEMAR foi tão interessante quanto proveitosa. Afinal, o CEMAR trata-se de um centro de saúde especializado em diversas áreas e uma grande referência dentro do sistema de saúde pública do estado. Durante a visita, podemos entender melhor sobre seu funcionamento, suas dificuldades e a dinâmica do atendimento e do acolhimento dos pacientes dentro do centro.
Para mim, na verdade, a aula serviu mais como um aprofundamento ao que já sabia do centro. Como experiência particular, acompanho já há alguns meses o setor de Endocrinologia do CEMAR nos ambulatórios específicos para pacientes portadores de Diabetes do tipo I (serviço referência no estado, que acolhe pacientes de todos os lugares de Sergipe e que alberga um grande número de atividades médicas e nutricionais em prol de uma melhor qualidade de vida para estes pacientes) e também acompanho há alguns meses o serviço de perícia médica (setor que se presta à autorização de procedimentos cirúrgicos cobertos pelo SUS em diversos hospitais públicos da cidade). Desta forma, já entendia um pouco sobre como funciona o atendimento, sobre quais são os setores de maior referência da unidade e sobre os procedimentos prestados no local.
Mesmo assim, o CEMAR é muito grande e com a visita tive a oportunidade de conhecer outros setores os quais não conhecia, sobretudo o setor que cuida das Doenças sexualmente transmissíveis (principalmente a AIDS), onde nos foi melhor apresentadas as problemáticas e as dificuldades do setor, sendo o próprio estigma social da doença destacado pela atendente, e toda a parte destinada a reabilitação física de pacientes. Uma área que me pareceu muito organizada e muito bem equipada - não posso falar sobre como fazem o atendimento no local durante as atividades, pois estava vazia durante a visita.
Gostaria de compartilhar também minha experiência em visitar o CEMAR.
Foi interessante aprender sobre mais um ponto estratégico na prestação de serviços de saúde à população em nossa cidade. Desta vez pudemos sair da primeira porta ou a "porta de entrada" da população SUS-dependente - a UBS - e nos dirigimos a um setor mais especializado, onde aqueles cuja situação de saúde necessitam de uma avaliação mais refinada em determinada área médica são atendidos segundo o problema inicialmente identificado na consulta no posto de sua própria localidade de saúde.
A ideia é muito simples e objetiva, e isso me instiga sobre o sistema único de saúde: a pessoa adoece e procura seu posto de saúde. A depender de sua condição e patologia ela é encaminhada ao centro de referência (CEMAR) sendo ali tratada. Uma vez instituído o tratamento especializado o indivíduo retorna a seu posto para prosseguir com o acompanhamento médico.
Infelizmente percebemos que esse "subir e descer" na escada do acompanhamento médico (quanto mais alto o degrau, mais especializado é o serviço) porque passa o cidadão é infinito. Isto é, a pessoa procura atendimento e encaminhada ao CEMAR, mas retorna à UBS para remarcação da consulta, daí é enviada mais uma vez ao CEMAR, e depois à UBS e este ciclo vicioso parece não se encerrar em alguns casos.
O indivíduo sobe e desce o mesmo degrau ao invés de subir uma vez, solucionar os seus problemas, descer os degraus e retornar às suas atividades. Digo que este processo acontece de forma infeliz porque o paciente, na minha visão, muitas vezes é colocado nesta mesa como num "ping-pong", pulando de serviço em serviço sem mesmo saber o porquê do que faz.
De qualquer sorte, o serviço prestado no CEMAR é de extrema importância para toda a população, e acredito que todos nós pudemos sair da visita conhecendo um pouco mais a lógica de atendimento do SUS.
Daniele Cristine dos Reis Visita ao Centro de Especialidades Médicas no dia 31 de janeiro de 2014 Foi realizada uma visita ao Cemar (Centro de Especialidades Médicas), localizada no Bairro Siqueira Campos, com a turma A1, sob orientação da professora Ana Débora, proporcionada pela disciplina Saúde Coletiva III. Diferente do que já ouvi falar, percebi que o Cemar foi muito além do que imaginei, ou seja essa visita me deu uma visão melhor quanto as críticas relatadas pelos usuários quanto ao atendimento, oferta e procura de atendimento, ou seja pensei de ser pior do que o que vi. Ao entrar percebemos a dimensão e complexidade do prédio naquele recinto, um lugar amplo, arejado, organizado, bem distribuído, em que cada setor possui seus respectivos funcionários. Diante do que foi abordado pelos enfermeiros, foi apresentado as diversas especialidades que o Cemar possui, bem como suas dificuldades e necessidades para que a mesma esteja dentro dos padrões desejado pela população, ou seja sem problemas quanto ao marcações e demora no atendimento. Dentre as especialidades possui, cardiologista, otorrino, pediatra, enfermeiro, fisioterapeuta, odontólogo, assistente social entre outros, apesar que existe uma batalha grande para corrigir e consertar as falhas existentes, mais o bem estar são metas que se almeja para os pacientes. Vale ressaltar que diante do perfil que o Cemar possui ainda existe detalhes a serem alterados e modificados, que deverá levar tempo. O setor que me surpreendeu foi setor de fisioterapia, local amplo, arejado e pelo que vi, proporciona as pacientes meios de uma boa reabilitação. A meta final de qualquer programa de reabilitação ou terapia física é a aquisição de movimento livres de sintomas dolorosos, sendo que todos os procedimentos são antes analisados pelo ortopedista e feito o controle para saber o condicionamento físico pelo especialista. Após a avaliação do paciente e identificação dos problemas são desenvolvia meta final de qualquer programa de reabilitação ou terapia física é a aquisição de movimento livres de sintomas dolorosos. Após a avaliação do paciente e identificação dos problemas são desenvolvidas as metas de tratamento. Os efeitos positivos da terapia incluem a prevenção assim como desenvolvimento, melhora e restauração da normalidade de força muscular, amplitude de movimentos, mobilidade e flexibilidade, relaxamento e melhor capacidade respiratória. Não sei, mais pelo que vi só está faltando uma piscina para ficar ainda melhor. Aparelhos novos, atualizados, apesar de ser público, ou seja dá para se perceber o zelo. Por fim, gostei de conhecer o Cemar, pois só assim deu para vê o que cada cidadão possui como direito dentro do âmbito público, não falarei quanto as marcações pois essa problemática, está acontecendo em vários setores desde privado até ao público. A situação do Cemar é questão de paciência em quere ser atendido. Nada de novidade para o SUS.
Relatório sobre a visita ao Cemar, localizado no Bairro Siqueira Campos, no dia 31 de Janeiro.
O Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) é responsável por atender a média complexidade do Estado de Sergipe. Diferentemente da Unidade Básica de Saúde (UBS) que o serviço é porta aberta, para ter acesso ao Cemar os pacientes precisam ser encaminhados. Isso é um ponto positivo, pois sabemos que os serviços de saúde público do país estão superlotados, e se assim não fosse, sobrecarregaríamos ainda mais uma unidade de média complexidade quando o problema poderia ser resolvido na atenção básica, além de atrasar o atendimento de quem realmente precisa.
Três serviços que me chamaram bastante atenção foram o Programa DST/AIDS, o Ambulatório de Feridas e o Serviço de Fisioterapia. Esse primeiro serviço difere dos restantes por ser porta aberta e permite que qualquer pessoa faça os testes para HIV, sífilis e hepatite B e C, gratuitamente e o resultado é mantido em sigilo. Assim, facilita o diagnóstico precoce, e consequentemente diminui a transmissão. Além disso, oferece uma assistência multiprofissional para pacientes vivendo com HIV ou AIDS (demanda espontânea ou referenciada) e pessoas com sinais e sintomas de DST (referenciadas pela UBS), proporcionando assim uma melhora na qualidade de vida desse pacientes. O segundo serviço oferta atendimento especializado no tratamento de lesões e feridas crônicas, como as úlceras da perna e o pé diabético. O que é bastante importante, pois os casos graves de diabetes pode levar a amputação. O serviço de fisioterapia conta com um espaço amplo e com muitos equipamentos para a reabilitação de pacientes graves, o que é de extrema necessidade para melhorar o dia-a-dia desses pacientes.
Ao conversar com a Coordenadora do Setor Pediátrico podemos conhecer como é o processo de marcação da consulta. Cada especialidade tem seu dia para marcar a consulta, a agenda só é aberta para até 15 dias e as vagas são limitadas, desse modo é necessário chegar muito cedo para conseguir marcar. Esse é um ponto negativo, pois percebemos que a demanda é tão grande e assim nem todos que necessitam de atendimento irão receber, o que vai de encontra à Constituição Federal que diz que saúde é dever do Estado. Notamos que apesar de ter várias especialidades, ainda não tem a quantidade necessária de profissionais. Durante a conversa um ponto positivo que me chamou atenção foi o fato do paciente receber mensagem no celular lembrando-o da consulta, assim diminui as faltas e, consequentemente, consegue abranger um maior número de pacientes. Outro ponto interessante foi saber que o Cemar atende pessoas de todo o estado Sergipe e para isso é necessário que os prefeitos de cada município repassem uma determinada verba, no entanto há uma quantidade de vagas para cada município, visto o problema da grande demanda.
A visita ao Cemar me surpreendeu em alguns pontos, pois pude conhecer que o Estado oferece vários serviços especializados. Apesar de ter problema com a grande demanda, os coordenadores não estão acomodados e sim preocupados em organizar da melhor forma. No entanto, é perceptível que para suprir a grande demanda e assim todos ter acesso à saúde, é necessário uma quantidade maior de profissionais. Além disso, me surpreendeu positivamente há existência de programas para populações-alvo com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. E em relação à estrutura física, tem uma arquitetura apropriada, sendo um espaço amplo, arejado e bem dividido, cada área com sua recepção.
Nossa visita no CEMAR no dia 31/02 foi bastante interessante, foi uma oportunidade de conhecer a estrutura e os serviços prestados, uma vez que ainda não conhecia. O Centro de Especialidades Médicas de Aracaju realiza atendimento sequenciado de assistência de saúde, ou seja, os pacientes chegam através de encaminhamento feito pelas unidades básicas de saúde, respeitando assim a organização da assistência através da articulação entre a atenção básica, média e alta complexidade (No caso do CEMAR a básica/média complexidade). Outro fato interessante é que outros municípios de Sergipe tem uma cota de atendimento no CEMAR, ou seja, este centro atende pacientes de todo o estado. Foi possível perceber a boa e ampla estrutura física que este possui, os pacientes são atendidos por uma excelente equipe médica, o que me deixou bastante satisfeita e feliz de perceber que o mais humilde paciente, aquele procedente dos lugares mais distantes de Sergipe tem a mesma oportunidade de atendimento com especialistas, que os pacientes da rede privada. Além disso no CEMAR é realizado exames, reabilitação por fisioterapeutas em amplo espaço o que proporciona conforto para os pacientes, a enfermeira que nos recebeu nos contou que não é possível atender toda demanda de pacientes para a fisioterapia, e estes são atendidos em outros serviços, outra novidade foi a mudança no sistema de marcação de consulta online, agora é possível ficar em uma lista de espera online, evitando priorizar um ou outro paciente. Os problemas existem mas, ao meu ver tem muito mais pontos positivos que negativos, fiquei verdadeiramente entusiasmada com o serviço.
Dando continuidade às visitas aos serviços do SUS, no dia 30 de janeiro fomos ao CEMAR, que é o centro de referência de Aracaju. Na verdade, não sabia ao certo o que realmente fosse um centro de referência, quais serviços prestava, de onde viriam seus usuários (aprendi que eles já vêm de outros serviços do SUS). Na verdade, achei muito organizado, apesar de todos os problemas, mas esperava ser menos organizado, porque esta é a imagem que normalmente temos do SUS, pelo menos esta era minha impressão. Sendo um serviço deespecialidades, o CEMAR sofre com a grande demanda, diria que esse é um dos principais problemas do SUS. Aparenta ter uma boa estrutura física. Mas uma imagem, em especial, chamou-me atenção, a da piscina com água empoçada, servindo como possível criadouro da dengue, isso num serviço de saúde. A piscina é a imagem da falta de gestão no SUS (e por alusão, na administração pública).
A nossa segunda visita foi realizada no Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR). Muito proveitosa e engrandecedora, pois particularmente não tinha noção de seu funcionamento, nem mesmo de sua localização física aqui em Aracaju. Estes centros, de média complexidade, reúnem uma gama de especialidades da medicina para atender, de modo mais especifico, as demandas dos usuários do SUS. O usuário para requerer uma consulta com um especialista, no CEMAR, precisa de um encaminhamento do médico da Unidade Básica de Saúde (UBS). Um dos problemas, com relação a essa articulação do CEMAR com as UBS, e que alguns médicos da unidade básica não justificam o encaminhamento para que o médico especialista possa direcionar a consulta e otimizar o tempo. Além disso, a falta de um prontuário único dificulta no conhecimento dos antecedentes do paciente. Um prontuário online resolveria uma boa parte desse problema. Outro ponto, também, é a continuidade, na UBS, do tratamento prescrito pelo especialista. Fiquei estarrecido com a estrutura física do local. Salas, recepções, área de fisioterapia, fonoaudiologia eram locais amplos, iluminados e ventilados. Apesar dessa magnitude da instalação, a orientação e sinalização para acesso a esses locais eram precárias e muitas vezes faltava. O CEMAR é referência no tratamento da hanseníase e tuberculose, coisa que não fazia ideia, o que é um ponto positivo. Em suma, me surpreendi em saber que no SUS existe um local onde seu usuário possa ter acesso as diversas especialidades medicas, possa ter acesso a uma atenção secundária que apesar das dificuldades e dos problemas a segurança de requerer um especialista é garantida.
O CEMAR é o Centro de Especializações Médicas de Aracaju. Existem dois, um no bairro Augusto Franco e outro no Siqueira Campos. O CEMAR é um atendimento do SUS para toda a população sergipana que oferece consultas especializadas, exames, conta com atividades de prevenção e, além disso, realiza pequenos procedimentos cirúrgicos. O serviço é referenciado, ou seja, são disponibilizados para as pessoas que passaram antes pela rede de atenção primária. Assim a pessoa é encaminhada para o Centro pelo próprio médico da Unidade Básica de Saúde caso ele perceba a necessidade de um especialista. Na própria UBS, via Central de Regulação, o paciente marca sua consulta e já sai sabendo o dia, a hora e o profissional que irá atender. Assim é muito bom, pois equilibra o número de consultas no Centro e quem será de primeira vez ou de retorno. Além dos serviços referenciados, há também serviços portas abertas, em que o paciente não precisa passar antes por uma UBS. São exemplos os serviços de tuberculose e hanseníase, nos quais muitas vezes os pacientes tem vergonha de irem antes à UBS, podendo então ir diretamente ao CEMAR. São ofertados outros serviços como :endocrinologia, odontologia, neurologia, cardiologia, dermatologia, gastrologia, pediatria, ginecologia, fisioterapia, entre vários outros serviços. Alguns só tem no a CEMAR Augusto Franco, como oftalmologia, neonatologia, acupuntura e homeopatia, estes dois últimos ainda com pouca procura. Adultos e crianças são tratados por uma rede multidisciplinar de profissionais (médico, enfermeiro, assistente social, psicólogo, nutricionista). Há um grupo de educação para as pessoas com Diabetes tipo I e o Programa do Glicosídeo, no qual o paciente recebe o aparelho e fitas para realizar o exame em casa. Isso serve para que os profissionais percebam se o paciente está ou não levando a sério o tratamento e caso não estiver, procurar saber o por quê e tentar acompanha-lo de maneira mais próxima. Além do controle da glicemia, há os cuidados com o pé diabético no ambulatório de feridas, cuidados de úlceras, colesterol, etc. O serviço de cardiologia oferece aos pacientes exames (ECG, mapa,etc) e acompanhamento. Gestantes de alto risco tem atendimento direto, não necessitando passar antes na UBS. Há uma sala de urgência para acolher o paciente que veio a passar mal e, a depender do caso, pode ser estabilizado no próprio CEMAR. Além disso, existem grupos para as pessoas que querem parar de fumar, é um serviço porta aberta de reuniões em grupo e que acompanha o paciente desde o início. O serviço especializado em HIV acompanha o paciente soro positivo e também realiza os exames através da coleta de sangue. É um serviço encaminhado pela UBS ou por demanda espontânea, assim como para outras doenças sexualmente transmissíveis. Há uma farmácia exclusiva para os pacientes com alguma doença contagiosa, a qual é boa para o paciente manter sua privacidade. Além disso, estes pacientes recebem acompanhamento multidisciplinar e apoio psicológico.
Também me chamou atenção o serviço de reabilitação física e motora (Serfismo), o qual tem um espaço amplo com diversos aparelhos para o tratamento de pessoas que sofreram algum tipo de derrame ou estão com alguma deficiência física por traumas e acidentes. O trabalho também é multidisciplinar e acompanha o paciente até o fim do tratamento. Apesar de todos essas qualidades físicas o serfismo apresenta sua piscina para fisioterapia desativada e com acúmulo de água e limo, sendo um criadouro para mosquitos Aedes Aegypti, vetor da dengue. Esse quesito deficiente precisa ser reparado, pois muitos usuários não têm o serviço que lhes seria muito útil.
Enfim, a visita serviu para mostrar que os serviços ofertados pelo SUS para atenção secundária também são amplos, bem estruturados e conseguem atender a grande demanda da população. Há o importante intercâmbio entre cada especialização mostrando que o trabalho é fundamentalmente multidisciplinar e que o acompanhamento é feito de forma séria, muitas vezes indo a assistente social na casa do paciente verificar se o tratamento também está sendo seguido em casa.
Referências: 1. http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=116050 Acessado em 09/02/14 às 10h20; 2. http://www.aracaju.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=10250 Acessado em 09/02/14 às 10h20; 3. http://www.saude.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=1391 Acessado em 09/02/14 às 10h20;
A visita ao CEMAR foi muito proveitosa, pois nos apresentou o local que concentra diversas especialidades médicas, e para onde a maioria dos pacientes da atenção básica são encaminhados em casos onde há necessidade de maior cuidado. Entendo como uma continuação do cuidado integral que o Sistema Único de Saúde propõe na sua regulametação. Pudemos entender que a maioria dos setores do CEMAR só são acessados por encaminhamento, mas que alguns deles são denominados como “porta aberta”: isso porque qualquer pessoa pode ser atendida em qualquer momento. Esse tipo de serviço “aberto” é de extrema importância, pois existem alguns atendimentos que devem ser oferecidos com uma maior agilidade pelo caráter urgente que eles apresentam. Posso exemplificar com os setores de doenças infecciosas e o de tratamento de feridas, entre outros. Nesse local foi possível perceber a existência do centro de referência em AIDS, onde se pode realizar testes rápidos para detecção de HIV e onde é feita a retirada das medicações para controle viral, sendo um serviço “porta aberta”. Por um lado, isso é muito positivo para a sociedade, pois possibilita a detecção e tratamento dos soro-positivos sem custos para eles. Por outro lado, acaba sendo uma válvula de escape para alguns que praticam sexo sem segurança, e aparecem por lá para testar se foi infectado ou não, se tornando uma prática rotineira (mas não segura). Já a disponibilização dos medicamentos para os soro-positivos somente neste local acaba centralizando e dificultando a aquisição pelos usuários que residem em interiores do estado, não deixando de lembrar que nos foi elucidado que muitos preferem assim pelo preconceito que sofreriam se os seus conterrâneos soubessem que são portadores do HIV. Entendo que o governo poderia criar filiais de distribuição em cidades-polo para aqueles que desejam ou possuem a dificuldade de se locomover até a capital. Sabendo de tudo isso, e ouvindo relatos de usuários do CEMAR, pude refletir sobre a atual situação da saúde e criar um senso crítico sobre a regulação de atendimentos especializados no nosso estado. Muitos fatores devem ser repensados pela gestão atual e pelas futuras, como a agilidade na marcação de consultas e exames, na capacitação dos profissionais, entre outros fatores indispensáveis para o bom funcionamento da saúde pública.
No dia 30/01/2014 fizemos a visita ao CEMAR (Centro de Especialidades Médicas de Aracaju), no bairro Siqueira Campos. Antes da visita eu particularmente não tinha conhecimento dessa estrutura especializada, com mais de 15 especialidades, que obviamente é necessária e essencial para a população usuária do SUS. O centro de reabilitação e fisioterapia chamou a minha atenção porque apesar de ser simples mostra a extensão da preocupação e da abrangência desse serviço que não está só limitado às consultas com especialistas. Outra área que me deixou com a mesma impressão foi o setor de acolhimento do programa DST/Aids que além de contar com psicólogos, nutricionistas, infectologistas, pneumologistas para o tratamento específico desses pacientes, também é "porta aberta" realizando teste rápido para AIDS e aconselhamento com todos que desejarem, usuários do SUS ou não. Também gostei da área destinada exclusivamente para crianças e adolescentes com os especialistas mais necessitados para a faixa etária. A unidade conta ainda com um bloco hospitalar com leitos e instalações para pequenos procedimentos, evitando assim a ida do paciente ao hospital destinado à alta complexidade. O CEMAR atende a população de Aracaju e do interior e mesmo assim parece ter um bom funcionamento. Fomos informados sobre o processo de marcação, onde os pacientes são encaminhados pelos médicos das unidades básicas de saúde de acordo com a necessidade. O paciente realiza a marcação da sua consulta no próprio posto de saúde em que foi inicialmente atendido e depois de marcar, ele recebe um documento que confirma o dia, hora e o profissional que o atenderá. Isso ajuda a inclusive equilibrar o número de consultas para cada profissional e identificar se o paciente é de primeira vez ou de retorno. A visita foi muito proveitosa e cheia de informações das quais eu desconhecia. Gostei da oportunidade.
Visita ao CEMAR No período precedente às visitas às Unidades Básicas de Saúde, inclusive até mesmo após a primeira visita, a ideia primária era a de que as unidades às quais teríamos acesso eram encarregadas, além do pressuposto atendimento básico à população, de um serviço apenas generalista no que diz respeito às necessidades públicas de saúde. Em outras palavras, minha ideia particular a respeito das Unidades Básicas de Saúde estava atrelada apenas ao atendimento clínico geral do paciente, associado ao acompanhamento da enfermagem e da assistência social, mas sem envolver algo de caráter mais especializado. Após a segunda visita, realizada no CEMAR, essa concepção foi abolida justamente pelo fato de este ser um centro de atendimento à população que trabalha com serviços de especialidades, como endocrinologia e cardiologia. De fato, essa visita foi surpreendente por mostrar uma unidade de saúde com uma estrutura muito mais complexa e encarregada de gerir uma variedade maior de serviços, assim como de suprir as necessidades de uma maior quantidade de pacientes. Os setores das especialidades estão dispostos de modo organizado, a exemplo do o setor da pediatria. Além disso, bastante peculiar é a existência de um corredor isolado destinado ao acesso de pacientes portadores de hanseníase, justamente para evitar a contaminação de outros. Ainda assim, são perceptíveis algumas falhas quanto aos setores burocrático e de atendimento. Muitas vezes os pacientes não são esclarecidos de como devem proceder, e por vezes têm dificuldades, como, por exemplo: em ter acesso ao serviço de especialidade de que necessitam; em marcar uma consulta; em ter sua ficha e prontuário cadastrados no sistema de modo adequado; em ser avisados quanto a consultas marcadas e pendências; em contar com serviços de emergência (mesmo estando nas dependências do CEMAR, se faz necessário contatar o SAMU para que o paciente seja devidamente atendido); entre outros. Se o acesso ao atendimento clínico geral já se faz restrito e apresenta suas falhas, as dificuldades de suprir as necessidades de atendimento especializado e direcionado são ainda maiores, dada a maior complexidade em gerir tal serviço, além da maior demanda. Apesar desses problemas, no geral, esse tipo de centro de atendimento desempenha um papel fundamental para a saúde pública, principalmente quando nos referimos às carências da população quanto aos setores das especialidades na saúde, muitos dos quais têm se configurado essencialmente como privados e praticamente exclusivos de quem pode pagar por eles (cardiologia, endocrinologia e pediatria, por exemplo).
THIAGO PILOTO DE ANDRADE Em nossa segunda visita, dessa vez, ao CEMAR, tive a oportunidade de conhecer um pouco mais como funciona a saúde pública do Brasil no tocante a especialidades médicas. Nunca estive lá antes, e durante a visita pude perceber a amplitude em assistência à saúde que o local possui. O CEMAR é referência no tratamento em algumas doenças específicas como tuberculose e hanseníase, e tem o setor de tratamento contra DSTs, em que muitos pacientes, não só de Aracaju mas de todo o estado são tratados, além de muitas outras especialidades. É de grande valor que na saúde pública se tenha centros que sejam de referência, pois mostra que as coisas funcionam com êxito e a população pode ser bem atendida em suas necessidades médicas. Ao conversarmos com uma das funcionárias nos inteiramos de algumas informações sobre o funcionamento do órgão e também de algumas dificuldades. Ela pôde nos falar um pouco como funciona a relação entre médicos generalistas, pacientes e especialistas que trabalham no local, no que diz respeito à transferência e contratransferência. Relatou que o trabalho dos especialistas fica comprometido, às vezes, por não receber uma referência adequada de seus pacientes, pois alguns lá chegam sem uma boa causa aparente para ser encaminhado às especialidades. Os pacientes, também, não são informados quanto a uma coisa simples que é levar os exames necessários aos especialistas, para serem avaliados. Dessa forma, mais uma vez se volta para a questão da importância em transmitir as informações de forma correta tanto para quem é paciente como para os profissionais, por que sendo assim, custos, tempo e esforços seriam poupados.
Lycianne Gabriela dos Santos Oliveira A visita ao CEMAR Siqueira Campos ocorreu no dia 31 de janeiro de 2014. Foi uma experiência surpreendente, basta dizer que apesar de morar na mesma rua do CEMAR nunca tinha entrado no local! E por isso mesmo não tinha ideia de como funcionava o atendimento ali. O CEMAR (Centro de Especialidades Médicas de Aracaju) faz parte da rede de média complexidade do SUS. Fiquei impressionada com a quantidade de serviços ofertados: da reabilitação motora à realização de pequenas cirurgias, do ambulatório de feridas à realização de exames de ultrassom e endoscopia. Tudo me pareceu muito organizado, por cada sala que passávamos havia a identificação na porta e todos os setores tinham um funcionário sempre disposto a ajudar com informações. O funcionamento demonstrou ser eficiente já que, segundo a informação que recebi, para estarem ali os pacientes tinham que ser referenciados por um médico de alguma UBS, evitando sobrecarregar aquele serviço com problemas que podem ser facilmente solucionados pelo generalista. O único serviço de “porta aberta” é o CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), no qual qualquer paciente pode fazer o teste rápido para HIV e também detecção de outras enfermidades como sífilis e hepatites B e C, o que é extremamente importante para prevenir a transmissão e buscar o tratamento o mais precoce possível para tais doenças infecciosas, que possuem uma prevalência significativa na população. Conversamos com a responsável pelo setor de especialidades médicas da criança e do adolescente e com a responsável pelo espaço destinado às pequenas cirurgias. No primeiro, observei o cuidado em adaptar o espaço ao público infantil, pois foi feita toda uma decoração com figuras coloridas e além disso algo que me chamou a atenção foram cartazes conscientizando as mães por meio de frases de fácil entendimento sobre a importância de amamentar. Ou seja, nesse serviço de média complexidade, a humanização ao paciente do SUS não foi esquecida. Além de haver esse centro de especialidades no Siqueira Campos, descobri que há um outro no Augusto Franco. Juntos esses dois centros ainda enfrentam dificuldades para “dar conta” de todo esse afluxo de pacientes tanto da capital quanto do interior. Uma das funcionárias que conversou conosco comentou que inúmeras vezes os pacientes mesmo chegando bem cedo ao local não conseguem marcar as consultas e precisam retornar em outros dias. Isso porque determinadas especialidades e serviços precisam ser agendados de forma presencial e existe um número de consultas por dia limitado. Além disso, alguns pacientes tentam “burlar” as regras e declaram Aracaju como local de residência, por saberem que existe uma reserva de vagas maior para esse município. Enfim, mesmo com toda essa estrutura problemas como esses existem. Isso reflete algo que sempre fez e fará parte do SUS: a alta demanda! Cabe a nós como futuros profissionais da saúde propor soluções e ao mesmo tempo saber lidar com essas situações. Posso dizer que fiquei com uma ótima impressão do serviço como um todo e que depois de obter todas essas informações, penso na possibilidade de trabalhar num centro de especialidades semelhante ao que conheci. Referências: -CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Assistência de Média e Alta Complexidade no SUS,volume 9. Brasília: CONASS, 2007 -MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos HumanizaSUS, volume 1. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
A visita ao CEMAR ajudou ainda mais a desmistificar a ideia simplista, e por vez, infundada que temos sobre o Sistema Único de Saúde. O Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR) é dividido em duas unidades, o CEMAR Augusto Franco e o CEMAR Siqueira Campos. O usuário é atendido primeiramente no posto de saúde de seu bairro, e caso seja necessário é encaminhado ao serviço especializado, no CEMAR. Ao chegar ao CEMAR, nota-se que é um serviço bem estruturado e organizado, que possui inúmeras especialidades (40 no total), diversos serviços, como programas para pacientes com AIDS, tuberculose, diabéticos; além de um tratamento continuado, que acompanha a evolução do paciente. Ou seja, de uma maneira geral, o paciente usuário do CEMAR tem acesso a um tratamento multidisciplinar, o que o possibilita de resolver vários problemas no mesmo lugar. Do ponto de vista estrutural, o que me chamou atenção e que foi até comentado pela professora é o fato de ser um centro muito grande, que por vezes pode se tornar um labirinto. Em relação aos serviços ofertados, sem dúvida nenhuma o que me chamou mais atenção foi o programa para pacientes com AIDS. O centro constitui uma referência no tratamento destes pacientes, sendo um serviço de “porta aberta”, ou seja, o paciente não necessita de um agendamento prévio. O usuário lotado em qualquer unidade de atendimento do estado pode se dirigir ao CEMAR diretamente. Lá, há a realização de um teste rápido para detectar o vírus e, caso o resultado seja positivo, uma equipe de psicólogos e assistentes sociais está de prontidão para iniciar a acolhida e a orientação desse paciente. Após essa etapa, ele será dirigido ao médico especialista, o qual inicia a terapia. No entanto, nada é perfeito. E o CEMAR não fugiria à regra. Na nossa conversa, breve a enfermeira nos explicou detidamente o funcionamento dos serviços lá ofertados, mas também mencionou que também há problemas a serem enfrentados, entre eles a carência de determinados profissionais. Na ocasião ela citou a dificuldade por neurologistas. Portanto, a impressão que ficou foi de que o CEMAR, com uma boa infraestrutura, é um exemplo de como o SUS pode prestar um serviço satisfatório à população.
A visita ao Cemar foi muito interessante, até por ser bem maior que a unidade da última visita. Fiquei realmente impressionada não só com o tamanho, mas com a quantidade de especialidades. Tivemos a oportunidade de ver a área de reabilitação motora com diversos aparelhos (uma piscina vazia, infelizmente), a ala infantil com todas especialidades voltadas para a criança, uma área para pequenas cirurgias (contando com cirurgiões plásticos inclusive), muito diverso. Foi muito bom saber que lá funciona um serviço de referência em AIDS, que qualquer pessoa tem direito a fazer o teste de sorologia e que todos tem acesso a medicação necessária. Como a própria responsável pelo serviço falou, só é uma pena esse serviço não ser mais descentralizado. Não só a sorologia para AIDS é feita mas para sífilis, hepatite C e B, entre outras no Centro de Testagem e Aconselhamento, único serviço consideradoc“porta aberta” (não precisa de encaminhamento). Infelizmente algumas especialidades são mais sobrecarregadas que outras, devido a falta de profissionais e/ou ao fato de os médicos não darem alta aos seus pacientes, reencaminhando o cuidado ao clínico, como a professora explicou. Minha impressão geral foi muito positiva, que mesmo que hajam contra-tempos, o SUS é capaz de fornecer um serviço de qualidade a população.
A visita ao CEMAR passou uma boa experiência quanto a capacidade que a unidade apresenta em abrigar diversas especialidades. O serviço de fisioterapia e reabilitação demonstrou um grande avanço do serviço público do município para a reabilitação motora de pacientes. O centro também apresenta um serviço de acolhimento aos portadores de Aids, que denota ainda mais a sua importância. Os serviços de cardiologia e endocrinologia chamaram bastante a minha atenção. Na área de cardiologia, a gerente nos repassou que existe todo um processo de funcionamento, necessitando passar antes pela atenção básica para em seguida entrar no atendimento cardiológico, isto muitas vezes dificultado em razões burocráticas, mas que acaba suprindo de maneira satisfatória os pacientes com consultas e exames. Algumas falhas ainda existem, como a superlotação, falta de profissionais e até mesmo o desuso de estruturas que seriam úteis para o avanço de um tratamento para determinado paciente (como o caso da piscina vazia na área de reabilitação). Ainda assim, minha visão foi otimista quanto ao CEMAR, pois representa uma esfera de grande apoio para muitos pacientes, além de haver profissionais especialistas nas diversas áreas da saúde e um suporte estrutural que chega a atender as necessidades.
Foi gratificante perceber que em Aracaju há um centro de especialidades daquele porte, bom espaço físico e com uma ampla gama de serviços, como CTA, cardiologia, reabilitação. Foi perceptível também problemas relacionados à gestão, afinal estamos no Brasil e isso aqui é muito comum, a falta de planejamento deixou uma piscina que nunca foi disponibilizada aos usuários ocupando espaço, sem falar no investimento de recursos públicos sem esperança de retorno. Outro problema frequente é relativo aos encaminhamentos, já que todos os serviços desta instituição com exceção do CTA exigem avaliação prévia de outro profissional, percebeu-se comunicação ineficiente entre os profissionais que segundo o que foi exposto lá, os prontuários não trazem informações adequadas quanto ao diagnóstico e os pacientes sequer são informados quanto ao motivo de sua visita, tornando a consulta primária. Algumas especialidades possuem demanda maior e isso dificulta o acesso. Neste serviço notei uma preocupação por parte da equipe em otimizar o atendimeno, inclusive propondo soluções para problemas frequentes e isso é muio bom, quando a equipe está integrada, demonstrando compromisso com seu trabalho, todos tendem a sair satisfeitos, tanto os profissionais devido à sensação de dever cumprido, quanto os usuários que recebem um tratamento digno.
Marcel Lima Andrade Relatório de visita ao CEMAR Siqueira Campos A visita a um nível mais avançado de atenção à saúde mostrou-se extremamente positiva. Foi importante observar a quantidade de serviços oferecidos e a sua diversidade. Achei interessante o fato de que em alguns serviços o paciente só pode acessar após encaminhamento da unidade de saúde, o que se faz extremamente necessário não só para evitar uma superlotação do serviço de especialidade, como também estimular o paciente a procurar primeiramente a atenção básica. Essa característica se torna mais visível quando comparamos com serviços “porta-aberta”. Outro aspecto importante foi a existência de diversos serviços multidisciplinares e a concentração dos mesmos em um só local, o que facilita para o paciente que por muitas vezes acaba tendo que frequentar diversas especialidades. Apesar de haver um menor controle, creio que alguns setores deveriam ser mais descentralizados devido a sua maior prevalência como o setor de feridas e de pacientes aidéticos. Além disso, a existência de mais centros de qualidade como esse poderia diminuir a procura da população aos serviços mais avançados de saúde, ajudando a desafogar as salas de urgência de hospitais como o Hospital de Urgências de Sergipe que recebe muitos pacientes passíveis de serem atendidos em níveis mais básicos de atenção à saúde assim como educar a população a procurar primeiramente sua UBS.
Em nossa segunda visita a uma unidade de saúde da disciplina Saúde Coletiva II, visitamos o CEMAR- Centro de Especialidades Médicas de Aracaju. Preocupando-me em tentar ser o mais imparcial possível, acredito que essa proposta serve para que haja um melhor oferta de serviços àqueles que precisam de uma maior atenção, devido a um estado de saúde mais complexo. A visita deu-se em uma manhã do dia 31 de Janeiro, e tivemos como guia a professora da disciplina. Por motivos de logística, nossa turma foi dividida em dois grupos- sendo que cada grupo visitou diferentes partes do complexo. À medida que conhecíamos parte da estrutura física, algumas características do CEMAR chamaram a atenção, sendo a principal: Não é um “serviço porta-aberta”; tem de haver encaminhamento de um profissional da atenção básica. Conheci também a área reservada aos pacientes HIV positivos e portadores de AIDS, que consiste em uma parte do Centro voltada para a realização de testes de sorologia e administração de drogas- único local no Estado. Importante salientar que esse serviço é aberto, sem necessidade de encaminhamento. O CEMAR é, de fato, um meio de a população de menor acesso econômico obter serviços especializados, que não seria possível em sua Unidade Básica da região.
Na visita do dia 31 de janeiro de 2014 tivemos a oportunidade de conhecer o CEMAR (Centro de Especialidades Médicas de Aracaju) do bairro Siqueira Campos, que consiste num centro que fornece atendimento médico especializado (atenção secundária) gratuito a todo o Estado de Sergipe. Existe outro CEMAR que fica localizado no bairro Augusto Franco. Lá são atendidos os pacientes que necessitam de um atendimento mais especializado, e que não pôde ser resolvido na unidade básica de saúde. Para ser atendido, o paciente não pode simplesmente chegar lá buscando atendimento, é necessário um encaminhamento de um médico da família e a marcação da consulta ou exame é feita online, na própria unidade básica de saúde, salvo algumas exceções. A estrutura do prédio era grande, com várias salas e inúmeras especialidades, como geneticista, neurologista, cardiologista, nutricionista, dentre outras. Lá também são realizados exames como ECO e ECG. Também são desenvolvidas atividades de prevenção, como por exemplo, a de DST/AIDS, onde há atendimento à população de risco e a que já adquiriram a doença com politicas de prevenção e atendimento médico especializado, além do fornecimento de exames, testes de sorologia e medicamentos para tratamento. Existe ainda no mesmo prédio um centro de reabilitação com vários aparelhos e inclusive uma piscina. Há também núcleos de determinadas doenças, como o de tuberculose e diabetes tipo 1, além de um pequeno centro cirúrgico onde são feitas algumas cirurgias ambulatoriais. Para mim, a visita foi muito esclarecedora sobre o que era o Cemar. Descobri que há mais especialidades do eu imaginava que houvesse e vi que não é tão “superlotado”, como eu imaginava que fosse, talvez por conta do horário da visita. Outra surpresa foi saber que lá não é um local apenas de atenção secundária, mas também se trabalha com prevenção e reabilitação, ou seja, é um local que abrange todos os tipos de atenção à população. Numa conversa com uma enfermeira do setor de atendimento a criança e ao adolescente foi dito que a instituição consegue dar conta de toda a demanda, o que eu achei meio duvidoso, pois ela mesma disse que os pacientes ou seus responsáveis precisam chegar muito cedo para conseguir marcar uma consulta em determinadas especialidades que possuem marcação no próprio local. E as que são marcadas pela internet, quanto tempo um paciente espera para conseguir atendimento? Acho que faltou conversarmos com alguns pacientes, para ouvir um pouco do que eles acham sobre o tempo de atendimento.
Relatório sobre visita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR) do dia 31 de janeiro de 2014.
Eu já tinha ouvido falar sobre o CEMAR algumas poucas vezes, sabia que lá tinha consultas de especialidades e que se podia pegar remédios também, mas na nossa visita eu descobri que o CEMAR é um centro que recebe médias e altas complexidades da rede de saúde, fato que me surpreendeu positivamente, pois eu o via como um posto de saúde de tamanho maior, o que não é verdade. O fato de um único centro ter tantos ramificações dentro de si e ser tão bem organizado me fez começar a ver o nosso sistema de saúde de uma forma melhor. Não pudemos conhecer tudo lá dentro, mas saber sobre o Centro de Testagem e Acolhimento como sendo porta aberta, saber sobre todo a área destinada aos cardiologias e aos endocrinologias, especialidades muito importantes para a nossa população, sobre o centro de fisioterapia, que me pareceu bem equipado, e sobre o setor de cirurgias de pequeno porte foi suficiente para eu perceber a grandiosidade deste ponto da rede. Além das inúmeras especialidades que lá atendem.
Ao conversarmos com a coordenadora do setor pediátrico, tive a noção de como a organização lá dentro tem que ser grande. O CEMAR é um centro que recebe todo o Estado, e para tanto a demanda deve ser imensa, mesmo sendo apenas pacientes encaminhados das Unidades Básicas. Dessa forma, cada “ala” lá dentro tem sua própria recepção e seu próprio meio de marcação de consultas. Tudo integrado com a atenção primária.
O que achei estranho é que existem vários outros Centros de Especialidades Médicas pelo Brasil, só que, ao pesquisar sobre sua regulação e existência, não achei nada. O site¹ do DataSUS tem uma parte sobre todos os tipos de estabelecimentos e nesta lista não costa CEMAR.
Sobre a estrutura do local, o espaço é maior do que parece. A estrutura é boa, apesar de ter muitos corredores que podem levar a pessoa a perder a localização. Mas no geral me pareceu bastante satisfatória.
Eu gostei bastante da visita, e, como falei no primeiro relatório, essa visitas estão ajudando muito a nos mostrar o nosso sistema de saúde.
Sérgio Reis Marques turma: A1 visita ao CEMAR. A visita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju(CEMAR) no dia 31-01-2014 teve como objetivo dar continuidade ao conhecimento do funcionamento do SUS, passando primeiro pelas UBS e agora para a média complexidade, que é o responsável por receber os pacientes que como o próprio nome diz são de média complexidade, porém que as UBS não tiveram capacidade resolutiva de suas patologias, ou que precisam de um acompanhamento multiprofissional. Tive uma impressão positiva da unidade, tanto no que aspecto estrutural como organizacional. Não tinha conhecimento da abrangência de especialidades oferecidas pelo CEMAR, das simples as mais complexas, como geneticista e endócrino. Fiquei bastante surpreso com a organização do sistema e no que diz respeito à marcação de consultas e exames, observei bastante organização em relação a esse aspecto. A existência de um espaço para realização de fisioterapia e a quantidade de aparelhos para realização das atividades também foi algo positivo. No âmbito geral, tive uma impressão positiva das partes visitadas. Como tinha citado no outro relatório, a falta de tempo para conhecer a instituição a fundo, é um dos problemas, bem como a superlotação e a falta de uma triagem para pacientes que necessitam de um atendimento mais urgente.
Mateus Santana de Andrade, visita do dia 31 de janeiro de 2014 ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR)
Na nossa visita ao CEMAR tive a oportunidade de conhecer uma estrutura de acolhimento de casos de média complexidade até então desconhecida. Após passear pelo prédio que apresenta uma grande estrutura de acolhimento, tivemos a oportunidade de conversarmos com umas das coordenadoras do atendimento pediátrico e podemos perceber a importância deste grande centro que atende a toda a população sergipana. Durante a explanação da coordenadora, podemos discutir a demanda e a logística do atendimento que apresenta um sistema operacional informatizado que possibilita a marcação de consultas na ubs ou presencialmente no próprio centro, sendo assim, o sistema é capaz de monitorar e planejar a oferta de atenção especializada em função da demanda, definir prioridades clínicas, além de garantir maior imparcialidade no controle das agendas. Nessa discussão, percebi a importância do elo entre o atendimento na atenção básica e o do centro de especialidades que fornece um apoio e complementação com serviços médicos e fisioterapêuticos, programa de DST/Aids e pequenos procedimentos cirúrgicos. Percebe-se que a articulação real entre esses elos leva a uma maior resolutividade e complementação do atendimento pelos médicos da ubs. Durante a conversa, ouvimos que o CEMAR consegue atender a demanda de todo o estado, porém o que eu presenciei na prática em uma ubs, foi que há uma dificuldade muito grande para o atendimento de determinadas especialidades com um tempo de espera um pouco além do informado. Assim, um estudo aponta a diferença de atendimento entre centros de especialidades entre Aracaju e outros determinados municípios e mostra um pouco da realidade do CEMAR em Aracaju, onde apenas 43% dos médicos afirmaram conseguir realizar agendamento para serviços de atenção especializada sempre e na maioria das vezes ,porém nos centros em Belo Horizonte (81%) e Vitória (72%) vemos uma maior taxa, outro dado é que em Aracaju em torno de 40% dos médicos conseguem realizar sempre na maioria das vezes agendamento para serviços de diagnóstico (Fiddelis et al, 2010). Percebe-se daí a necessidade de investimento na ampliação do serviço com uma maior estrutura física, profissional e operacional, para que dessa forma forma possamos integrar cada vez mais o sistema de saúde e amplificar um bom atendimento para a população, minimizando barreiras de acesso entre os níveis assistenciais, oferecendo, assim, uma atenção em saúde mais sincronizada que é considerado o ideal. Essa visita me fez conhecer uma nova realidade de atendimento em nosso estado e perceber o quão é importante o funcionamento dos elos de atendimento a população. Enfim, foi um grande aprendizado.
Bibliografia: Fidelis et al, Desafios à coordenação dos cuidados em saúde: estratégias de integração entre níveis assistenciais em grandes centros urbanos,Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(2):286-298, fev, 2010
Visita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju, localizado no Bairro Siqueira Campos, no dia 30 de janeiro.
No dia programado, visitamos o Centro de Especialidade Médica de Aracaju. Não sabia do que realmente se tratava, foi o primeiro contato com uma instituição que compõe o serviço de atendimento aos pacientes de média complexidade, diferentemente do que ocorre com as unidades básicas de saúde que são mais popularizadas. Não esperava encontrar um ambiente tão bem seccionado quanto as especialidades, permitindo uma melhor organização em relação à logística de funcionamento.
Por se tratar da média complexidade, os pacientes que se dirigem ao CEMAR já acessaram o sistema anteriormente, tendo sido referenciados pelo seu médico na UBS. Muito embora seja a UBS a principal porta de entrada para o usuário, este não terá suas necessidades esgotadas. Aí se dá a importância do CEMAR, onde o paciente devidamente encaminhado, podendo realizar consultas com especialistas e exames complementares. Em conversa com a diretora do setor de cardiologia, ficou bem sedimentado de que uma das principais adversidades encontradas no sistema foi a falha ou ausente referência dos pacientes ao CEMAR, muitas vezes fazendo com que tenha sua abordagem iniciada do zero.
Uma das grandes virtudes do centro corresponde ao setor de acolhimento DST/AIDS. O programa é porta aberta, onde qualquer usuário que iniciativa própria queira realizar exames de tal natureza, como também o tratamento pode ser dado prosseguimento. O setor de reabilitação de pacientes tem uma boa estrutura, apesar de que parte dela se encontra inutilizável por falta de manutenção. Enfim, a visita proporcionou uma experiência muito gratificante, pois conhecia apenas os hospitais da alta complexidade e as unidades de atenção básica à saúde. A partir desta visita, uma compreensão do funcionamento do sistema foi obtida, enfatizando a integralidade que ela deve ter seus pontos falhos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=116050 Acessado em 13/02/14 às 21:30 CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Assistência de Média e Alta Complexidade no SUS,volume 9. Brasília: CONASS, 2007.
Ana Taíse de Oliveira Meurer Este relatório é referente à visita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) do bairro Siqueira Campos, no dia 31 de janeiro de 2014. Antes dessa visita, não sabia do que se tratava o Cemar, nem nunca tinha visitado. Pude ver que uma ampla oferta de especialidades médicas está ao alcance da população aracajuana, se referenciada pelo médico da UBS. Oferece também consultas, exames e atividades de prevenção. “Uma coordenadoria geral mais cinco setores administrativos são responsáveis pela gerência dos prédios das duas unidades. As duas Coordenações Técnicas, a Referência em Enfermagem, a Gerência Administrativa e a Comissão de Controle de Infecção Ambulatorial atuam conjuntamente e garantem o suporte dos dois centros de especialidades¹.” O que me chamou a atenção no início da visita foi o serviço de atenção especializada (SAE), que é voltado para pacientes com HIV e é porta aberta, podendo qualquer pessoa vir para a realização dos testes. Há também um processo de aconselhamento feito de forma cuidadosa para facilitar a correta interpretação do resultado². Outro serviço importante é o voltado para feridas de diabéticos, devido à urgência do caso. Gostei bastante da estrutura física do local, sendo um centro bastante abrangente. Tem também um serviço de reabilitação e fisioterapia. Tivemos a oportunidade de conversar com a coordenadora do Setor Pediátrico e entender um pouco mais sobre o sistema. Ela relatou que, em média, são atendidas 100 crianças por turno e que são os médicos das unidades básicas de saúde é que identificam quais pacientes necessitam dos serviços especializados do Cemar. Achei bastante interessante saber que o Cemar abrange todo o estado de Sergipe, tendo mais vagas de acordo com o número de habitantes de cada cidade. Aracaju acaba, com isso, tendo mais vagas. No entanto, um problema relatado é que alguns pacientes do interior percebem uma dificuldade maior em marcar, e acabam burlando o sistema e pegando as vagas de Aracaju. Isso tem uma repercussão negativa, pois menor verba é repassada pelos interiores. Outro problema é a dificuldade em atender toda a demanda, tendo que chegar muito cedo no dia da marcação para conseguir a consulta. Porém, uma vantagem é a mudança do sistema para marcação de 15 dias de antecedência, pois as faltas ficaram menos freqüentes, além de ter contribuído também para isso o serviço de notificação de marcação por sms. Em síntese, achei muito abrangente a variedade profissional e os serviços oferecidos pelo CEMAR, destacando também a realização de pequenos procedimentos cirúrgicos.
Visita ao CEMAR Siqueira Campos Jamerson Ademir Cantarelli de Carvalho
Assim como na visita da semana anterior à UBS, nossa visita ao CEMAR mais uma vez me surpreendeu. Primeiramente pelo fato de desconhecer a existência de uma unidade pública de saúde avançada com a existência de profissionais nas mais diversas áreas desde médicas, odontológicas até fisioterapeuticas, com amplo ambiente de reabilitação apesar de não muito bem equipado, mas que já é de grande ajuda para a população carente. Outro fator foi a estrutura física em si, com o tamanho e a diversidades de setores como o infantil com brinquedos para minimizar o estresse de crianças ao ambiente, com o isolamento de áreas de alto risco de infecção como o de tuberculose, por exemplo. Outro ponto que pude perceber foi que além das dificuldades comuns a todo sistema da saúde, principalmente público, foi a de colocar em prática tal sistema, ou seja, o uso do desse centro de referência de forma que deveria ser usado com o médico da UBS encaminhando o paciente para uma avaliação especializada e recebendo sua contrarreferência voltando o paciente para UBS e desobstruindo tal centro. No entanto, o que acontece é que tanto o próprio médico não tem pratica com frequência a contrarreferência e nem a própria população quer deixar de ser atendida em um centro de referência por acreditarem ser o melhor para elas. Dessa forma, acredito que se o sistema UBS-CEMAR funcionasse de forma como deveria funcionar haveria uma redução satisfatória de vários problemas.
Durante a visita foi esclarecido que, atualmente, Aracaju possui dois Centros de Especialidades Médicas (Cemar). Um deles funciona no bairro Siqueira Campos e o outro no conjunto Augusto Franco. Os Cemars atendem não apenas os usuários da capital, mas também pacientes de todo o Estado e é a atenção básica que avalia, encaminha e agenda serviços no CEMAR, constituindo serviços referenciados, ou seja, os usuários que são atendidos no CEMAR passam pela rede de atenção básica e são encaminhados por um médico de uma das Unidades de Saúde da Família (USFs). (PMA, 2007). O funcionamento é de acordo com a Rede de Atenção Especializada (REAE), que é uma das redes assistenciais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A REAE tem uma proposta resolutiva e complementa às demais redes assistenciais (de atenção básica, de urgência e emergência, hospitalar e de atenção psicossocial). Quando a rede de atenção básica consegue suprir a demanda de serviços individualmente, ocorre uma redução no número de encaminhamentos desnecessários o que prova que a colaboração entre essas redes é algo essencial.
No Cemar diversos setores de gerenciamento são responsáveis pelas especialidades de atendimento, que são: serviços de fisioterapia e reabilitação, atendimento para crianças e adolescentes, serviço de apoio diagnóstico e terapêutico, endocrinologia, cardiologia, programa de DST/Aids e o bloco hospitalar com instalações de leitos para pequenos procedimentos cirúrgicos. Os espaços mais explorados durante a visita foram o serviço de cardiologia e o Serfismo, onde conversarmos com os profissionais.
No serviço de cardiologia conhecemos como funcionam os serviços que oferecem exames e acompanhamentos. O serviço de cardiologia oferece aos pacientes exames (ECG, mapa,etc) e acompanhamento. Ofere uma sala de urgência, programas de conscientização e educação em saúde com combate ao cigarro. As gestantes de alto risco tem atendimento direto, não necessitando passar antes na UBS. Conhecemos também um pouco das dificuldades perante o sistema digital de marcação de exames, os avanços quanto à informação ao paciente para que esse não perca seu dia de consulta, porém, mesmo com esses esforços foi exposto que um dos problemas enfrentados, em parte, devido a falta de responsabilidade, e em outra, devido a falta esclarecimento, por parte de profissionais e do próprio município, no sentido dos usuários irem para muitas consultas sem ao menos saber o motivo de estarem ali, gerando muitos transtornos, para o paciente e também para o próprio serviço.
Também conhecemos que o Serfismo possui uma equipe multidisciplinar composta por ortopedistas, neurologistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e assistentes sociais atuando de forma integrada na reabilitação física de pacientes com sequelas recentes (SNA, 2006). O Serfismo será transformado no Centro Especializado em Reabilitação (CER), que irá ofertar atendimento para pessoas com deficiência física e intelectual. Visitando o Cemar Siqueira Campos podemos perceber que a rede de atenção secundária de Aracaju, embora com uma demanda muito grande, conta com uma rede de funcionamento bem estruturada, que possui pontos que podem ser melhorados, mas consegue, no geral, adequar seus serviços de acordo com as necessidades da população.
Serviço Nacional de Auditoria – SNA. Disponível em: http://sna.saude.gov.br/imprimir.cfm?id=2840 Prefeitura Municipal de Aracaju – PMA. Disponível em: http://www.aracaju.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=10250 Prefeitura Municipal de Aracaju – PMA. Disponível em http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=116050 Mendes, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Brasília, 2011. Disponível em: http://www.conass.org.br/pdf/Redes_de_Atencao.pdf
Visita ao CEMAR Victor Hugo Bernardino de Oliveira A visita ao CEMAR foi muito proveitosa, fui surpreendido com estrutura melhor do que a esperada, apesar de algumas carencias como a inexistencia de um centro cirúrgico para realizar procedimentos que exijam um suporte maior, como uma anestesia geral por exemplo. A informação que recebemos da gerente sobre a exclusividade de atendimentos para pacientes da capital me deixou satisfeito, tendo em vista que o CEMAR é mantido com esforços municipais e uma demanda que levasse em conta todo o estado sobrecarregaria por demais o sistema da unidade. Com relação ao ambiente tive a impressão de bons cuidados, com preservação da limpeza e de ergonomia satisfatória, o unico porem nesse quesito é o aspecto dos corredores, notei que são muito estreitos e podem dificultar o transito de profissionais e pacientes. O CEMAR oferece uma boa gama de especialidades medicas para a população aracajuana, apesar de que em algumas areas exista carencia de profissionais, particularidade que não é exclusiva dessa unidade. Fiquei especialmente satisfeito com o espaço dedicado para reabilitação multiprofissional pelo fato de ser amplo e rico em equipamentos. Portanto, achei a visita muito proveitosa, foi muito bom conhecer mais um componente do sistema de saúde de nossa cidade.
A nossa segunda visita foi ao CEMAR (Centro de Especialidades Médicas de Aracaju). Na minha ignorância de serviço particular, não conhecia esse centro e confesso que não esperava que fosse tão organizado. Pode ser devido à hora, mas achei um ambiente calmo, com o pessoal receptivo e comprometido com o trabalho. Através do relato da gerente da área pediátrica, pude perceber que eles acreditam no que fazem e querem que aquilo funcione bem, para atender os pacientes da melhor forma possível. No entanto, sofre com o já conhecido problema da saúde pública, a grande demanda. Apesar de ser de Aracaju, o centro recebe também pacientes de outros municípios, os quais possuem certa quantidade de vagas de acordo com a necessidade. Segundo a prefeitura de Aracaju, todos os serviços são referenciados, ou seja, só são disponibilizados para os usuários que passaram pela rede de atenção básica e foram encaminhados por um médico de uma das Unidades de Saúde da Família. Isso ajuda na diminuição da demanda, pois a unidade já faz a triagem dos que realmente precisam de atendimento especializado. Na própria unidade de saúde da família é feita a marcação via Central de Regulação, que também pode ser realizada no próprio CEMAR. Porém, com as novas mudanças, as marcações abrem somente para os 15 dias posteriores, essa foi uma maneira de evitar o não comparecimento de pacientes que marcavam com muita antecedência e acabavam esquecendo. Apesar dessa mudança dificultar um pouco o agendamento para o paciente, o número de não comparecimento diminuiu. É importante ressaltar que o serviço para doenças sexualmente transmissíveis não necessita de encaminhamento da atenção básica, o que facilita e agiliza o diagnóstico e o tratamento. Em relação à estrutura, achei tudo muito organizado, bem sinalizado e equipado. Além dos grandes profissionais que trabalham lá, oferecendo qualidade no atendimento. Fiquei feliz em saber que a população com menos condições tem acesso a um atendimento médico de qualidade. Talvez, devido ao horário, não consegui ver grandes defeitos além da necessidade de mais profissionais. Pois, no momento da visita, o CEMAR não estava tão cheio e não pude vê-lo em pleno funcionamento.
A nossa visita ao CEMAR(Centro de Especialidades Médicas de Aracaju) localizado no bairro siqueira campos foi muita proveitosa, visto que, passamos a conhecer , uma estrutura física de alta complexidade em serviços de saúde coletiva. Faz parte do sistema de saúde do município de Aracaju, mas atende a população de todo o estado de Sergipe. Os usuários conseguem atendimento para esse centro, após consultas nas UBS . A demanda é muito grande e nem sempre a oferta de atendimento consegue suprir as necessidades da população em geral. Já conhecia o CEMAR, sabia que possuia um serviço de atendimento com várias especialidades médicas, só não sabia que funcionava como um hospital para pequenas cirúrgias .Sempre critiquei bastante os serviços fornecidos pelo SUS, mas percebo que assim como tudo na vida, o SUS também tem seus aspectos positivos,e o CEMAR é um grande exemplo disso, oferecendo um atendimento de boa qualidade a população .Mas ainda precisamos de muitos outros centros de saúde avançada como esse, para desafogar o sistema único de saúde do nosso estado que é carente de tudo ,falta médicos ,medicamentos ,hospitais etc. Mas fiquei satisfeito com a visita ao CEMAR, foi bom conhecer o outro lado da moeda, pois somente tendo uma compreensão do sistema como um todo, vivenciando o cotidiano dos profissionais, poderemos construir um aprendizado de qualidade que atenda às nossas necessidades como estudantes do curso de medicina e os anseios da população.
A nossa segunda visita foi na CEMAR. Mais uma vez não nunca tinha ido ao um centro de especialidades medicas, e nesse caso não sabia nem da existência. A visita foi muito proveitosa porque la ficamos sabendo das diversas especialidades que la exitem e como funciona o CEMAR. Meu grupo foi visitar duas areas importantes no centro de especialidades: a cardiologia e o serfismo. Pelo relato da diretor da area de cardiologia o servico vem funcionando relativamente bem com varias equipes de profissionais e com vairos exames disponiveis. No tocante a minha visao sobre esse serrvico é que podia ser bem mais aproveitado se nao fosse os entraves do sistema que ainda é muito burocratico e pouco efetivo no tocate a marcacao de consultas, exames,no feed back das UBS e nas explicaoes do encaminhamento. O servico do serfismo a diretora nos explicou que está em processo de mundacao e tem poucas equipes atendendo o que no meu pensamento é uma pena porque la exite uma estrutura relativamente bem equipada e que na está sendo aproveitada como deveria. Mais uma vez pela burocracia do sistema que demora nas mundacas de gestao e na contratacao de novas equipes. No geral achei bastante proveitosa a visita com grande enriquecimento para a minha visao sobre o SUS.
Mariana Aguiar Machado Relatório de visita ao CEMAR, Bairro Siqueira Campos, no dia 31 de Janeiro de 2014. A visita ao Centro de Especialidades Médicas (CEMAR) foi, dentre todas, a que mais me surpreendeu. Sua ampla estrutura física de certo modo bem conservada, a quantidade de especialidades e a organização funcional com certeza mudaram minha opinião precípua. A rede municipal de saúde conta com dois modernos Centros de Especialidades Médicas (CEMAR), onde são oferecidos à população consultas, exames e até mesmo pequenas cirurgias. O CEMAR é dividido em várias especialidades médicas, cada uma contando com a assistência de sua própria equipe multidisciplinar. Há setores que necessitam de uma triagem realizada pela Unidade Básica de Saúde- UBS, mas há outros do tipo “porta aberta”, ou seja, não há necessidade de passar obrigatoriamente pela UBS para depois ser encaminhado ao CEMAR. Os setores de Tuberculose e Hanseníase são exemplo de porta aberta, podendo ou não ter sido encaminhado pelo médico da UBS. O CEMAR é responsável por atender e cuidar adequadamente de tais pacientes, não o devolvendo à unidade básica sem o tratamento devido. Além do atentimento médico através das suas especialidades, ambulatórios e hospital, o CEMAR tem um acompanhamento psicológico vinculado aos pacientes HIV positivos, seguindo as normas do Ministério de Saúde (MS). Ainda há um centro de reabilitação, dispondo de fisioterapia e terapia ocupacional. Pacientes que não podem se deslocar até à unidade, o atendimento dar-se-á pela visita domiciliar. O CEMAR pareceu ser bem completo, embora haja poucos profissionais atuando nas áreas ofertadas. A equipe é interdisciplinar contando com fonoaudiólogos, fisioterapeutas, médicos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros. Muitos exames também são realizados tais como: audiometria, mamografia, ultrassonografia, eletrocardiograma. Concluindo, apesar de não conhecer a fundo o CEMAR, e suas eventuais falhas além das visíveis, o Centro deixou uma ótima impressão. Palavra chave desse “sucesso”: organização, que diante de tantas necessidades conseguem proporcionar um atendimento digno dentro das atuais possibilidades do serviço público de saúde.
Fonte de pesquisa: http://www.saude.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=1391
Visita realizada dia 31.01.2014 no CEMAR ( Centro de Especialidades Médicas de Aracaju), localizado na Rua Bahia , S/N, sob a supervisão da Professora Ana Débora da disciplica de Saco II.
A estrutura físca do CEMAR é de grande porte e apresenta-se bem conservada. Possui 02 (duas) unidades de saúde, sendo 01 (uma) no Augusto Franco e outra no Siqueira Campos, onde funcionam 10 (dez) serviços ( dentre eles: odontológico, ambulatório geral, cardio, endocrinologia, hanseníase e tuberculose, entre outros), sendo que cada especialidede tem seu antendimento e público-alvo; como por exemplo o setor de endócrino que prioriza diabéticotos insulinos dependentes. Há também outros serviços SAE para pacientes com HIV, o SERVISMO – Serviço de referencia de fisioterapia e o CEMCA – Centro de Especialidades Médicas para Crianças e Adolescentes. Observa-se que cadas especialidade há uma estrutura montada visando atender a um conjunto de necessidades dos usuários, como nutrição, fisioterapia, etc. A maior parte dos serviços prestados pelo CEMAR é referenciado com sistema informaizado e de portas abertas só para serviços DST e feridas diabéticas; trabalham também em parceria com o serviço privado. Foi uma visita bem proveitosa e enriquecedora, pois possibilitou conhecer mais uma unidade pública de serviços de saúde prestado à população; fazem um bom serviço e estão de parabéns.
Nossa visita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR), foi bastante enriquecedora, posto que aprendemos, um pouco mais, desse centro de referência de média complexidade que beneficia e muito a população sergipana da capital, interiores e até mesmo de outros estados.
Apresentando uma excelente estrutura física, o CEMAR é constituído por diversos profissionais da saúde e especialistas das mais diversas áreas médicas, até mesmo as menos comuns como neonatalogistas, neuropediatras e geneticistas.
Tendo em vista essa gama de profissionais, muitos tipos de serviços especializados de qualidade (pensava que só o sistema privado oferecia) são ofertados como DSTs/AIDS, Tuberculose/hanseníase, reabilitação psicossocial, fisioterapia, serviços de atendimento ao queimado, até mesmo alguns exames complementares e cirurgias ambulatoriais de pequeno porte!
Como toda "rosa tem espinhos", há muita coisa que precisa ser melhorada. Dentre essas, a reativação da piscina (importante instrumento para a reabilitação fisioterapêutica) que se encontra abandonada, tida como reservatório de água suja, transmissora de doenças. Além disso, há a necessidade de aperfeiçoamento do sistema eletrônico, para detectar as pessoas que são de outro estado ou interiores, via cartão SUS, de modo que tiverem acesso ao centro, seus respectivos estados e municípios devem custear com os custos do cidadão excedente, tendo em vista a alta proporção de pessoas que se passam por moradores de Aracaju, com a facilitação de parentes e amigos locais para terem acesso, e como consequência superlotando o estabelecimento e prejudicando a qualidade do atendimento.
Ademais, visita muito boa, que muito contribuiu com nosso conhecimento e profissionalismo.
Jaquiele Santos Santana Ao conhecer o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju - CEMAR, fiquei surpresa em descobrir que a rede pública de Aracaju tinha um centro de tal tamanho e com diversas especialidades, tais como: cardiologistas, endocrinologistas, geneticistas, cirurgiões, neurologistas, enfim serviços tidos como de média complexidade, os quais são voltados para o atendimento de pacientes encaminhados das Unidades Básicas de Saúde. Me surpreendeu também o atendimento aos portadores de AIDS, os quais podem contar não apenas com medicamentos, mas também com acompanhamento médico e psicológico e também a realização de testes rápidos para detecção do vírus. Outro fato que me chamou a atenção foi a existência do Serfisio que é um serviço de reabilitação motora, auditiva e intelectual no qual há a atuação de vários profissionais, como psicólogos, terapeutas, todos com o objetivo que o paciente retorne às suas atividades normais ou consigam uma melhor readaptação. Além desses serviços, outros fatores também positivos, é o serviço de porta aberta para curativos em portadores de diabetes e o serviço prestado para os portadores de hanseníase e de tuberculose. Também pudemos conhecer a dinâmica do atendimento na ala de pediatria, através da explanação da gerente Dora. Ela nos falou sobre as diversas especialidades atuantes, sobre o encaminhamento vindo da unidade básica, do fato das consultas serem marcadas quinzenalmente, enfim da dinâmica do sistema. Ela falou que realmente acredita no sistema e que ele supre grande parte das necessidades da população, deixou claro que ele tem seus problemas, como a necessidade de uma maior número de neuropediatra, já que esse é bastante procurado e não consegue dar conta da demanda. Por fim, achei essa visita bastante proveitosa e fiquei feliz em conhecer um serviço com tal estrutura voltado para a população. Estou conseguindo ver que não só de espinhos é feito o SUS, e, assim, estou mudando cada vez mais a minha visão.
Magno Muniz dos Santos O CEMAR (centro de especialidades médicas de Aracaju) está localizado em duas unidades, a do Siqueira Campos "foi a que visitamos" e a do Augusto Franco. O CEMAR atente a todo o estado de Sergipe e oferece consultas de diversas especialidades, exames e atividades de prevenção. A unidade do Siqueira Campos possui um quadro de atendimento maior do que a do Augusto Franco realizando até pequenos procedimentos cirúrgicos (somente com anestesia local). O CEMAR têm a função de complementação sobre as demais redes assistenciais de saúde dentre as quais: as de urgência e emergência, hospitalar, atenção básica e também da atenção psicosocial todas vinculadas a Secretaria Municipal da Saúde. O seu acesso só se dá depois de feito a avaliação, o encaminhamento e agendamento em uma unidade Básica de saúde, via NUCAAR, em caso de necessidade de uma assistencia médica especializada identificada pelo médico da própria unidade procurada. Os alunos acompanhados pela prof Ana Debora tiveram a oportunidade de visitar vários setores e conhecer um pouco do lindo trabalho que a equipe do centro realiza. Um dos locai foi o setor de fisioterapia e reabilitação que atualmente está contando apenas com atividades de fisioterapia diferente da proposta de oferecer um atendimento multidisciplinar. O setor de atendimento para crianças e adolescentes oferta todas as especialidades exceto oftalmologia e a maior demanda é para otorrinolaringologia, cardiologia e neurologia e neuropediatra. O serviço de apoio diagnóstico e terapêutico (SADT) onde são ofertados exames como endoscopia, audiometria, ultrassom e laboratoriais. Também possui os setores de endocrinologia (que é referência no estado), cardiologia, programa de DST/Aids ( onde existe um acolhimento ao paciente antes e depois do teste para detecção do vírus HIV), farmácia ( com medicamentos que não têm nas UBS), ambulatório de feridas (onde pacientes com diabetes, hanseníase e doenças vasculares são acompanhados), o bloco hospitalar com instalações de leitos para pequenos procedimentos cirúrgicos de pacientes provenientes do próprio cemar. Os maiores problemas enfrentados pela instituição são: a grande demanda de pacientes pra a pequena oferta de profissionais, a dificuldade de agendar alguns exames como tomografia computadorizada e a falta ou atraso dos profissionais que dificulta muito mais o funcionamento da instituição. "A vida pública é uma doação." José Alencar
Acadêmico: Nynemberg Menezes Guimãraes Considerei a nossa visita ao CEMAR muito enriquecedora e surpreendente, ao mostrar-nos algo extremamente complexo e funcionante que não esperaria encontrar no SUS. Fiquei surpreso e ao mesmo tempo feliz ao conhecer um pouco da logística de funcionamento da unidade do CEMAR (Siqueira Campos) e conhecer a quantidade extensa de serviços que são oferecidos à população - desde diversas especialidades médicas, tais como cardiologistas, pediatras, ginecologistas, neurologistas, etc; sessões de terapia de reabilitação a deficientes físicos; diagnósticos e tratamento privativo de DSTs e outras doenças infectocontagiosas - especialmente àquela menos favorecida socialmente. Confirmei de perto aquele velho paradoxo do SUS, em que de um lado, no nosso caso, o CEMAR, você tem praticamente padrão de excelência em serviços, de outro, a precariedade de serviços básicos em diversos outros lugares, que é diariamente “sensacionalizado” pela mídia. Enfim, foi mais um estímulo a acreditar que é possível oferecer uma saúde mais digna e de qualidade a quem não tem condições de recorrer aos serviços privados de saúde. Outro ponto que gostaria de ressaltar, seria a estratégia de regulação sobre a qual foi montada o funcionamento do CEMAR, visando primordialmente, dar fluxo de atendimento aos pacientes, através de um sistema totalmente integrado com a atenção básica, priorizando inicialmente a passagem destes pacientes pelas UBSs e, posteriormente, caso necessário, o encaminhamento ao CEMAR, que cuida dos serviços de média complexidade. Ou seja, não seria a porta de entrada (primeiro acolhimento) para a população, mas, teoricamente, apenas casos que necessitem de intervenção de especialistas. Como grande parte dos problemas de saúde, são resolvidos pelo médico generalista, o CEMARH acaba atendendo “apenas” aqueles casos que realmente necessita de uma investigação mais especializada. É justamente isso que preconiza o Ministério da Saúde sobre os cuidados de média complexidade: “O Ministério da Saúde informa: Compõe os serviços de média complexidade ações e serviços de saúde que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, realizados em ambiente ambulatorial ou hospitalar, que exigem a utilização de equipamentos e profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento. Está integrada à Atenção Básica através de um sistema de regulação. Na MC também são desenvolvidas ações de promoção, proteção, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde. As unidades da MC e suas equipes desenvolvem ações distintas, em função do foco das situações de saúde/doença e dos grupos populacionais a que se destina o cuidado”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Secretaria Municipal de Saúde. Disponível em http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/protecaoespecial/mediacomplexidade. Acessado em 14/02/2014 às 20h15min.
A visita ao CEMAR em 31/01 foi bastante esclarecedora, tendo em vista que o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) é responsável por atender a média complexidade do Estado de Sergipe. Diferentemente da Unidade Básica de Saúde (UBS) que o serviço é porta aberta, para ter acesso ao Cemar os pacientes precisam ser encaminhados. Isso acontece porque, como já sabemos, existem níveis de complexidade dentro do sistema: o serviço primário, porta aberta, que é composto pelas unidades básicas, a atenção secundária, onde entram as especialidades médicas e o CEMAR, e a atenção terciária, onde se encaixam os hospitais e grandes centros de saúde.
Os serviços aos quais podemos dar maior destaque são o Programa DST/AIDS, o Ambulatório de Feridas e o Serviço de Fisioterapia. O primeiro, de extrema importância para o combate e prevenção desse tipo de doença em nosso estado, ao contrário dos outros, atende a livre demanda, oferecendo testes para DSTs e mantendo seus resultados sigilosos. Assim, facilita o diagnóstico precoce, e consequentemente diminui a transmissão. Além disso, oferece uma assistência multiprofissional para pacientes vivendo com HIV ou AIDS (demanda espontânea ou referenciada) e pessoas com sinais e sintomas de DST (referenciadas pela UBS), proporcionando assim uma melhora na qualidade de vida desse pacientes. O segundo serviço oferta atendimento especializado no tratamento de lesões e feridas crônicas, como as úlceras da perna e o pé diabético.O serviço de fisioterapia conta com um espaço amplo e com muitos equipamentos para a reabilitação de pacientes graves, o que é de extrema necessidade para melhorar o dia-a-dia desses pacientes.
Infelizmente, o grande problema do CEMAR ainda é a falta de vagas para atender toda a demanda. Como este é um serviço único que atende todo o estado de Sergipe, é difícil conseguir vagas para todos, principalmente nas consultas de especialidades, já que os outros setores (fisioterapia e feridas) têm outra logística para o seu funcionamento (já descrita acima). Tentando driblar esse problema e minimizá-lo, o centro lembra o dia da consulta médica via SMS, evitando assim que os pacientes faltem e precisem remarcar a consulta, o que gera um ônus tanto para a população quanto para o centro.
Por fim, classifico a visita como extremamente válida e positiva. O grande problema gira em torno da grande demanda, porém felizmente os usuários podem contar com uma equipe engajada e acolhedora. Como isso não é suficiente, a solução definitiva para esses problemas de fato seria a contratação de mais profissionais especializados. Outra grande importância do centro são os serviços prestados à população de grupos específicos, como usuários em reabilitação, vítimas de queimaduras e de DST/AIDS.
ANDRÉ MELO DE MACENA A segunda visita da disciplina foi interessante para mostras a nós alunos o funcionamento da dinâmica da atenção especializada do Serviço de Saúde em nossa Capital e O ESTADO COMO UM TODO. No CEMAR foi possível visualizar as subdivisões de áreas dentro da própria unidade. Acho que como ponto positivo foi visualizar o grande oferta de especialista fato de muita relevância na prática clínica futura das nossa vidas profissionais, onde sempre deveremos ter, para aqueles que forem atuar no SUS, como parceiros esses centros. Quanto a estrutura é um espaço bem grande, só que muito mal organizado, corredores muito estreitos, sem organização na localização dos diversos setores dentro da instituição. Quanto a dinâmica de entrada no serviço não foi novidade uma vez que já fiz uso do sistema através do CEMAR, e o que acho um grande ponto negativo é a demora em conseguir determinadas especialidades e alguns exames é muito demorado e sendo referido da UBS os usuários não são informados dos prazos dias melhores para marcação de exames/consultas.
A visita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR), do dia 31 de janeiro de 2014, foi essencial para compreender um pouco mais da atenção básica na rede pública.
Na visita anterior, conhecemos uma UBS que possui médicos clínicos e poucas especialidades, estes realizam o primeiro atendimento. Ok, mas se o paciente necessitar de um especialista que não tenha no posto? Ele teria que pagar consulta particular ou simplesmente ficar sem cuidados? Até então era assim que pensava! A visita ao CEMAR semana passada esclareceu bastante isso. Aqueles que necessitam de uma especialidade - que não tem no posto - são encaminhados para esse Centro no Siqueira Campos, aí eles conseguem marcar neurologistas, endocrinologistas, cardiologistas e tantas outras especialidades num tempo de espera relativamente curto! A estrutura tanto física quanto de equipe me deixou bastante esperançosa quanto a saúde. Isto porque a minha ideia sobre quem depende do SUS era mais ou menos assim: os usuários teriam que esperar três meses para ser atendido por um clínico e para um especialista então, só tendo fé. Demos graças que não é isso a realidade, e sim, a imagem passada pelo sensacionalismo midiático, já que o atendimento à população consegue ser realizado pelo profissional adequado e sem esperar tanto para isso. Outro ponto interessante, que tinha me questionado na visita à UBS, foi a seguinte: os médicos das unidades passam exames para os pacientes e eles os fazem onde? Alguns são feitos no CEMAR, como teste rápido de HIV, eletrocardiogramas, ecocardiogramas, MAPA, etc. No local há ainda fisioterapeutas, odontologistas e até um pequeno centro cirúrgico.
O CEMAR é um centro de saúde multidisciplinar e um elo fundamental complementar às UBS. Obs: Esta postagem estava ainda no da visita à unidade básica.
Igor Felipe Santos Santana No dia 30/01/2014, foi realizada a segunda visita da disciplina Saúde Coletiva III que teve como local o CEMAR (Centro de Especialidades Médicas de Aracaju). Foi uma visita bastante proveitosa, ainda que eu já conhece o centro e o funcionamento do mesmo. O CEMAR dispõe de mais de quinze especialidades, gerais e pediátricas, que o paciente só pode usufruir se houver encaminhamento da unidade de atenção básica, além de um serviço para pacientes portadores de DST/AIDS que, além de oferecer nutricionistas, psicólogos e infectologistas, oferece de “porta aberta” os medicamentos antirretrovirais, sendo esse serviço o único no estado a fazer isso, ou seja, a distribuição dos medicamentos para AIDS é centralizada no CEMAR. A profª Ana Débora nos apresentou um centro de reabilitação que, apesar de simples, é uma oportunidade de oferecer melhor qualidade de vida aos pacientes que necessitam de fisioterapia para reabilitarem-se. A nossa visita acabou na região do CEMAR onde se encontram os consultórios pediátricos, uma área ampla e confortável para os usuários desse serviço. Essa visita foi importante devido a ter ido presenciar que os serviços do CEMAR estão sendo de grande valia para a população que faz uso do mesmo e que o número de usuários cresce a cada dia.
Wander Fagundes Soares de Lima Visita ao CEMAR no dia 30 de janeiro de 2014
A visita foi absolutamente proveitosa, ainda mais para mim, que não conhecia o CEMAR, muito menos o seu funcionamento, só ouvia falar de forma muito indireta e pouco clara. Foi-me surpreendente saber da complexidade com que lida esse centro de especialidades, que reúne aparato para exames e diagnóstico em diversas áreas, sendo um dos pontos de maior funcionalidade no SUS, atuando na atenção secundária. Pudemos conhecer grande parte da estrutura, tal qual o ginásio destinado à fisioterapia e a ala de DSTs, sendo este no formato porta aberta, pontos esses que me animaram muito, bem como conversar com a gestora, que nos tirou dúvidas quanto ao funcionamento da estrutura e do sistema operacional em si, que trata da marcação de exames e consultas. Foi-nos dito também quanto ao cuidado com os pacientes com hanseníase e tuberculose, que ficam numa ala separada e com melhor ventilação. Ficou, portanto, no ar uma vontade de conhecer ainda mais o sistema e seus pontos positivos e negativos, visando idealizar e proporcionar uma otimização cada vez maior na rede de atenção como um todo, cuidando, diagnosticando e tratando melhor a população, com mais eficiência, acolhimento e atenção.
Lucky 88 Slots - Savannah (GA) | Goyang FC Lucky 88 Slots. 가입시 꽁머니 사이트 Savannah 바카라 게임 사이트 (GA). We're 윌리엄힐 located 무료룰렛게임 in the heart bet365실시간배당흐름 of Savannah. We have a great range of games. Read more.
Myriam Fernanda Ferreira - Turma A1
ResponderExcluirDando continuidade ao nosso tour pelo SUS, oferecido pela profª Ana Débora durante a disciplina SACO III, no dia 31/01/2014 visitamos o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju - CEMAR, localizado no Bairro Siqueira Campos. Os serviços oferecidos por esta entidade são aqueles tidos como de média complexidade, acolhendo pacientes advindos das unidades básicas de saúde, que constituem a atenção primária do atendimento do SUS, sendo que alguns serviços são abertos à rede SUS, sem a necessidade de um encaminhamento inicial, como o atendimento DST/AIDS.
Apesar de não termos adentrado em todos os setores existentes e conhecido sua estrutura física e seu funcionamento in loco, pudemos ter uma ideia básica da magnitude dos serviços ali oferecidos e a importância de um centro como este para a população do estado. A infra-estrutura oferecida não é a ideal, mas mesmo assim, permite que todos estes serviços se amalgamem e funcionem em quase perfeita harmonia.
Dentre os serviços de especialidades ofertados, o de Cardiologia e Endocrinologia são os de maior importância, acredito eu, devido às repercussões das suas patologias. A Cardiologia oferece diversos tipos de exames, como MAPA, Holter e ECG, e a Endocrinologia, que absorve 100% dos diabéticos tipo 1, insulinodependentes, bem como os casos complicados dos diabéticos tipo 2, onde existe o ambulatório para atendimento aos portadores de pé-diabético.
O centro que tivemos uma melhor visão do funcionamento foi o de atendimento à criança e adolescente, no qual a gerente Dora explanou sobre a rotina da oferta dos serviços. Ele funciona quase como um microcosmo do próprio CEMAR, com atendimento especializado de praticamente todas as especialidades, dentre elas geneticistas, neonatologistas, neuropediatras, cirurgiões, etc., atendendo em média 200 pacientes por dia. A abertura do agendamento é quinzenal, buscando assim evitar o absenteísmo dos pacientes, e a marcação pode ser feita na capital ou no interior, tendo cada serviço um dia específico para ser agendado e cada município possui um nº limite de vagas. As cirurgias pediátricas são realizadas no Hospital e Maternidade Santa Isabel e o atendimento das urgências cardiológicas é feito no Hospital do Coração, pela Dra Mª Amélia Russo. O encaminhamento deve ser feito pela UBS.
Um dos aspectos mais interessantes são os serviços de fisioterapia e reabilitação (SERFISIO), bem como o de DST/AIDS. O Serfisio é o serviço de reabilitação motora, intelectual, visual e auditiva, que conta com a atuação de fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, onde busca-se dar subsídios aos pacientes para que haja uma adaptação efetiva a sua condição e uma melhor reintegração ao convívio social, bem como incentivar a sua independência. O Serviço de Atendimento DST/AIDS, possuindo um caráter também preventivo, oferece uma rede de apoio multiprofissional para o usuário e seus familiares num momento bastante delicado, quando recebe a notícia de seu diagnóstico positivo, buscando prepara-lo para enfrentar e aceitar a doença da melhor forma possível, além de oferecer o tratamento.
continuando:
ResponderExcluirOutro setor que visitado foi Centro de Cirurgia Ambulatorial. A enfermeira responsável explicou que o atendimento não é aberto à rede SUS, o fluxo vem do próprio Cemar, do bloco do ambulatório de cirurgia, este sim está aberto à rede. Composto por 3 salas, as cirurgias realizadas são apenas de pequeno porte e que não necessitem de anestesia geral, já que anestesista não consta no quadro de especialidades. Teoricamente, este centro deveria funcionar como um day-hospital, para monitorar o pós-operatório e suas possíveis complicações mais tardias, mas por motivos outros, assim que a cirurgia é finalizada, e em um curto espaço de tempo não ocorram complicações, o paciente recebe alta.
Uma discussão interessante foi feita ao final da nossa visita, sobre a interferência do Ministério Público no atendimento do SUS: quem melhor tira proveito do MP, aquele que realmente precisa ou aquele que tem maior acesso à informação? Por que, apesar de existirem outras vias de acesso aos serviços, ainda se faz uso do MP? O Judiciário está preparado para lidar com estas situações específicas, eles conhecem os caminhos que podem ser percorridos para que o serviço seja usufruído, sem “furar a fila”? Questões importantes que devem ser aprofundadas.
Como todo setor público, o CEMAR não funciona tão perfeitamente como poderia, e os aspectos negativos inerentes a ele não obscurecem em nada seus aspectos positivos, e pelo pouco que pudemos observar, o que ele disponibiliza é de suma importância para a manutenção da saúde das populações assistidas por ele.
Pollyana de Souza Barros – turma A1
ResponderExcluirVisita ao CEMAR (Siqueira Campos) realizada dia 31 de janeiro 2014.
A visita ao CEMAR mostrou uma sequência ao entendimento da assistência de saúde, uma vez que os pacientes chegam ao centro de especialidades médicas através de encaminhamento feito pelas unidades básicas de saúde, respeitando assim a organização da assistência através da articulação entre a atenção básica, média e alta complexidade. A hierarquização, constituída como um dos princípios do SUS, fornece o atendimento através de um conjunto de ações e serviços, curativos e preventivos, individuais e coletivos, exigidos de acordo com o grau de complexidade apoiado em referências e contrarreferências. O CEMAR dispõe de uma variedade multiprofissional e nas especialidades médicas respondendo por um grande número de consultas diárias, dotado de serviço de reabilitação em fisioterapia, exames, pequenas cirurgias, entre outros, ainda possui uma estrutura ampla e de fácil acesso, sendo referência ao atendimento em serviços de demasiada importância para a saúde pública como nos programas de hanseníase e tuberculose.
A necessidade de que o paciente seja encaminhado pela unidade básica de saúde permite que seja feita uma triagem inicial proporcionando certa restrição ao fluxo de pacientes na média complexidade. Mesmo assim em algumas especialidades médicas, no CEMAR devido ao pequeno número de profissionais e ao grande número de usuários, o acesso à consulta é dificultado. Além de gerar desconforto na busca pelo atendimento com o enfrentamento de filas em horários inadequados proporcionando uma visão negativa do serviço, ferindo princípios garantidos ao usuário no acesso à saúde. Outra problemática em minha opinião é a questão de não haver diferenciação entre pacientes que podem necessitar de assistência de forma mais urgente, pois as marcações de consultas respeitam uma fila de espera a qual funciona de acordo com a ordem.
Pude perceber o quão resolutivo pode ser o atendimento na média complexidade demonstrando que a falta de conhecimento, a precariedade em alguns serviços e especialidades, associado ao descrédito na capacidade resolutiva das unidades básicas garantem a confiança no acesso direto aos hospitais, proporcionando o caos existente na alta complexidade devido a sua superlotação por usuários que podem ser atendidos pela média e muitas vezes pela baixa complexidade. O falso estigma de baixa qualidade que muitas vezes é associado aos serviços de atendimento público a saúde pode ser completamente extinto se tivermos realmente conhecimento do funcionamento e da capacidade de prestação de serviço do SUS, o qual necessita organizar os serviços de referência e contrarreferência, respeitando normas éticas e legais baseadas na necessidade real do paciente, buscando assim equalizar a oferta em vez de obstaculizar o acesso do usuário.
Fernando Vinícius Alves
ResponderExcluirA visita ao CEMAR fez-me ter uma visão mais positiva em relação ao SUS, mesmo diante de todas as suas limitações, pois, ao contrário do que é publicamente divulgado, nem todas as unidades de saúde são precárias. O CEMAR possui uma boa organização no quesito marcação de consultas e de protocolos de atendimento de uma maneira geral, como o fato de existir um dia certo para marcação de consultas para determinadas especialidades e de eles enviarem uma mensagem para o celular do paciente referente a serviços que hão de ser prestados. A presença de uma grande variedade de especialidades médicas também foi algo que me chamou bastante atenção, inclusive de especialistas raros como geneticista, além dos procedimentos cirúrgicos ambulatoriais. A preocupação da unidade de saúde em dar prioridade aos habitantes de Aracaju, salvo quando houver um encaminhamento de um médico de outra Unidade Básica de Saúde de outros municípios, também foi algo muito positivo em relação à gestão da saúde em Aracaju. A existência de um ambiente específico para fisioterapia com equipamentos e todo o suporte necessário foi outro ponto muito relevante na visita ao CEMAR, visto que é um serviço muito importante em associação ao tratamento médico na recuperação do paciente. Diante de todos esses pontos, posso dizer que tive uma boa impressão dos serviços prestados pelo CEMAR.
Max Luan de Carvalho Aragão
ResponderExcluirRelatório II - CEMAR
A visita ao CEMAR (Centro de Especialidades Médicas) foi realizada no dia 30 de janeiro de 2014 dando continuidade a sequência de visitas aos Centros da Rede Pública de Saúde proporcionada pela matéria Saúde Coletiva III.
O CEMAR funciona em duas localidades, a do Siqueira Campos (instituição escolhida para visita) e a do Augusto Franco. A instituição é fragmentada em várias especialidades médicas cada uma conta com sua própria equipe multidisciplinar. Os setores que compõe o quadro de atendimento do CEMAR é compostos de: serviços de fisioterapia e reabilitação, atendimento para crianças e adolescentes, serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, endocrinologia, cardiologia, centro de tratamento para tuberculose e hanseníase além de bloco hospitalar com instalação de leitos para pequenos procedimentos (retirada de nevos, abordagem do pé diabético, entre outros).
Dentre todos os setores cobertos pelo CEMAR , aquele que mais me chamou atenção foi o de DST- AIDS, considerado centro de referência no estado, sua estrutura oferece dois serviços de atendimento: o SAE ( Serviço de Assistência Especializada em DST – Aids ) cujo objetivo é prestar atendimento integral e de boa qualidade aos usuários , por meio de uma equipe multiprofissional composta por médicos, psicólogos , enfermeiros, nutricionista, dentista dentre outros; e o CTA (Centro de Testagem e Acolhimento) serviço pautado no diagnóstico e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Um fato que me chamou a atenção foi o serviço de profilaxia para pessoas que tem relações sexuais de risco, que, segundo a enfermeira Mônica ( responsável pelo gerenciamento do SAE e do CTA ) gerou muita discussão quando foi implementado.
O grande “problema” do centro DST-AIDS do CEMAR, segundo a enfermeira Mônica, é a centralização do serviço, tudo é feito lá, até mesmo a distribuição do medicamento, ou seja, pessoas do interior do estado para obter a droga tem que se deslocar até o CEMAR, prejudicando, em muitos casos, a adesão ao tratamento. Existem propostas para descentralização do serviço para os municípios de Lagarto e Estância, no entanto, nenhuma delas saiu do papel.
Por fim, continuo sendo surpreendido positivamente com as visitas, elas estão desmistificando o panorama de caos exposto pelos meios de comunicação referente ao Sistema Público de Saúde. Um grande exemplo de funcionamento organizado é o CEMAR, nesta instituição é notório o intercâmbio entre as várias especialidades, demonstrando dessa forma, o caráter dinâmico dos serviços prestados a população.
Fonte de pesquisa:
http://www.saude.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=1391
Aluna: Thaísa Costa Turma A1 CEMAR – Siqueira Campos
ResponderExcluirO Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR) compõe a rede de atenção especializada da capital. É uma policlínica com diversos serviços de saúde, como os de diagnóstico, por exemplo. O acesso ocorre através de central de regulação, sendo assim, a demanda é predominantemente referenciada (há serviços que recebem demanda espontânea). Existem também usuários do interior do estado, que o Centro atende mediante pactuação prévia com as demais cidades. Sendo assim, a garantia de acesso obedece ao critério de risco/necessidade, observando o princípio da equidade.
Como usuária do CEMAR há mais de uma década tive, nesta visita, gratas surpresas ao tomar ciência de tantos serviços que eu não conhecia. A título de exemplo, conhecemos o hospital Dia que funciona para cirurgias de pequeno porte, sem necessidade de internação. Outro ponto a ser frisado é o da qualidade do serviço prestado ali. Dos 98 profissionais médicos (Cnes, 2014) que atuam nesta policlínica, boa parte são nomes de referência no estado. Fato este que faz cair por terra a falácia de que o serviço público no Brasil é sempre de má qualidade e para pobres.
Bons serviços fazem com que o SUS seja bem avaliado pela população. Observando-se pesquisas feitas com usuários comprovamos esta aprovação. Em levantamento realizado em São Paulo por Moimaz et al., 2010, inferiu-se que, para 72% dos entrevistados, os serviços de saúde prestados estão resolvendo os problemas e necessidades da população. Ainda segundo ele “o desempenho profissional é avaliado pelo usuário, através do interesse demonstrado no exame físico, nas perguntas feitas e orientações dadas, bem como na resolutividade das condutas. O bom atendimento, baseado na escuta do usuário, e o bom desempenho profissional propiciam o vínculo do binômio usuário-serviço de saúde. Esse vínculo otimiza o processo da assistência, permitindo que os profissionais conheçam seus pacientes e as prioridades de cada um, facilitando-lhes o acesso”.
continuando...
ResponderExcluirObviamente não é um Sistema perfeito e tem as suas falhas. Para não dizer que não falei das flores a responsável local abordou temas que dificultam o serviço como: inevitáveis filas de espera (amenizadas após implantação de um novo sistema mais que manteve a demanda sempre reprimida nos dias de marcação) e carência de profissionais (neuropediatra, alergista pediatra). Estes, como outros, são constantes entraves que devem ser combatidos. No entanto, vale lembrar que milhares de usuários de plano de saúde também não estão satisfeitos com os serviços prestados.
O SUS pode ser considerado nosso melhor plano de saúde. Podemos elencar alguns pontos que comprovam isso: os planos atendem a 1/4 dos brasileiros (IDEC); vários custam caro e não oferecem serviços de qualidade; suas tabelas deixam de fora medicamentos e cirurgias, por exemplo, que geram demandas que recaem no SUS; visam o lucro e não trabalham a promoção em saúde. Sendo assim, num mundo onde existem cidadãos de grandes potencias sem acesso a serviço público de saúde (como observado no filme SICKO de Michael Moore) devemos ver o SUS com olhos menos preconceituosos e mais construtivos.
Referências:
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, Disponível em http://cnes.datasus.gov.br/cabecalho_reduzido.asp?VCod_Unidade=2800300002186. Acessado em 04 de fevereiro de 2014.
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Disponível em http://www.idec.org.br/uploads/publicacoes/publicacoes/cartilha_SUS_3edicao.pdf. Acessado em 04 de fevereiro de 2014.
Moimaz, S. A. S.; Marques, J. A. M.; Saliba, O.; Garbin, C. A. S.; Zina, L. G.; Saliba, N. A. Satisfação e percepção do usuário do SUS sobre o serviço público de saúde. Physis: Revista de Saúde Coletiva, vol.20, no.4. Rio de Janeiro, 2010.
Francisco José Nascimento Lima – turma 01 B
ResponderExcluirEm 30 de janeiro de 2014 foi realizada a 2º visita, inerente à disciplina Saúde Coletiva III, no Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR), locado no bairro Siqueira Campos. O mesmo constitui um nível de saúde de média complexidade, que divide a prestação de 10 serviços com outra unidade presente no Conjunto Augusto Franco.
Segundo o Ministério da Saúde, a organização da assistência à saúde no SUS, concebida enquanto rede articulada entre a atenção básica, média e alta complexidade, é caracterizada pela centralidade dos procedimentos médico-hospitalares sobre a promoção da saúde, preponderantemente. O nível de média complexidade envolve ações e serviços de saúde que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, realizados em ambiente ambulatorial ou hospitalar, que exigem a utilização de equipamentos e profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento. Está integrado à atenção básica através de um sistema de regulação. Além disso, na média complexidade também são desenvolvidas ações de promoção, proteção, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde.
A atenção média foi instituída pelo Decreto nº 4.726 de 2003, que aprovou a estrutura regimental do Ministério da Saúde. Suas atribuições estão descritas no Artigo 12 da proposta de regimento interno da Secretaria de Assistência à Saúde.
As equipes devem ser compostas por diferentes profissionais: assistentes sociais, cuidadores, dentistas especialistas (buco-maxilo, endodontistas, periodondistas), enfermeiros especialistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos especialistas (angiologistas, cardiologistas, cirurgiões, dermatologistas, endocrinologistas, gastroenterologistas, geriatras, ginecologistas, hematologistas, mastologistas, nefrologistas, neurologistas, otorrinolaringologistas, oftalmologistas pediatras, pneumologistas, psiquiatras, reumatologistas, urologistas), nutricionistas, psicólogos, técnicos de enfermagem, recepcionistas, assistentes administrativos, entre outros. Os serviços que também podem estar envolvidos são: cirurgias ambulatoriais especializadas, procedimentos traumato-ortopédicos, patologia clínica, anatomopatologia e citopatologia, radiodiagnóstico, exames ultra-sonográficose e terapias especializadas (psicoterapia).
O trabalho dessas equipes também deve priorizar a atenção aos grupos de risco (crianças, gestantes, idosos, hipertensos e diabéticos) além daqueles usuários cujo processo de adoecimento exige cuidados diferenciados daqueles dispensados na atenção básica. Na prática isto significa a atuação de uma equipe multidisciplinar, onde cada profissional vai atuar inserido em sua linha de conhecimento, em prol do paciente.
Francisco Lima - continuando...
ResponderExcluirO CEMAR visitado atende esses requisitos por albergar uma série de especialidades médicas e das outras áreas de saúde. Gostaria de destacar, baseado nas informações prévias, duas vertentes. A priori, três aspectos que considerei positivos em relação ao cuidado com os pacientes, relatados pela docente da disciplina, Dra. Ana Débora: (1) a interação médico infectologista X psicólogo no programa DST/AIDS, onde o teste de HIV é realizado rapidamente, gratuito e não precisa marcar; (2) o Programa Mãe Coruja e o (3) Hospital Dia/ Centro cirúrgico.
Por outro lado, obtive várias impressões negativas a respeito de outros pontos. Primeiramente, houve um déficit importante no acolhimento a nós estudantes de medicina. Mesmo com a visita previamente agendada, apenas a professora Ana Débora elucidava-nos, de modo preliminar, sobre a estrutura físico-organizacional do CEMAR, sem nenhum funcionário da unidade disponível para apresentar a unidade aos alunos; inclusive, pelo que constatei, por um considerável período de tempo, não havia ninguém na recepção para nos orientar, bem como para fornecer informações precisas aos pacientes. Outro aspecto negativo foi a estrutura física da unidade. Trata-se de um prédio readaptado do antigo INAMPS, com espaço considerável – dado o perfil de atendimento pelo qual é encarregado o CEMAR – não obstante, com precária sinalização, isto é, mesmo havendo placas direcionando os locais dos consultórios das referidas especialidades médicas, adentrar aos corredores da unidade parecia ingressar numa espécie de labirinto, aonde era factível “perder-se” na mesma. A única lógica que constatei em termos de coerência na acessibilidade foi uma rampa de acesso diferenciada para os portadores de hanseníase e tuberculose, a fim de atenuar o risco de contaminação. Outro item que merece ser ressaltado é a sensação de quase um total descaso em relação ao serviço de fisioterapia. Patrícia, a responsável pelo setor, pareceu-me uma profissional séria e comprometida com o funcionamento adequado do mesmo, relatando que este atravessa uma fase de readaptação. Na verdade, para mim, ela fez um desabafo diante da escassez de fisioterapeutas especialistas (só havia dois neurológicos) e de outros profissionais para acompanhamento interdisciplinar (terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, entre outros) frente à crescente demanda de pacientes que para lá acorrem. Acrescenta-se a este fato o não funcionamento da piscina, desde que foi inaugurada há 10 anos. Assim, uma autêntica reabilitação funcional parece mais uma utopia.
Do mesmo modo, segundo o Ministério da Saúde, os atendimentos no nível de atenção de média complexidade devem ser programados e encaminhados das unidades da atenção básica e da própria rede especializada, através do agendamento via internet, no Sistema de Regulação, com apresentação do cartão SUS. Esse ir e vir do usuário na rede de saúde exige que o primeiro encaminhamento seja feito na unidade da atenção básica, após avaliação do profissional de saúde habilitado para este procedimento de saúde. Logo, cada uma das unidades da atenção média tem uma missão específica e deve garantir o retorno do usuário à unidade da atenção básica, a fim de possibilitar a continuidade do tratamento.
Francisco Lima - continuando...
ResponderExcluirDe fato, segundo Dora, gerente do Serviço de Cardiologia do CEMAR, os pacientes vêm agendados das UBS e dos municípios. Exames como o ECG é agendado via “porta aberta”, enquanto o Mapa e o Holter, via regulação, por exemplo. As consultas são realizadas das 7h às 19h (em geral até às 17h) com cardiologistas de grande preparo. Contudo, percebi, pelas palavras da Sra. Dora, que a prestação de serviços de saúde pelo CEMAR regrediu frente ao notório incremento de pacientes. Tive a impressão que, há pouco tempo, a unidade conseguia atender melhor esse considerável contingente. Vem a corroborar tal assertiva a existência hoje de apenas 10 vagas semanais para realização do ecocardiograma, incluindo pacientes cardíacos, transplantados, gestantes e graves, além de uma única sala de reanimação cardíaca. Além disso, há falhas importantes e já evidenciadas no sistema operacional – referência (o especialista analisa o relatório do generalista sobre o paciente) e contra-referência (o especialista reenvia o paciente à UBS) –, contrariando o que fora preconizado previamente pelo Ministério da Saúde. Vários pacientes vêm ao CEMAR sem saber o porquê (pensam que é para exames, onde, na verdade, é para consulta.). Alguns que chegam trazem exames repetidos e/ou desnecessários, enquanto outros são perfis de atenção básica, não de média complexidade. Também foram relatados desacertos de comunicação com o SAMU em situações emergenciais que porventura ocorrem.
Logo, diante do exposto, a experiência da visita ao CEMAR foi bastante satisfatória e única, pois nunca havia vivenciado na prática uma unidade de atenção em média complexidade, somente nos níveis de baixa e alta (este em unidade de terapia intensiva). Percebi o quanto é imperiosa a perfeita conexão entre ela e a atenção básica, visto que, com qualquer entrave nessa sintonia, o maior prejudicado é, sem dúvida, o paciente. Além disso, do mesmo modo que aconteceu na visita anterior à UBS, intuí um enorme esforço por parte dos profissionais entrevistados de proporcionar o melhor aos pacientes diante do descaso dos Poderes Públicos, atrelado também a uma burocracia imensa que rege várias instituições públicas da sociedade brasileira e que impactam no gerenciamento adequado da máquina estatal. A não reversão desse quadro pode implicar no descaso ainda maior em relação ao SUS, quiçá no seu colapso.
REFERÊNCIAS:
http://www.portalvr.com/sms/index.php/component/content/article/12-interno/19-rede-de-media-complexidade
http://robertolazaro.net/atencao-de-media-complexidade-a-saude/
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232010000700007&script=sci_arttext
YVES GLÁUBER SILVA DOS SANTOS
ResponderExcluirVisita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju
A primeira impressão que eu tive do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju foi de surpresa quanto à capacidade física do prédio. Eu esperava inicialmente um lugar menor, não a estrutura às vezes labiríntica encontrada. A segunda surpresa foi descobrir um lugar que reúne tal diversidade de especialidades sem pertencer à alta complexidade do sistema de saúde, como em um hospital. O CEMAR constitui um exemplo da média complexidade do sistema de saúde. Assim na rede de assistência elaborada pelo SUS, ocupa um lugar, quanto às suas capacidades e funções, intermediário entre o hospital e a Unidade Básica de Saúde.
O CEMAR oferece consulta com várias especialidades médicas, cada uma com um setor próprio em que os médicos especialistas trabalham em conjunto com enfermeiras, fisioterapeutas e etc. Conta com uma área dedicada à fisioterapia e reabilitação de pacientes com redução da capacidade física ou intelectual decorrentes de diferentes condições clínicas. E realiza procedimentos pequeno porte como a retirada de nervus, os de maior porte sendo delegados à alta complexidade. De grande relevância são os programas desenvolvidos pelo CEMAR para problemas específicos da saúde dos habitantes de Aracaju. Dois podem ser destacados. Uma é a iniciativa voltada para o diagnóstico e atendimento aos pacientes portadores de hanseníase. E o CEMAR também ocupa o lugar de referência estadual na prestação de cuidados aos pacientes soro positivo.
Foram resgatados muitos conceitos da visita anterior à Unidade Básica de Saúde. Uma das profissionais do CEMAR, ao relatar as dificuldades no funcionamento do sistema mencionou fatores como falhas na atenção básica. Erros na triagem inicial dos pacientes causa sobrecarga do atendimento no CEMAR e, como consequência,os pacientes que realmente necessitam ser enviados ao CEMAR tem seu atendimento comprometido. Quando o paciente é diagnosticado e retorna aos cuidados da Unidade Básica em Saúde da sua região para acompanhamento, o profissional da Unidade termina reencaminhando o paciente por problemas capazes de serem resolvidos na própria Unidade, seja por inadvertência ou relutância em tratar esses pacientes. A falha na base do sistema soma-se ao comportamento dos seus usuários. Um grande número de pacientes tenta burlar a sequencia estabelecida de atendimento na baixa complexidade e só depois na média complexidade. Procuram diretamente o CEMAR, ou então retornam diretamente ao CEMAR, ao invés de retornar ao médico do seu posto de saúde.
A visita ao CEMAR possibilitou entender em parte as capacidades que a média complexidade possui e suas funções em meio ao contexto da rede assistencial como um todo. E visualizar suas limitações e principais problemas.
Nícolas Nascimento Santos
ResponderExcluirvisita ao Cemar/Siqueira campos no dia 30/01/2014.
A visita foi bem interessante, assim como na UBS. Foi a primeira vez que fui ao Cemar, não tinha ideia de que era tão grande. Como ficamos mais limitados ao Hospital universitário, eu só conhecia a dinâmica de encaminhamento para os especialistas do próprio HU. Pelo que vi, o Cemar tem praticamente todos os especialistas, exames complementares e outras equipes especiais. Algumas coisas me chamaram a atenção: os serviços de reabilitação da fisioterapia em pacientes com sequelas de politraumas ou AVEs; o serviço de atendimento especializado aos portadores HIV/AIDS que é porta aberta para o diagnóstico, serviço de referência para a distribuição dos medicamentos e o suporte especial, tanto médico quanto de outros profissionais (psicólogos, odontólogos, assistente social); o serviço especializado para tuberculose e hanseníase em caso de pacientes que precisaram de uma atenção maior devido a complicações; o serviço de curativos que também é porta aberta para os pacientes diabéticos, já que estes não podem esperar por tanto tempo.
Eu gostaria de conhecer melhor a dinâmica de encaminhamento entre as USFs e o Cemar. Apesar do tempo curto, foi, novamente, uma experiência enriquecedora em nossa formação para a que pudéssemos conhecer esse importante componente da atenção secundária à saúde no nosso estado.
Marília Prudente Menezes
ResponderExcluirRelatório referente à visita ao Cemar no Siqueira Campos, dia 30/01/2014.
A nossa segunda visita, dessa vez no Cemar, me surpreendeu bastante. Não conhecia o serviço e me impressionei com o tamanho e com a estrutura do local. Foi interessante saber da existência de um serviço que disponibiliza especialistas para o atendimento da população, bem como permite a realização de vários exames. Esse serviço realmente é bastante necessário, principalmente por abranger as principais doenças crônicas que acometem a população, que são a hipertensão e diabetes. Foi importante saber também do serviço prestado para usuários soro positivos e dos desafios encontrados pelos profissionais desse setor, principalmente no tocante à conscientização da real função do serviço. Também achei interessante o serviço de tratamento de feridas, pois passei um tempo no HUSE e pude perceber um enorme contingente de pacientes que chegam lá já para a amputação do membro devido à diabetes. Acho que esse serviço pode não estar sendo divulgado como deveria e, se ele for expandido e conseguir abranger uma maior parte da população, pode contribuir muito com a redução do número de pacientes do HUSE com pé diabético, contribuindo assim com a redução do fluxo para um hospital de grande complexidade, além de evitar seqüelas tão drásticas nesses usuários. A área destinada à fisioterapia também me surpreendeu, não pensei que eles contavam com um espaço daquele tamanho e dotado de tantos equipamentos. No entanto, acho que o espaço ainda poderia ser melhor aproveitado, pois o número de pacientes que necessitam de um trabalho de fisioterapia é enorme, mas grande parte deles ainda sofre com a falta de acesso.
Por fim, com essa visita eu pude perceber que a rede proposta para o funcionamento do SUS realmente segue uma lógica visando o melhor atendimento à população. No entanto, para mim ainda é necessária uma melhor articulação dessa rede, de modo que os seus pontos de atenção atuem de maneira integrada e resolutiva (exemplo: equipe de saúde da família da unidade básica nota aparecimento de uma ferida em um paciente diabético > explica a necessidade de tratamento da mesma e como fazer para ter acesso ao serviço fornecido pelo CEMAR > auxiliando a reduzir a evolução de uma doença crônica controlável e, assim, o número de pacientes com seqüelas graves no hospital de grande porte). Com uma melhor integração dessa rede já existente, de modo que os seus pontos de atenção atuem de maneira realmente articulada, a população se beneficiará cada vez mais dos serviços oferecidos e receberá um atendimento qualificado e que garanta de fato a continuidade do cuidado.
Olívia Regina Lins Leal Teles
ResponderExcluirVisita ao CEMAR em 30 de janeiro de 2014
O CEMAR se mostrou um lugar bastante interessante. Não sabia que ele funcionava como um centro em que várias especialidades se concentram e que, para ele, são mandados os casos que precisam de mais atenção ou que requerem um especialista. Além de contar com laboratório e ginásio, no CEMAR também são realizados exames de rotina.
Devo dizer que o que mais me surpreendeu foi como esta instituição é especializada no tratamento da AIDS. Além de ser responsável pela distribuição dos medicamentos, ela conta com psicólogos e teste rápido para detecção do vírus à disposição de qualquer um. Basta entrar lá e solicitar. A coordenadora explicou-nos o funcionamento básico da unidade e reclamou que o atendimento e estoque de medicação para AIDS é bastante centralizado e que isso dificulta o acesso da população, assim como o próprio setor fica sobrecarregado.
Outro fato que chamou atenção foi o controle em relação aos pacientes portadores de tuberculose e hanseníase mais complicadas. Para evitar o contágio, a sala de espera é separada e bem ventilada. Além de apresentarem tanto um corredor de acesso quanto uma saída em separado. Isso mostrou o quanto o CEMAR é um serviço especializado e voltado para o atendimento e conforto da população.
Acredito que conhecemos pouco do CEMAR, porém mesmo sendo rápida, a visita foi bastante proveitosa. Além de mais um contato com o SUS, foi-nos propiciado também um contato com a atenção secundária.
Lucas Moura Araujo
ResponderExcluirAssim como a visita à unidade de saúde, a visita ao CEMAR foi tão interessante quanto proveitosa. Afinal, o CEMAR trata-se de um centro de saúde especializado em diversas áreas e uma grande referência dentro do sistema de saúde pública do estado. Durante a visita, podemos entender melhor sobre seu funcionamento, suas dificuldades e a dinâmica do atendimento e do acolhimento dos pacientes dentro do centro.
Para mim, na verdade, a aula serviu mais como um aprofundamento ao que já sabia do centro. Como experiência particular, acompanho já há alguns meses o setor de Endocrinologia do CEMAR nos ambulatórios específicos para pacientes portadores de Diabetes do tipo I (serviço referência no estado, que acolhe pacientes de todos os lugares de Sergipe e que alberga um grande número de atividades médicas e nutricionais em prol de uma melhor qualidade de vida para estes pacientes) e também acompanho há alguns meses o serviço de perícia médica (setor que se presta à autorização de procedimentos cirúrgicos cobertos pelo SUS em diversos hospitais públicos da cidade). Desta forma, já entendia um pouco sobre como funciona o atendimento, sobre quais são os setores de maior referência da unidade e sobre os procedimentos prestados no local.
Mesmo assim, o CEMAR é muito grande e com a visita tive a oportunidade de conhecer outros setores os quais não conhecia, sobretudo o setor que cuida das Doenças sexualmente transmissíveis (principalmente a AIDS), onde nos foi melhor apresentadas as problemáticas e as dificuldades do setor, sendo o próprio estigma social da doença destacado pela atendente, e toda a parte destinada a reabilitação física de pacientes. Uma área que me pareceu muito organizada e muito bem equipada - não posso falar sobre como fazem o atendimento no local durante as atividades, pois estava vazia durante a visita.
Vynicius Goltran Sobral Propheta
ResponderExcluirGostaria de compartilhar também minha experiência em visitar o CEMAR.
Foi interessante aprender sobre mais um ponto estratégico na prestação de serviços de saúde à população em nossa cidade. Desta vez pudemos sair da primeira porta ou a "porta de entrada" da população SUS-dependente - a UBS - e nos dirigimos a um setor mais especializado, onde aqueles cuja situação de saúde necessitam de uma avaliação mais refinada em determinada área médica são atendidos segundo o problema inicialmente identificado na consulta no posto de sua própria localidade de saúde.
A ideia é muito simples e objetiva, e isso me instiga sobre o sistema único de saúde: a pessoa adoece e procura seu posto de saúde. A depender de sua condição e patologia ela é encaminhada ao centro de referência (CEMAR) sendo ali tratada. Uma vez instituído o tratamento especializado o indivíduo retorna a seu posto para prosseguir com o acompanhamento médico.
Infelizmente percebemos que esse "subir e descer" na escada do acompanhamento médico (quanto mais alto o degrau, mais especializado é o serviço) porque passa o cidadão é infinito. Isto é, a pessoa procura atendimento e encaminhada ao CEMAR, mas retorna à UBS para remarcação da consulta, daí é enviada mais uma vez ao CEMAR, e depois à UBS e este ciclo vicioso parece não se encerrar em alguns casos.
O indivíduo sobe e desce o mesmo degrau ao invés de subir uma vez, solucionar os seus problemas, descer os degraus e retornar às suas atividades. Digo que este processo acontece de forma infeliz porque o paciente, na minha visão, muitas vezes é colocado nesta mesa como num "ping-pong", pulando de serviço em serviço sem mesmo saber o porquê do que faz.
De qualquer sorte, o serviço prestado no CEMAR é de extrema importância para toda a população, e acredito que todos nós pudemos sair da visita conhecendo um pouco mais a lógica de atendimento do SUS.
Daniele Cristine dos Reis
ResponderExcluirVisita ao Centro de Especialidades Médicas no dia 31 de janeiro de 2014
Foi realizada uma visita ao Cemar (Centro de Especialidades Médicas), localizada no Bairro Siqueira Campos, com a turma A1, sob orientação da professora Ana Débora, proporcionada pela disciplina Saúde Coletiva III.
Diferente do que já ouvi falar, percebi que o Cemar foi muito além do que imaginei, ou seja essa visita me deu uma visão melhor quanto as críticas relatadas pelos usuários quanto ao atendimento, oferta e procura de atendimento, ou seja pensei de ser pior do que o que vi.
Ao entrar percebemos a dimensão e complexidade do prédio naquele recinto, um lugar amplo, arejado, organizado, bem distribuído, em que cada setor possui seus respectivos funcionários.
Diante do que foi abordado pelos enfermeiros, foi apresentado as diversas especialidades que o Cemar possui, bem como suas dificuldades e necessidades para que a mesma esteja dentro dos padrões desejado pela população, ou seja sem problemas quanto ao marcações e demora no atendimento. Dentre as especialidades possui, cardiologista, otorrino, pediatra, enfermeiro, fisioterapeuta, odontólogo, assistente social entre outros, apesar que existe uma batalha grande para corrigir e consertar as falhas existentes, mais o bem estar são metas que se almeja para os pacientes.
Vale ressaltar que diante do perfil que o Cemar possui ainda existe detalhes a serem alterados e modificados, que deverá levar tempo.
O setor que me surpreendeu foi setor de fisioterapia, local amplo, arejado e pelo que vi, proporciona as pacientes meios de uma boa reabilitação. A meta final de qualquer programa de reabilitação ou terapia física é a aquisição de movimento livres de sintomas dolorosos, sendo que todos os procedimentos são antes analisados pelo ortopedista e feito o controle para saber o condicionamento físico pelo especialista. Após a avaliação do paciente e identificação dos problemas são desenvolvia meta final de qualquer programa de reabilitação ou terapia física é a aquisição de movimento livres de sintomas dolorosos. Após a avaliação do paciente e identificação dos problemas são desenvolvidas as metas de tratamento.
Os efeitos positivos da terapia incluem a prevenção assim como desenvolvimento, melhora e restauração da normalidade de força muscular, amplitude de movimentos, mobilidade e flexibilidade, relaxamento e melhor capacidade respiratória. Não sei, mais pelo que vi só está faltando uma piscina para ficar ainda melhor. Aparelhos novos, atualizados, apesar de ser público, ou seja dá para se perceber o zelo.
Por fim, gostei de conhecer o Cemar, pois só assim deu para vê o que cada cidadão possui como direito dentro do âmbito público, não falarei quanto as marcações pois essa problemática, está acontecendo em vários setores desde privado até ao público. A situação do Cemar é questão de paciência em quere ser atendido. Nada de novidade para o SUS.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCarla Vanessa Oliveira do Nascimento
ResponderExcluirRelatório sobre a visita ao Cemar, localizado no Bairro Siqueira Campos, no dia 31 de Janeiro.
O Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) é responsável por atender a média complexidade do Estado de Sergipe. Diferentemente da Unidade Básica de Saúde (UBS) que o serviço é porta aberta, para ter acesso ao Cemar os pacientes precisam ser encaminhados. Isso é um ponto positivo, pois sabemos que os serviços de saúde público do país estão superlotados, e se assim não fosse, sobrecarregaríamos ainda mais uma unidade de média complexidade quando o problema poderia ser resolvido na atenção básica, além de atrasar o atendimento de quem realmente precisa.
Três serviços que me chamaram bastante atenção foram o Programa DST/AIDS, o Ambulatório de Feridas e o Serviço de Fisioterapia. Esse primeiro serviço difere dos restantes por ser porta aberta e permite que qualquer pessoa faça os testes para HIV, sífilis e hepatite B e C, gratuitamente e o resultado é mantido em sigilo. Assim, facilita o diagnóstico precoce, e consequentemente diminui a transmissão. Além disso, oferece uma assistência multiprofissional para pacientes vivendo com HIV ou AIDS (demanda espontânea ou referenciada) e pessoas com sinais e sintomas de DST (referenciadas pela UBS), proporcionando assim uma melhora na qualidade de vida desse pacientes. O segundo serviço oferta atendimento especializado no tratamento de lesões e feridas crônicas, como as úlceras da perna e o pé diabético. O que é bastante importante, pois os casos graves de diabetes pode levar a amputação. O serviço de fisioterapia conta com um espaço amplo e com muitos equipamentos para a reabilitação de pacientes graves, o que é de extrema necessidade para melhorar o dia-a-dia desses pacientes.
Ao conversar com a Coordenadora do Setor Pediátrico podemos conhecer como é o processo de marcação da consulta. Cada especialidade tem seu dia para marcar a consulta, a agenda só é aberta para até 15 dias e as vagas são limitadas, desse modo é necessário chegar muito cedo para conseguir marcar. Esse é um ponto negativo, pois percebemos que a demanda é tão grande e assim nem todos que necessitam de atendimento irão receber, o que vai de encontra à Constituição Federal que diz que saúde é dever do Estado. Notamos que apesar de ter várias especialidades, ainda não tem a quantidade necessária de profissionais. Durante a conversa um ponto positivo que me chamou atenção foi o fato do paciente receber mensagem no celular lembrando-o da consulta, assim diminui as faltas e, consequentemente, consegue abranger um maior número de pacientes. Outro ponto interessante foi saber que o Cemar atende pessoas de todo o estado Sergipe e para isso é necessário que os prefeitos de cada município repassem uma determinada verba, no entanto há uma quantidade de vagas para cada município, visto o problema da grande demanda.
A visita ao Cemar me surpreendeu em alguns pontos, pois pude conhecer que o Estado oferece vários serviços especializados. Apesar de ter problema com a grande demanda, os coordenadores não estão acomodados e sim preocupados em organizar da melhor forma. No entanto, é perceptível que para suprir a grande demanda e assim todos ter acesso à saúde, é necessário uma quantidade maior de profissionais. Além disso, me surpreendeu positivamente há existência de programas para populações-alvo com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. E em relação à estrutura física, tem uma arquitetura apropriada, sendo um espaço amplo, arejado e bem dividido, cada área com sua recepção.
Referências Bibliográficas:
http://www.aracaju.se.gov.br/saude/?act=fixo&materia=dst-aids
http://novo.swapi.com.br/index.php?act=imprimir&codigo=52370
http://www.dji.com.br/constituicao_federal/cf196a200.htm
Marckssuelly Cassia da Silva Melo - turma 1B
ResponderExcluirNossa visita no CEMAR no dia 31/02 foi bastante interessante, foi uma oportunidade de conhecer a estrutura e os serviços prestados, uma vez que ainda não conhecia. O Centro de Especialidades Médicas de Aracaju realiza atendimento sequenciado de assistência de saúde, ou seja, os pacientes chegam através de encaminhamento feito pelas unidades básicas de saúde, respeitando assim a organização da assistência através da articulação entre a atenção básica, média e alta complexidade (No caso do CEMAR a básica/média complexidade). Outro fato interessante é que outros municípios de Sergipe tem uma cota de atendimento no CEMAR, ou seja, este centro atende pacientes de todo o estado. Foi possível perceber a boa e ampla estrutura física que este possui, os pacientes são atendidos por uma excelente equipe médica, o que me deixou bastante satisfeita e feliz de perceber que o mais humilde paciente, aquele procedente dos lugares mais distantes de Sergipe tem a mesma oportunidade de atendimento com especialistas, que os pacientes da rede privada. Além disso no CEMAR é realizado exames, reabilitação por fisioterapeutas em amplo espaço o que proporciona conforto para os pacientes, a enfermeira que nos recebeu nos contou que não é possível atender toda demanda de pacientes para a fisioterapia, e estes são atendidos em outros serviços, outra novidade foi a mudança no sistema de marcação de consulta online, agora é possível ficar em uma lista de espera online, evitando priorizar um ou outro paciente. Os problemas existem mas, ao meu ver tem muito mais pontos positivos que negativos, fiquei verdadeiramente entusiasmada com o serviço.
Dando continuidade às visitas aos serviços do SUS, no dia 30 de janeiro fomos ao CEMAR, que é o centro de referência de Aracaju. Na verdade, não sabia ao certo o que realmente fosse um centro de referência, quais serviços prestava, de onde viriam seus usuários (aprendi que eles já vêm de outros serviços do SUS). Na verdade, achei muito organizado, apesar de todos os problemas, mas esperava ser menos organizado, porque esta é a imagem que normalmente temos do SUS, pelo menos esta era minha impressão. Sendo um serviço deespecialidades, o CEMAR sofre com a grande demanda, diria que esse é um dos principais problemas do SUS. Aparenta ter uma boa estrutura física. Mas uma imagem, em especial, chamou-me atenção, a da piscina com água empoçada, servindo como possível criadouro da dengue, isso num serviço de saúde. A piscina é a imagem da falta de gestão no SUS (e por alusão, na administração pública).
ResponderExcluirFLÁVIO ARAGÃO SILVA
ResponderExcluirA nossa segunda visita foi realizada no Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR). Muito proveitosa e engrandecedora, pois particularmente não tinha noção de seu funcionamento, nem mesmo de sua localização física aqui em Aracaju. Estes centros, de média complexidade, reúnem uma gama de especialidades da medicina para atender, de modo mais especifico, as demandas dos usuários do SUS. O usuário para requerer uma consulta com um especialista, no CEMAR, precisa de um encaminhamento do médico da Unidade Básica de Saúde (UBS). Um dos problemas, com relação a essa articulação do CEMAR com as UBS, e que alguns médicos da unidade básica não justificam o encaminhamento para que o médico especialista possa direcionar a consulta e otimizar o tempo. Além disso, a falta de um prontuário único dificulta no conhecimento dos antecedentes do paciente. Um prontuário online resolveria uma boa parte desse problema. Outro ponto, também, é a continuidade, na UBS, do tratamento prescrito pelo especialista. Fiquei estarrecido com a estrutura física do local. Salas, recepções, área de fisioterapia, fonoaudiologia eram locais amplos, iluminados e ventilados. Apesar dessa magnitude da instalação, a orientação e sinalização para acesso a esses locais eram precárias e muitas vezes faltava. O CEMAR é referência no tratamento da hanseníase e tuberculose, coisa que não fazia ideia, o que é um ponto positivo. Em suma, me surpreendi em saber que no SUS existe um local onde seu usuário possa ter acesso as diversas especialidades medicas, possa ter acesso a uma atenção secundária que apesar das dificuldades e dos problemas a segurança de requerer um especialista é garantida.
Thales Erick Sampaio Soares
ResponderExcluirO CEMAR é o Centro de Especializações Médicas de Aracaju. Existem dois, um no bairro Augusto Franco e outro no Siqueira Campos. O CEMAR é um atendimento do SUS para toda a população sergipana que oferece consultas especializadas, exames, conta com atividades de prevenção e, além disso, realiza pequenos procedimentos cirúrgicos. O serviço é referenciado, ou seja, são disponibilizados para as pessoas que passaram antes pela rede de atenção primária. Assim a pessoa é encaminhada para o Centro pelo próprio médico da Unidade Básica de Saúde caso ele perceba a necessidade de um especialista. Na própria UBS, via Central de Regulação, o paciente marca sua consulta e já sai sabendo o dia, a hora e o profissional que irá atender. Assim é muito bom, pois equilibra o número de consultas no Centro e quem será de primeira vez ou de retorno. Além dos serviços referenciados, há também serviços portas abertas, em que o paciente não precisa passar antes por uma UBS. São exemplos os serviços de tuberculose e hanseníase, nos quais muitas vezes os pacientes tem vergonha de irem antes à UBS, podendo então ir diretamente ao CEMAR.
São ofertados outros serviços como :endocrinologia, odontologia, neurologia, cardiologia, dermatologia, gastrologia, pediatria, ginecologia, fisioterapia, entre vários outros serviços. Alguns só tem no a CEMAR Augusto Franco, como oftalmologia, neonatologia, acupuntura e homeopatia, estes dois últimos ainda com pouca procura. Adultos e crianças são tratados por uma rede multidisciplinar de profissionais (médico, enfermeiro, assistente social, psicólogo, nutricionista). Há um grupo de educação para as pessoas com Diabetes tipo I e o Programa do Glicosídeo, no qual o paciente recebe o aparelho e fitas para realizar o exame em casa. Isso serve para que os profissionais percebam se o paciente está ou não levando a sério o tratamento e caso não estiver, procurar saber o por quê e tentar acompanha-lo de maneira mais próxima. Além do controle da glicemia, há os cuidados com o pé diabético no ambulatório de feridas, cuidados de úlceras, colesterol, etc.
O serviço de cardiologia oferece aos pacientes exames (ECG, mapa,etc) e acompanhamento. Gestantes de alto risco tem atendimento direto, não necessitando passar antes na UBS. Há uma sala de urgência para acolher o paciente que veio a passar mal e, a depender do caso, pode ser estabilizado no próprio CEMAR. Além disso, existem grupos para as pessoas que querem parar de fumar, é um serviço porta aberta de reuniões em grupo e que acompanha o paciente desde o início.
O serviço especializado em HIV acompanha o paciente soro positivo e também realiza os exames através da coleta de sangue. É um serviço encaminhado pela UBS ou por demanda espontânea, assim como para outras doenças sexualmente transmissíveis. Há uma farmácia exclusiva para os pacientes com alguma doença contagiosa, a qual é boa para o paciente manter sua privacidade. Além disso, estes pacientes recebem acompanhamento multidisciplinar e apoio psicológico.
Continuação.
ResponderExcluirTambém me chamou atenção o serviço de reabilitação física e motora (Serfismo), o qual tem um espaço amplo com diversos aparelhos para o tratamento de pessoas que sofreram algum tipo de derrame ou estão com alguma deficiência física por traumas e acidentes. O trabalho também é multidisciplinar e acompanha o paciente até o fim do tratamento. Apesar de todos essas qualidades físicas o serfismo apresenta sua piscina para fisioterapia desativada e com acúmulo de água e limo, sendo um criadouro para mosquitos Aedes Aegypti, vetor da dengue. Esse quesito deficiente precisa ser reparado, pois muitos usuários não têm o serviço que lhes seria muito útil.
Enfim, a visita serviu para mostrar que os serviços ofertados pelo SUS para atenção secundária também são amplos, bem estruturados e conseguem atender a grande demanda da população. Há o importante intercâmbio entre cada especialização mostrando que o trabalho é fundamentalmente multidisciplinar e que o acompanhamento é feito de forma séria, muitas vezes indo a assistente social na casa do paciente verificar se o tratamento também está sendo seguido em casa.
Referências:
1. http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=116050 Acessado em 09/02/14 às 10h20;
2. http://www.aracaju.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=10250 Acessado em 09/02/14 às 10h20;
3. http://www.saude.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=1391 Acessado em 09/02/14 às 10h20;
RAPHAEL ALMEIDA SANTIAGO DE ARAUJO
ResponderExcluirA visita ao CEMAR foi muito proveitosa, pois nos apresentou o local que concentra diversas especialidades médicas, e para onde a maioria dos pacientes da atenção básica são encaminhados em casos onde há necessidade de maior cuidado. Entendo como uma continuação do cuidado integral que o Sistema Único de Saúde propõe na sua regulametação.
Pudemos entender que a maioria dos setores do CEMAR só são acessados por encaminhamento, mas que alguns deles são denominados como “porta aberta”: isso porque qualquer pessoa pode ser atendida em qualquer momento. Esse tipo de serviço “aberto” é de extrema importância, pois existem alguns atendimentos que devem ser oferecidos com uma maior agilidade pelo caráter urgente que eles apresentam. Posso exemplificar com os setores de doenças infecciosas e o de tratamento de feridas, entre outros. Nesse local foi possível perceber a existência do centro de referência em AIDS, onde se pode realizar testes rápidos para detecção de HIV e onde é feita a retirada das medicações para controle viral, sendo um serviço “porta aberta”. Por um lado, isso é muito positivo para a sociedade, pois possibilita a detecção e tratamento dos soro-positivos sem custos para eles. Por outro lado, acaba sendo uma válvula de escape para alguns que praticam sexo sem segurança, e aparecem por lá para testar se foi infectado ou não, se tornando uma prática rotineira (mas não segura).
Já a disponibilização dos medicamentos para os soro-positivos somente neste local acaba centralizando e dificultando a aquisição pelos usuários que residem em interiores do estado, não deixando de lembrar que nos foi elucidado que muitos preferem assim pelo preconceito que sofreriam se os seus conterrâneos soubessem que são portadores do HIV. Entendo que o governo poderia criar filiais de distribuição em cidades-polo para aqueles que desejam ou possuem a dificuldade de se locomover até a capital.
Sabendo de tudo isso, e ouvindo relatos de usuários do CEMAR, pude refletir sobre a atual situação da saúde e criar um senso crítico sobre a regulação de atendimentos especializados no nosso estado. Muitos fatores devem ser repensados pela gestão atual e pelas futuras, como a agilidade na marcação de consultas e exames, na capacitação dos profissionais, entre outros fatores indispensáveis para o bom funcionamento da saúde pública.
Mônica Wolf
ResponderExcluirNo dia 30/01/2014 fizemos a visita ao CEMAR (Centro de Especialidades Médicas de Aracaju), no bairro Siqueira Campos. Antes da visita eu particularmente não tinha conhecimento dessa estrutura especializada, com mais de 15 especialidades, que obviamente é necessária e essencial para a população usuária do SUS. O centro de reabilitação e fisioterapia chamou a minha atenção porque apesar de ser simples mostra a extensão da preocupação e da abrangência desse serviço que não está só limitado às consultas com especialistas. Outra área que me deixou com a mesma impressão foi o setor de acolhimento do programa DST/Aids que além de contar com psicólogos, nutricionistas, infectologistas, pneumologistas para o tratamento específico desses pacientes, também é "porta aberta" realizando teste rápido para AIDS e aconselhamento com todos que desejarem, usuários do SUS ou não. Também gostei da área destinada exclusivamente para crianças e adolescentes com os especialistas mais necessitados para a faixa etária. A unidade conta ainda com um bloco hospitalar com leitos e instalações para pequenos procedimentos, evitando assim a ida do paciente ao hospital destinado à alta complexidade. O CEMAR atende a população de Aracaju e do interior e mesmo assim parece ter um bom funcionamento. Fomos informados sobre o processo de marcação, onde os pacientes são encaminhados pelos médicos das unidades básicas de saúde de acordo com a necessidade. O paciente realiza a marcação da sua consulta no próprio posto de saúde em que foi inicialmente atendido e depois de marcar, ele recebe um documento que confirma o dia, hora e o profissional que o atenderá. Isso ajuda a inclusive equilibrar o número de consultas para cada profissional e identificar se o paciente é de primeira vez ou de retorno. A visita foi muito proveitosa e cheia de informações das quais eu desconhecia. Gostei da oportunidade.
Visita ao CEMAR
ResponderExcluirNo período precedente às visitas às Unidades Básicas de Saúde, inclusive até mesmo após a primeira visita, a ideia primária era a de que as unidades às quais teríamos acesso eram encarregadas, além do pressuposto atendimento básico à população, de um serviço apenas generalista no que diz respeito às necessidades públicas de saúde. Em outras palavras, minha ideia particular a respeito das Unidades Básicas de Saúde estava atrelada apenas ao atendimento clínico geral do paciente, associado ao acompanhamento da enfermagem e da assistência social, mas sem envolver algo de caráter mais especializado.
Após a segunda visita, realizada no CEMAR, essa concepção foi abolida justamente pelo fato de este ser um centro de atendimento à população que trabalha com serviços de especialidades, como endocrinologia e cardiologia. De fato, essa visita foi surpreendente por mostrar uma unidade de saúde com uma estrutura muito mais complexa e encarregada de gerir uma variedade maior de serviços, assim como de suprir as necessidades de uma maior quantidade de pacientes. Os setores das especialidades estão dispostos de modo organizado, a exemplo do o setor da pediatria. Além disso, bastante peculiar é a existência de um corredor isolado destinado ao acesso de pacientes portadores de hanseníase, justamente para evitar a contaminação de outros.
Ainda assim, são perceptíveis algumas falhas quanto aos setores burocrático e de atendimento. Muitas vezes os pacientes não são esclarecidos de como devem proceder, e por vezes têm dificuldades, como, por exemplo: em ter acesso ao serviço de especialidade de que necessitam; em marcar uma consulta; em ter sua ficha e prontuário cadastrados no sistema de modo adequado; em ser avisados quanto a consultas marcadas e pendências; em contar com serviços de emergência (mesmo estando nas dependências do CEMAR, se faz necessário contatar o SAMU para que o paciente seja devidamente atendido); entre outros.
Se o acesso ao atendimento clínico geral já se faz restrito e apresenta suas falhas, as dificuldades de suprir as necessidades de atendimento especializado e direcionado são ainda maiores, dada a maior complexidade em gerir tal serviço, além da maior demanda. Apesar desses problemas, no geral, esse tipo de centro de atendimento desempenha um papel fundamental para a saúde pública, principalmente quando nos referimos às carências da população quanto aos setores das especialidades na saúde, muitos dos quais têm se configurado essencialmente como privados e praticamente exclusivos de quem pode pagar por eles (cardiologia, endocrinologia e pediatria, por exemplo).
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTHIAGO PILOTO DE ANDRADE
ResponderExcluirEm nossa segunda visita, dessa vez, ao CEMAR, tive a oportunidade de conhecer um pouco mais como funciona a saúde pública do Brasil no tocante a especialidades médicas. Nunca estive lá antes, e durante a visita pude perceber a amplitude em assistência à saúde que o local possui. O CEMAR é referência no tratamento em algumas doenças específicas como tuberculose e hanseníase, e tem o setor de tratamento contra DSTs, em que muitos pacientes, não só de Aracaju mas de todo o estado são tratados, além de muitas outras especialidades. É de grande valor que na saúde pública se tenha centros que sejam de referência, pois mostra que as coisas funcionam com êxito e a população pode ser bem atendida em suas necessidades médicas. Ao conversarmos com uma das funcionárias nos inteiramos de algumas informações sobre o funcionamento do órgão e também de algumas dificuldades. Ela pôde nos falar um pouco como funciona a relação entre médicos generalistas, pacientes e especialistas que trabalham no local, no que diz respeito à transferência e contratransferência. Relatou que o trabalho dos especialistas fica comprometido, às vezes, por não receber uma referência adequada de seus pacientes, pois alguns lá chegam sem uma boa causa aparente para ser encaminhado às especialidades. Os pacientes, também, não são informados quanto a uma coisa simples que é levar os exames necessários aos especialistas, para serem avaliados. Dessa forma, mais uma vez se volta para a questão da importância em transmitir as informações de forma correta tanto para quem é paciente como para os profissionais, por que sendo assim, custos, tempo e esforços seriam poupados.
Lycianne Gabriela dos Santos Oliveira
ResponderExcluirA visita ao CEMAR Siqueira Campos ocorreu no dia 31 de janeiro de 2014. Foi uma experiência surpreendente, basta dizer que apesar de morar na mesma rua do CEMAR nunca tinha entrado no local! E por isso mesmo não tinha ideia de como funcionava o atendimento ali.
O CEMAR (Centro de Especialidades Médicas de Aracaju) faz parte da rede de média complexidade do SUS. Fiquei impressionada com a quantidade de serviços ofertados: da reabilitação motora à realização de pequenas cirurgias, do ambulatório de feridas à realização de exames de ultrassom e endoscopia. Tudo me pareceu muito organizado, por cada sala que passávamos havia a identificação na porta e todos os setores tinham um funcionário sempre disposto a ajudar com informações. O funcionamento demonstrou ser eficiente já que, segundo a informação que recebi, para estarem ali os pacientes tinham que ser referenciados por um médico de alguma UBS, evitando sobrecarregar aquele serviço com problemas que podem ser facilmente solucionados pelo generalista. O único serviço de “porta aberta” é o CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), no qual qualquer paciente pode fazer o teste rápido para HIV e também detecção de outras enfermidades como sífilis e hepatites B e C, o que é extremamente importante para prevenir a transmissão e buscar o tratamento o mais precoce possível para tais doenças infecciosas, que possuem uma prevalência significativa na população.
Conversamos com a responsável pelo setor de especialidades médicas da criança e do adolescente e com a responsável pelo espaço destinado às pequenas cirurgias. No primeiro, observei o cuidado em adaptar o espaço ao público infantil, pois foi feita toda uma decoração com figuras coloridas e além disso algo que me chamou a atenção foram cartazes conscientizando as mães por meio de frases de fácil entendimento sobre a importância de amamentar. Ou seja, nesse serviço de média complexidade, a humanização ao paciente do SUS não foi esquecida.
Além de haver esse centro de especialidades no Siqueira Campos, descobri que há um outro no Augusto Franco. Juntos esses dois centros ainda enfrentam dificuldades para “dar conta” de todo esse afluxo de pacientes tanto da capital quanto do interior. Uma das funcionárias que conversou conosco comentou que inúmeras vezes os pacientes mesmo chegando bem cedo ao local não conseguem marcar as consultas e precisam retornar em outros dias. Isso porque determinadas especialidades e serviços precisam ser agendados de forma presencial e existe um número de consultas por dia limitado. Além disso, alguns pacientes tentam “burlar” as regras e declaram Aracaju como local de residência, por saberem que existe uma reserva de vagas maior para esse município. Enfim, mesmo com toda essa estrutura problemas como esses existem. Isso reflete algo que sempre fez e fará parte do SUS: a alta demanda! Cabe a nós como futuros profissionais da saúde propor soluções e ao mesmo tempo saber lidar com essas situações.
Posso dizer que fiquei com uma ótima impressão do serviço como um todo e que depois de obter todas essas informações, penso na possibilidade de trabalhar num centro de especialidades semelhante ao que conheci.
Referências:
-CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Assistência de Média e Alta Complexidade no SUS,volume 9. Brasília: CONASS, 2007
-MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos HumanizaSUS, volume 1. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
Luan Fellipe Bispo Almeida
ResponderExcluirA visita ao CEMAR ajudou ainda mais a desmistificar a ideia simplista, e por vez, infundada que temos sobre o Sistema Único de Saúde.
O Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR) é dividido em duas unidades, o CEMAR Augusto Franco e o CEMAR Siqueira Campos. O usuário é atendido primeiramente no posto de saúde de seu bairro, e caso seja necessário é encaminhado ao serviço especializado, no CEMAR.
Ao chegar ao CEMAR, nota-se que é um serviço bem estruturado e organizado, que possui inúmeras especialidades (40 no total), diversos serviços, como programas para pacientes com AIDS, tuberculose, diabéticos; além de um tratamento continuado, que acompanha a evolução do paciente. Ou seja, de uma maneira geral, o paciente usuário do CEMAR tem acesso a um tratamento multidisciplinar, o que o possibilita de resolver vários problemas no mesmo lugar. Do ponto de vista estrutural, o que me chamou atenção e que foi até comentado pela professora é o fato de ser um centro muito grande, que por vezes pode se tornar um labirinto.
Em relação aos serviços ofertados, sem dúvida nenhuma o que me chamou mais atenção foi o programa para pacientes com AIDS. O centro constitui uma referência no tratamento destes pacientes, sendo um serviço de “porta aberta”, ou seja, o paciente não necessita de um agendamento prévio. O usuário lotado em qualquer unidade de atendimento do estado pode se dirigir ao CEMAR diretamente. Lá, há a realização de um teste rápido para detectar o vírus e, caso o resultado seja positivo, uma equipe de psicólogos e assistentes sociais está de prontidão para iniciar a acolhida e a orientação desse paciente. Após essa etapa, ele será dirigido ao médico especialista, o qual inicia a terapia.
No entanto, nada é perfeito. E o CEMAR não fugiria à regra. Na nossa conversa, breve a enfermeira nos explicou detidamente o funcionamento dos serviços lá ofertados, mas também mencionou que também há problemas a serem enfrentados, entre eles a carência de determinados profissionais. Na ocasião ela citou a dificuldade por neurologistas.
Portanto, a impressão que ficou foi de que o CEMAR, com uma boa infraestrutura, é um exemplo de como o SUS pode prestar um serviço satisfatório à população.
REFERÊNCIAS:
http://www.saude.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=1391
http://cnes.datasus.gov.br/Exibe_Ficha_Estabelecimento.asp?VCo_Unidade=2800300002186
A visita ao Cemar foi muito interessante, até por ser bem maior que a unidade da última visita. Fiquei realmente impressionada não só com o tamanho, mas com a quantidade de especialidades. Tivemos a oportunidade de ver a área de reabilitação motora com diversos aparelhos (uma piscina vazia, infelizmente), a ala infantil com todas especialidades voltadas para a criança, uma área para pequenas cirurgias (contando com cirurgiões plásticos inclusive), muito diverso.
ResponderExcluirFoi muito bom saber que lá funciona um serviço de referência em AIDS, que qualquer pessoa tem direito a fazer o teste de sorologia e que todos tem acesso a medicação necessária. Como a própria responsável pelo serviço falou, só é uma pena esse serviço não ser mais descentralizado.
Não só a sorologia para AIDS é feita mas para sífilis, hepatite C e B, entre outras no Centro de Testagem e Aconselhamento, único serviço consideradoc“porta aberta” (não precisa de encaminhamento).
Infelizmente algumas especialidades são mais sobrecarregadas que outras, devido a falta de profissionais e/ou ao fato de os médicos não darem alta aos seus pacientes, reencaminhando o cuidado ao clínico, como a professora explicou.
Minha impressão geral foi muito positiva, que mesmo que hajam contra-tempos, o SUS é capaz de fornecer um serviço de qualidade a população.
Davi Lucas Araújo Matos
ResponderExcluirA visita ao CEMAR passou uma boa experiência quanto a capacidade que a unidade apresenta em abrigar diversas especialidades. O serviço de fisioterapia e reabilitação demonstrou um grande avanço do serviço público do município para a reabilitação motora de pacientes. O centro também apresenta um serviço de acolhimento aos portadores de Aids, que denota ainda mais a sua importância.
Os serviços de cardiologia e endocrinologia chamaram bastante a minha atenção. Na área de cardiologia, a gerente nos repassou que existe todo um processo de funcionamento, necessitando passar antes pela atenção básica para em seguida entrar no atendimento cardiológico, isto muitas vezes dificultado em razões burocráticas, mas que acaba suprindo de maneira satisfatória os pacientes com consultas e exames.
Algumas falhas ainda existem, como a superlotação, falta de profissionais e até mesmo o desuso de estruturas que seriam úteis para o avanço de um tratamento para determinado paciente (como o caso da piscina vazia na área de reabilitação).
Ainda assim, minha visão foi otimista quanto ao CEMAR, pois representa uma esfera de grande apoio para muitos pacientes, além de haver profissionais especialistas nas diversas áreas da saúde e um suporte estrutural que chega a atender as necessidades.
Eládio José de Santana Júnior.
ResponderExcluirFoi gratificante perceber que em Aracaju há um centro de especialidades daquele porte, bom espaço físico e com uma ampla gama de serviços, como CTA, cardiologia, reabilitação. Foi perceptível também problemas relacionados à gestão, afinal estamos no Brasil e isso aqui é muito comum, a falta de planejamento deixou uma piscina que nunca foi disponibilizada aos usuários ocupando espaço, sem falar no investimento de recursos públicos sem esperança de retorno. Outro problema frequente é relativo aos encaminhamentos, já que todos os serviços desta instituição com exceção do CTA exigem avaliação prévia de outro profissional, percebeu-se comunicação ineficiente entre os profissionais que segundo o que foi exposto lá, os prontuários não trazem informações adequadas quanto ao diagnóstico e os pacientes sequer são informados quanto ao motivo de sua visita, tornando a consulta primária. Algumas especialidades possuem demanda maior e isso dificulta o acesso. Neste serviço notei uma preocupação por parte da equipe em otimizar o atendimeno, inclusive propondo soluções para problemas frequentes e isso é muio bom, quando a equipe está integrada, demonstrando compromisso com seu trabalho, todos tendem a sair satisfeitos, tanto os profissionais devido à sensação de dever cumprido, quanto os usuários que recebem um tratamento digno.
Marcel Lima Andrade
ResponderExcluirRelatório de visita ao CEMAR Siqueira Campos
A visita a um nível mais avançado de atenção à saúde mostrou-se extremamente positiva. Foi importante observar a quantidade de serviços oferecidos e a sua diversidade. Achei interessante o fato de que em alguns serviços o paciente só pode acessar após encaminhamento da unidade de saúde, o que se faz extremamente necessário não só para evitar uma superlotação do serviço de especialidade, como também estimular o paciente a procurar primeiramente a atenção básica. Essa característica se torna mais visível quando comparamos com serviços “porta-aberta”. Outro aspecto importante foi a existência de diversos serviços multidisciplinares e a concentração dos mesmos em um só local, o que facilita para o paciente que por muitas vezes acaba tendo que frequentar diversas especialidades.
Apesar de haver um menor controle, creio que alguns setores deveriam ser mais descentralizados devido a sua maior prevalência como o setor de feridas e de pacientes aidéticos. Além disso, a existência de mais centros de qualidade como esse poderia diminuir a procura da população aos serviços mais avançados de saúde, ajudando a desafogar as salas de urgência de hospitais como o Hospital de Urgências de Sergipe que recebe muitos pacientes passíveis de serem atendidos em níveis mais básicos de atenção à saúde assim como educar a população a procurar primeiramente sua UBS.
André Augusto de Vasconcelos Ouro Reis
ResponderExcluirEm nossa segunda visita a uma unidade de saúde da disciplina Saúde Coletiva II, visitamos o CEMAR- Centro de Especialidades Médicas de Aracaju.
Preocupando-me em tentar ser o mais imparcial possível, acredito que essa proposta serve para que haja um melhor oferta de serviços àqueles que precisam de uma maior atenção, devido a um estado de saúde mais complexo.
A visita deu-se em uma manhã do dia 31 de Janeiro, e tivemos como guia a professora da disciplina. Por motivos de logística, nossa turma foi dividida em dois grupos- sendo que cada grupo visitou diferentes partes do complexo. À medida que conhecíamos parte da estrutura física, algumas características do CEMAR chamaram a atenção, sendo a principal: Não é um “serviço porta-aberta”; tem de haver encaminhamento de um profissional da atenção básica.
Conheci também a área reservada aos pacientes HIV positivos e portadores de AIDS, que consiste em uma parte do Centro voltada para a realização de testes de sorologia e administração de drogas- único local no Estado. Importante salientar que esse serviço é aberto, sem necessidade de encaminhamento.
O CEMAR é, de fato, um meio de a população de menor acesso econômico obter serviços especializados, que não seria possível em sua Unidade Básica da região.
Luana Martins Dos Santos
ResponderExcluirNa visita do dia 31 de janeiro de 2014 tivemos a oportunidade de conhecer o CEMAR (Centro de Especialidades Médicas de Aracaju) do bairro Siqueira Campos, que consiste num centro que fornece atendimento médico especializado (atenção secundária) gratuito a todo o Estado de Sergipe. Existe outro CEMAR que fica localizado no bairro Augusto Franco. Lá são atendidos os pacientes que necessitam de um atendimento mais especializado, e que não pôde ser resolvido na unidade básica de saúde. Para ser atendido, o paciente não pode simplesmente chegar lá buscando atendimento, é necessário um encaminhamento de um médico da família e a marcação da consulta ou exame é feita online, na própria unidade básica de saúde, salvo algumas exceções.
A estrutura do prédio era grande, com várias salas e inúmeras especialidades, como geneticista, neurologista, cardiologista, nutricionista, dentre outras. Lá também são realizados exames como ECO e ECG. Também são desenvolvidas atividades de prevenção, como por exemplo, a de DST/AIDS, onde há atendimento à população de risco e a que já adquiriram a doença com politicas de prevenção e atendimento médico especializado, além do fornecimento de exames, testes de sorologia e medicamentos para tratamento. Existe ainda no mesmo prédio um centro de reabilitação com vários aparelhos e inclusive uma piscina. Há também núcleos de determinadas doenças, como o de tuberculose e diabetes tipo 1, além de um pequeno centro cirúrgico onde são feitas algumas cirurgias ambulatoriais.
Para mim, a visita foi muito esclarecedora sobre o que era o Cemar. Descobri que há mais especialidades do eu imaginava que houvesse e vi que não é tão “superlotado”, como eu imaginava que fosse, talvez por conta do horário da visita. Outra surpresa foi saber que lá não é um local apenas de atenção secundária, mas também se trabalha com prevenção e reabilitação, ou seja, é um local que abrange todos os tipos de atenção à população. Numa conversa com uma enfermeira do setor de atendimento a criança e ao adolescente foi dito que a instituição consegue dar conta de toda a demanda, o que eu achei meio duvidoso, pois ela mesma disse que os pacientes ou seus responsáveis precisam chegar muito cedo para conseguir marcar uma consulta em determinadas especialidades que possuem marcação no próprio local. E as que são marcadas pela internet, quanto tempo um paciente espera para conseguir atendimento? Acho que faltou conversarmos com alguns pacientes, para ouvir um pouco do que eles acham sobre o tempo de atendimento.
Williasmin Batista de Souza
ResponderExcluirRelatório sobre visita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR) do dia 31 de janeiro de 2014.
Eu já tinha ouvido falar sobre o CEMAR algumas poucas vezes, sabia que lá tinha consultas de especialidades e que se podia pegar remédios também, mas na nossa visita eu descobri que o CEMAR é um centro que recebe médias e altas complexidades da rede de saúde, fato que me surpreendeu positivamente, pois eu o via como um posto de saúde de tamanho maior, o que não é verdade. O fato de um único centro ter tantos ramificações dentro de si e ser tão bem organizado me fez começar a ver o nosso sistema de saúde de uma forma melhor. Não pudemos conhecer tudo lá dentro, mas saber sobre o Centro de Testagem e Acolhimento como sendo porta aberta, saber sobre todo a área destinada aos cardiologias e aos endocrinologias, especialidades muito importantes para a nossa população, sobre o centro de fisioterapia, que me pareceu bem equipado, e sobre o setor de cirurgias de pequeno porte foi suficiente para eu perceber a grandiosidade deste ponto da rede. Além das inúmeras especialidades que lá atendem.
Ao conversarmos com a coordenadora do setor pediátrico, tive a noção de como a organização lá dentro tem que ser grande. O CEMAR é um centro que recebe todo o Estado, e para tanto a demanda deve ser imensa, mesmo sendo apenas pacientes encaminhados das Unidades Básicas. Dessa forma, cada “ala” lá dentro tem sua própria recepção e seu próprio meio de marcação de consultas. Tudo integrado com a atenção primária.
O que achei estranho é que existem vários outros Centros de Especialidades Médicas pelo Brasil, só que, ao pesquisar sobre sua regulação e existência, não achei nada. O site¹ do DataSUS tem uma parte sobre todos os tipos de estabelecimentos e nesta lista não costa CEMAR.
Sobre a estrutura do local, o espaço é maior do que parece. A estrutura é boa, apesar de ter muitos corredores que podem levar a pessoa a perder a localização. Mas no geral me pareceu bastante satisfatória.
Eu gostei bastante da visita, e, como falei no primeiro relatório, essa visitas estão ajudando muito a nos mostrar o nosso sistema de saúde.
BIBLIOGRAFIA:
¹ http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/cnes/tipo_estabelecimento.htm
Sérgio Reis Marques turma: A1 visita ao CEMAR.
ResponderExcluirA visita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju(CEMAR) no dia 31-01-2014 teve como objetivo dar continuidade ao conhecimento do funcionamento do SUS, passando primeiro pelas UBS e agora para a média complexidade, que é o responsável por receber os pacientes que como o próprio nome diz são de média complexidade, porém que as UBS não tiveram capacidade resolutiva de suas patologias, ou que precisam de um acompanhamento multiprofissional. Tive uma impressão positiva da unidade, tanto no que aspecto estrutural como organizacional. Não tinha conhecimento da abrangência de especialidades oferecidas pelo CEMAR, das simples as mais complexas, como geneticista e endócrino. Fiquei bastante surpreso com a organização do sistema e no que diz respeito à marcação de consultas e exames, observei bastante organização em relação a esse aspecto. A existência de um espaço para realização de fisioterapia e a quantidade de aparelhos para realização das atividades também foi algo positivo.
No âmbito geral, tive uma impressão positiva das partes visitadas. Como tinha citado no outro relatório, a falta de tempo para conhecer a instituição a fundo, é um dos problemas, bem como a superlotação e a falta de uma triagem para pacientes que necessitam de um atendimento mais urgente.
Mateus Santana de Andrade, visita do dia 31 de janeiro de 2014 ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR)
ResponderExcluirNa nossa visita ao CEMAR tive a oportunidade de conhecer uma estrutura de acolhimento de casos de média complexidade até então desconhecida. Após passear pelo prédio que apresenta uma grande estrutura de acolhimento, tivemos a oportunidade de conversarmos com umas das coordenadoras do atendimento pediátrico e podemos perceber a importância deste grande centro que atende a toda a população sergipana. Durante a explanação da coordenadora, podemos discutir a demanda e a logística do atendimento que apresenta um sistema operacional informatizado que possibilita a marcação de consultas na ubs ou presencialmente no próprio centro, sendo assim, o sistema é capaz de monitorar e planejar a oferta de atenção especializada em função da demanda, definir prioridades clínicas, além de garantir maior imparcialidade no controle das agendas. Nessa discussão, percebi a importância do elo entre o atendimento na atenção básica e o do centro de especialidades que fornece um apoio e complementação com serviços médicos e fisioterapêuticos, programa de DST/Aids e pequenos procedimentos cirúrgicos. Percebe-se que a articulação real entre esses elos leva a uma maior resolutividade e complementação do atendimento pelos médicos da ubs. Durante a conversa, ouvimos que o CEMAR consegue atender a demanda de todo o estado, porém o que eu presenciei na prática em uma ubs, foi que há uma dificuldade muito grande para o atendimento de determinadas especialidades com um tempo de espera um pouco além do informado.
Assim, um estudo aponta a diferença de atendimento entre centros de especialidades entre Aracaju e outros determinados municípios e mostra um pouco da realidade do CEMAR em Aracaju, onde apenas 43% dos médicos afirmaram conseguir realizar agendamento para serviços de atenção especializada sempre e na maioria das vezes ,porém nos centros em Belo Horizonte (81%) e Vitória (72%) vemos uma maior taxa, outro dado é que em Aracaju em torno de 40% dos médicos conseguem realizar sempre na maioria das vezes agendamento para serviços de diagnóstico (Fiddelis et al, 2010). Percebe-se daí a necessidade de investimento na ampliação do serviço com uma maior estrutura física, profissional e operacional, para que dessa forma forma possamos integrar cada vez mais o sistema de saúde e amplificar um bom atendimento para a população, minimizando barreiras de acesso entre os níveis assistenciais, oferecendo, assim, uma atenção em saúde mais sincronizada que é considerado o ideal.
Essa visita me fez conhecer uma nova realidade de atendimento em nosso estado e perceber o quão é importante o funcionamento dos elos de atendimento a população. Enfim, foi um grande aprendizado.
Bibliografia:
Fidelis et al, Desafios à coordenação dos cuidados em saúde: estratégias de integração entre níveis assistenciais em grandes centros urbanos,Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(2):286-298, fev, 2010
Aluno: Mauricio Bezerra Brandão Neto
ResponderExcluirVisita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju, localizado no Bairro Siqueira Campos, no dia 30 de janeiro.
No dia programado, visitamos o Centro de Especialidade Médica de Aracaju. Não sabia do que realmente se tratava, foi o primeiro contato com uma instituição que compõe o serviço de atendimento aos pacientes de média complexidade, diferentemente do que ocorre com as unidades básicas de saúde que são mais popularizadas. Não esperava encontrar um ambiente tão bem seccionado quanto as especialidades, permitindo uma melhor organização em relação à logística de funcionamento.
Por se tratar da média complexidade, os pacientes que se dirigem ao CEMAR já acessaram o sistema anteriormente, tendo sido referenciados pelo seu médico na UBS. Muito embora seja a UBS a principal porta de entrada para o usuário, este não terá suas necessidades esgotadas. Aí se dá a importância do CEMAR, onde o paciente devidamente encaminhado, podendo realizar consultas com especialistas e exames complementares. Em conversa com a diretora do setor de cardiologia, ficou bem sedimentado de que uma das principais adversidades encontradas no sistema foi a falha ou ausente referência dos pacientes ao CEMAR, muitas vezes fazendo com que tenha sua abordagem iniciada do zero.
Uma das grandes virtudes do centro corresponde ao setor de acolhimento DST/AIDS. O programa é porta aberta, onde qualquer usuário que iniciativa própria queira realizar exames de tal natureza, como também o tratamento pode ser dado prosseguimento. O setor de reabilitação de pacientes tem uma boa estrutura, apesar de que parte dela se encontra inutilizável por falta de manutenção. Enfim, a visita proporcionou uma experiência muito gratificante, pois conhecia apenas os hospitais da alta complexidade e as unidades de atenção básica à saúde. A partir desta visita, uma compreensão do funcionamento do sistema foi obtida, enfatizando a integralidade que ela deve ter seus pontos falhos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=116050 Acessado em 13/02/14 às 21:30
CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Assistência de Média e Alta Complexidade no SUS,volume 9. Brasília: CONASS, 2007.
Ana Taíse de Oliveira Meurer
ResponderExcluirEste relatório é referente à visita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) do bairro Siqueira Campos, no dia 31 de janeiro de 2014.
Antes dessa visita, não sabia do que se tratava o Cemar, nem nunca tinha visitado. Pude ver que uma ampla oferta de especialidades médicas está ao alcance da população aracajuana, se referenciada pelo médico da UBS. Oferece também consultas, exames e atividades de prevenção. “Uma coordenadoria geral mais cinco setores administrativos são responsáveis pela gerência dos prédios das duas unidades. As duas Coordenações Técnicas, a Referência em Enfermagem, a Gerência Administrativa e a Comissão de Controle de Infecção Ambulatorial atuam conjuntamente e garantem o suporte dos dois centros de especialidades¹.” O que me chamou a atenção no início da visita foi o serviço de atenção especializada (SAE), que é voltado para pacientes com HIV e é porta aberta, podendo qualquer pessoa vir para a realização dos testes. Há também um processo de aconselhamento feito de forma cuidadosa para facilitar a correta interpretação do resultado². Outro serviço importante é o voltado para feridas de diabéticos, devido à urgência do caso. Gostei bastante da estrutura física do local, sendo um centro bastante abrangente. Tem também um serviço de reabilitação e fisioterapia.
Tivemos a oportunidade de conversar com a coordenadora do Setor Pediátrico e entender um pouco mais sobre o sistema. Ela relatou que, em média, são atendidas 100 crianças por turno e que são os médicos das unidades básicas de saúde é que identificam quais pacientes necessitam dos serviços especializados do Cemar. Achei bastante interessante saber que o Cemar abrange todo o estado de Sergipe, tendo mais vagas de acordo com o número de habitantes de cada cidade. Aracaju acaba, com isso, tendo mais vagas. No entanto, um problema relatado é que alguns pacientes do interior percebem uma dificuldade maior em marcar, e acabam burlando o sistema e pegando as vagas de Aracaju. Isso tem uma repercussão negativa, pois menor verba é repassada pelos interiores. Outro problema é a dificuldade em atender toda a demanda, tendo que chegar muito cedo no dia da marcação para conseguir a consulta. Porém, uma vantagem é a mudança do sistema para marcação de 15 dias de antecedência, pois as faltas ficaram menos freqüentes, além de ter contribuído também para isso o serviço de notificação de marcação por sms.
Em síntese, achei muito abrangente a variedade profissional e os serviços oferecidos pelo CEMAR, destacando também a realização de pequenos procedimentos cirúrgicos.
Referências bibliográficas
1 - http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=116050
2 - http://www.saude.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=1391
Visita ao CEMAR Siqueira Campos
ResponderExcluirJamerson Ademir Cantarelli de Carvalho
Assim como na visita da semana anterior à UBS, nossa visita ao CEMAR mais uma vez me surpreendeu. Primeiramente pelo fato de desconhecer a existência de uma unidade pública de saúde avançada com a existência de profissionais nas mais diversas áreas desde médicas, odontológicas até fisioterapeuticas, com amplo ambiente de reabilitação apesar de não muito bem equipado, mas que já é de grande ajuda para a população carente. Outro fator foi a estrutura física em si, com o tamanho e a diversidades de setores como o infantil com brinquedos para minimizar o estresse de crianças ao ambiente, com o isolamento de áreas de alto risco de infecção como o de tuberculose, por exemplo. Outro ponto que pude perceber foi que além das dificuldades comuns a todo sistema da saúde, principalmente público, foi a de colocar em prática tal sistema, ou seja, o uso do desse centro de referência de forma que deveria ser usado com o médico da UBS encaminhando o paciente para uma avaliação especializada e recebendo sua contrarreferência voltando o paciente para UBS e desobstruindo tal centro. No entanto, o que acontece é que tanto o próprio médico não tem pratica com frequência a contrarreferência e nem a própria população quer deixar de ser atendida em um centro de referência por acreditarem ser o melhor para elas. Dessa forma, acredito que se o sistema UBS-CEMAR funcionasse de forma como deveria funcionar haveria uma redução satisfatória de vários problemas.
João Manoel da Silva Santos
ResponderExcluirDurante a visita foi esclarecido que, atualmente, Aracaju possui dois Centros de Especialidades Médicas (Cemar). Um deles funciona no bairro Siqueira Campos e o outro no conjunto Augusto Franco. Os Cemars atendem não apenas os usuários da capital, mas também pacientes de todo o Estado e é a atenção básica que avalia, encaminha e agenda serviços no CEMAR, constituindo serviços referenciados, ou seja, os usuários que são atendidos no CEMAR passam pela rede de atenção básica e são encaminhados por um médico de uma das Unidades de Saúde da Família (USFs). (PMA, 2007). O funcionamento é de acordo com a Rede de Atenção Especializada (REAE), que é uma das redes assistenciais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A REAE tem uma proposta resolutiva e complementa às demais redes assistenciais (de atenção básica, de urgência e emergência, hospitalar e de atenção psicossocial). Quando a rede de atenção básica consegue suprir a demanda de serviços individualmente, ocorre uma redução no número de encaminhamentos desnecessários o que prova que a colaboração entre essas redes é algo essencial.
No Cemar diversos setores de gerenciamento são responsáveis pelas especialidades de atendimento, que são: serviços de fisioterapia e reabilitação, atendimento para crianças e adolescentes, serviço de apoio diagnóstico e terapêutico, endocrinologia, cardiologia, programa de DST/Aids e o bloco hospitalar com instalações de leitos para pequenos procedimentos cirúrgicos. Os espaços mais explorados durante a visita foram o serviço de cardiologia e o Serfismo, onde conversarmos com os profissionais.
No serviço de cardiologia conhecemos como funcionam os serviços que oferecem exames e acompanhamentos. O serviço de cardiologia oferece aos pacientes exames (ECG, mapa,etc) e acompanhamento. Ofere uma sala de urgência, programas de conscientização e educação em saúde com combate ao cigarro. As gestantes de alto risco tem atendimento direto, não necessitando passar antes na UBS. Conhecemos também um pouco das dificuldades perante o sistema digital de marcação de exames, os avanços quanto à informação ao paciente para que esse não perca seu dia de consulta, porém, mesmo com esses esforços foi exposto que um dos problemas enfrentados, em parte, devido a falta de responsabilidade, e em outra, devido a falta esclarecimento, por parte de profissionais e do próprio município, no sentido dos usuários irem para muitas consultas sem ao menos saber o motivo de estarem ali, gerando muitos transtornos, para o paciente e também para o próprio serviço.
Também conhecemos que o Serfismo possui uma equipe multidisciplinar composta por ortopedistas, neurologistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e assistentes sociais atuando de forma integrada na reabilitação física de pacientes com sequelas recentes (SNA, 2006). O Serfismo será transformado no Centro Especializado em Reabilitação (CER), que irá ofertar atendimento para pessoas com deficiência física e intelectual.
Visitando o Cemar Siqueira Campos podemos perceber que a rede de atenção secundária de Aracaju, embora com uma demanda muito grande, conta com uma rede de funcionamento bem estruturada, que possui pontos que podem ser melhorados, mas consegue, no geral, adequar seus serviços de acordo com as necessidades da população.
Serviço Nacional de Auditoria – SNA. Disponível em: http://sna.saude.gov.br/imprimir.cfm?id=2840
Prefeitura Municipal de Aracaju – PMA. Disponível em: http://www.aracaju.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=10250
Prefeitura Municipal de Aracaju – PMA. Disponível em http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=116050
Mendes, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Brasília, 2011. Disponível em: http://www.conass.org.br/pdf/Redes_de_Atencao.pdf
Visita ao CEMAR
ResponderExcluirVictor Hugo Bernardino de Oliveira
A visita ao CEMAR foi muito proveitosa, fui surpreendido com estrutura melhor do que a esperada, apesar de algumas carencias como a inexistencia de um centro cirúrgico para realizar procedimentos que exijam um suporte maior, como uma anestesia geral por exemplo. A informação que recebemos da gerente sobre a exclusividade de atendimentos para pacientes da capital me deixou satisfeito, tendo em vista que o CEMAR é mantido com esforços municipais e uma demanda que levasse em conta todo o estado sobrecarregaria por demais o sistema da unidade. Com relação ao ambiente tive a impressão de bons cuidados, com preservação da limpeza e de ergonomia satisfatória, o unico porem nesse quesito é o aspecto dos corredores, notei que são muito estreitos e podem dificultar o transito de profissionais e pacientes. O CEMAR oferece uma boa gama de especialidades medicas para a população aracajuana, apesar de que em algumas areas exista carencia de profissionais, particularidade que não é exclusiva dessa unidade. Fiquei especialmente satisfeito com o espaço dedicado para reabilitação multiprofissional pelo fato de ser amplo e rico em equipamentos. Portanto, achei a visita muito proveitosa, foi muito bom conhecer mais um componente do sistema de saúde de nossa cidade.
Clarissa Karine Cardoso Teixeira
ResponderExcluirA nossa segunda visita foi ao CEMAR (Centro de Especialidades Médicas de Aracaju). Na minha ignorância de serviço particular, não conhecia esse centro e confesso que não esperava que fosse tão organizado. Pode ser devido à hora, mas achei um ambiente calmo, com o pessoal receptivo e comprometido com o trabalho. Através do relato da gerente da área pediátrica, pude perceber que eles acreditam no que fazem e querem que aquilo funcione bem, para atender os pacientes da melhor forma possível. No entanto, sofre com o já conhecido problema da saúde pública, a grande demanda. Apesar de ser de Aracaju, o centro recebe também pacientes de outros municípios, os quais possuem certa quantidade de vagas de acordo com a necessidade.
Segundo a prefeitura de Aracaju, todos os serviços são referenciados, ou seja, só são disponibilizados para os usuários que passaram pela rede de atenção básica e foram encaminhados por um médico de uma das Unidades de Saúde da Família. Isso ajuda na diminuição da demanda, pois a unidade já faz a triagem dos que realmente precisam de atendimento especializado. Na própria unidade de saúde da família é feita a marcação via Central de Regulação, que também pode ser realizada no próprio CEMAR. Porém, com as novas mudanças, as marcações abrem somente para os 15 dias posteriores, essa foi uma maneira de evitar o não comparecimento de pacientes que marcavam com muita antecedência e acabavam esquecendo. Apesar dessa mudança dificultar um pouco o agendamento para o paciente, o número de não comparecimento diminuiu. É importante ressaltar que o serviço para doenças sexualmente transmissíveis não necessita de encaminhamento da atenção básica, o que facilita e agiliza o diagnóstico e o tratamento.
Em relação à estrutura, achei tudo muito organizado, bem sinalizado e equipado. Além dos grandes profissionais que trabalham lá, oferecendo qualidade no atendimento. Fiquei feliz em saber que a população com menos condições tem acesso a um atendimento médico de qualidade. Talvez, devido ao horário, não consegui ver grandes defeitos além da necessidade de mais profissionais. Pois, no momento da visita, o CEMAR não estava tão cheio e não pude vê-lo em pleno funcionamento.
Referência:
http://www.aracaju.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=10250 (Acesso: 13/02/2014 22:40)
ALEXSANDRO FERREIRA DOS SANTOS
ResponderExcluirA nossa visita ao CEMAR(Centro de Especialidades Médicas de Aracaju) localizado no bairro siqueira campos foi muita proveitosa, visto que, passamos a conhecer , uma estrutura física de alta complexidade em serviços de saúde coletiva. Faz parte do sistema de saúde do município de Aracaju, mas atende a população de todo o estado de Sergipe. Os usuários conseguem atendimento para esse centro, após consultas nas UBS . A demanda é muito grande e nem sempre a oferta de atendimento consegue suprir as necessidades da população em geral.
Já conhecia o CEMAR, sabia que possuia um serviço de atendimento com várias especialidades médicas, só não sabia que funcionava como um hospital para pequenas cirúrgias .Sempre critiquei bastante os serviços fornecidos pelo SUS, mas percebo que assim como tudo na vida, o SUS também tem seus aspectos positivos,e o CEMAR é um grande exemplo disso, oferecendo um atendimento de boa qualidade a população .Mas ainda precisamos de muitos outros centros de saúde avançada como esse, para desafogar o sistema único de saúde do nosso estado que é carente de tudo ,falta médicos ,medicamentos ,hospitais etc.
Mas fiquei satisfeito com a visita ao CEMAR, foi bom conhecer o outro lado da moeda, pois somente tendo uma compreensão do sistema como um todo, vivenciando o cotidiano dos profissionais, poderemos construir um aprendizado de qualidade que atenda às nossas necessidades como estudantes do curso de medicina e os anseios da população.
LEO FARO DE BARROS
ResponderExcluirA nossa segunda visita foi na CEMAR. Mais uma vez não nunca tinha ido ao um centro de especialidades medicas, e nesse caso não sabia nem da existência. A visita foi muito proveitosa porque la ficamos sabendo das diversas especialidades que la exitem e como funciona o CEMAR. Meu grupo foi visitar duas areas importantes no centro de especialidades: a cardiologia e o serfismo. Pelo relato da diretor da area de cardiologia o servico vem funcionando relativamente bem com varias equipes de profissionais e com vairos exames disponiveis. No tocante a minha visao sobre esse serrvico é que podia ser bem mais aproveitado se nao fosse os entraves do sistema que ainda é muito burocratico e pouco efetivo no tocate a marcacao de consultas, exames,no feed back das UBS e nas explicaoes do encaminhamento. O servico do serfismo a diretora nos explicou que está em processo de mundacao e tem poucas equipes atendendo o que no meu pensamento é uma pena porque la exite uma estrutura relativamente bem equipada e que na está sendo aproveitada como deveria. Mais uma vez pela burocracia do sistema que demora nas mundacas de gestao e na contratacao de novas equipes. No geral achei bastante proveitosa a visita com grande enriquecimento para a minha visao sobre o SUS.
Mariana Aguiar Machado
ResponderExcluirRelatório de visita ao CEMAR, Bairro Siqueira Campos, no dia 31 de Janeiro de 2014.
A visita ao Centro de Especialidades Médicas (CEMAR) foi, dentre todas, a que mais me surpreendeu. Sua ampla estrutura física de certo modo bem conservada, a quantidade de especialidades e a organização funcional com certeza mudaram minha opinião precípua. A rede municipal de saúde conta com dois modernos Centros de Especialidades Médicas (CEMAR), onde são oferecidos à população consultas, exames e até mesmo pequenas cirurgias. O CEMAR é dividido em várias especialidades médicas, cada uma contando com a assistência de sua própria equipe multidisciplinar. Há setores que necessitam de uma triagem realizada pela Unidade Básica de Saúde- UBS, mas há outros do tipo “porta aberta”, ou seja, não há necessidade de passar obrigatoriamente pela UBS para depois ser encaminhado ao CEMAR. Os setores de Tuberculose e Hanseníase são exemplo de porta aberta, podendo ou não ter sido encaminhado pelo médico da UBS. O CEMAR é responsável por atender e cuidar adequadamente de tais pacientes, não o devolvendo à unidade básica sem o tratamento devido. Além do atentimento médico através das suas especialidades, ambulatórios e hospital, o CEMAR tem um acompanhamento psicológico vinculado aos pacientes HIV positivos, seguindo as normas do Ministério de Saúde (MS). Ainda há um centro de reabilitação, dispondo de fisioterapia e terapia ocupacional. Pacientes que não podem se deslocar até à unidade, o atendimento dar-se-á pela visita domiciliar. O CEMAR pareceu ser bem completo, embora haja poucos profissionais atuando nas áreas ofertadas. A equipe é interdisciplinar contando com fonoaudiólogos, fisioterapeutas, médicos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros. Muitos exames também são realizados tais como: audiometria, mamografia, ultrassonografia, eletrocardiograma. Concluindo, apesar de não conhecer a fundo o CEMAR, e suas eventuais falhas além das visíveis, o Centro deixou uma ótima impressão. Palavra chave desse “sucesso”: organização, que diante de tantas necessidades conseguem proporcionar um atendimento digno dentro das atuais possibilidades do serviço público de saúde.
Fonte de pesquisa:
http://www.saude.se.gov.br/index.php?act=leitura&codigo=1391
Ana Paula de Jesus Santos
ResponderExcluirVisita realizada dia 31.01.2014 no CEMAR ( Centro de Especialidades Médicas de Aracaju), localizado na Rua Bahia , S/N, sob a supervisão da Professora Ana Débora da disciplica de Saco II.
A estrutura físca do CEMAR é de grande porte e apresenta-se bem conservada. Possui 02 (duas) unidades de saúde, sendo 01 (uma) no Augusto Franco e outra no Siqueira Campos, onde funcionam 10 (dez) serviços ( dentre eles: odontológico, ambulatório geral, cardio, endocrinologia, hanseníase e tuberculose, entre outros), sendo que cada especialidede tem seu antendimento e público-alvo; como por exemplo o setor de endócrino que prioriza diabéticotos insulinos dependentes. Há também outros serviços SAE para pacientes com HIV, o SERVISMO – Serviço de referencia de fisioterapia e o CEMCA – Centro de Especialidades Médicas para Crianças e Adolescentes. Observa-se que cadas especialidade há uma estrutura montada visando atender a um conjunto de necessidades dos usuários, como nutrição, fisioterapia, etc. A maior parte dos serviços prestados pelo CEMAR é referenciado com sistema informaizado e de portas abertas só para serviços DST e feridas diabéticas; trabalham também em parceria com o serviço privado.
Foi uma visita bem proveitosa e enriquecedora, pois possibilitou conhecer mais uma unidade pública de serviços de saúde prestado à população; fazem um bom serviço e estão de parabéns.
Edimário Florêncio dos Santos, turma 01A.
ResponderExcluirNossa visita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR), foi bastante enriquecedora, posto que aprendemos, um pouco mais, desse centro de referência de média complexidade que beneficia e muito a população sergipana da capital, interiores e até mesmo de outros estados.
Apresentando uma excelente estrutura física, o CEMAR é constituído por diversos profissionais da saúde e especialistas das mais diversas áreas médicas, até mesmo as menos comuns como neonatalogistas, neuropediatras e geneticistas.
Tendo em vista essa gama de profissionais, muitos tipos de serviços especializados de qualidade (pensava que só o sistema privado oferecia) são ofertados como DSTs/AIDS, Tuberculose/hanseníase, reabilitação psicossocial, fisioterapia, serviços de atendimento ao queimado, até mesmo alguns exames complementares e cirurgias ambulatoriais de pequeno porte!
Como toda "rosa tem espinhos", há muita coisa que precisa ser melhorada. Dentre essas, a reativação da piscina (importante instrumento para a reabilitação fisioterapêutica) que se encontra abandonada, tida como reservatório de água suja, transmissora de doenças. Além disso, há a necessidade de aperfeiçoamento do sistema eletrônico, para detectar as pessoas que são de outro estado ou interiores, via cartão SUS, de modo que tiverem acesso ao centro, seus respectivos estados e municípios devem custear com os custos do cidadão excedente, tendo em vista a alta proporção de pessoas que se passam por moradores de Aracaju, com a facilitação de parentes e amigos locais para terem acesso, e como consequência superlotando o estabelecimento e prejudicando a qualidade do atendimento.
Ademais, visita muito boa, que muito contribuiu com nosso conhecimento e profissionalismo.
Jaquiele Santos Santana
ResponderExcluirAo conhecer o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju - CEMAR, fiquei surpresa em descobrir que a rede pública de Aracaju tinha um centro de tal tamanho e com diversas especialidades, tais como: cardiologistas, endocrinologistas, geneticistas, cirurgiões, neurologistas, enfim serviços tidos como de média complexidade, os quais são voltados para o atendimento de pacientes encaminhados das Unidades Básicas de Saúde.
Me surpreendeu também o atendimento aos portadores de AIDS, os quais podem contar não apenas com medicamentos, mas também com acompanhamento médico e psicológico e também a realização de testes rápidos para detecção do vírus. Outro fato que me chamou a atenção foi a existência do Serfisio que é um serviço de reabilitação motora, auditiva e intelectual no qual há a atuação de vários profissionais, como psicólogos, terapeutas, todos com o objetivo que o paciente retorne às suas atividades normais ou consigam uma melhor readaptação. Além desses serviços, outros fatores também positivos, é o serviço de porta aberta para curativos em portadores de diabetes e o serviço prestado para os portadores de hanseníase e de tuberculose.
Também pudemos conhecer a dinâmica do atendimento na ala de pediatria, através da explanação da gerente Dora. Ela nos falou sobre as diversas especialidades atuantes, sobre o encaminhamento vindo da unidade básica, do fato das consultas serem marcadas quinzenalmente, enfim da dinâmica do sistema. Ela falou que realmente acredita no sistema e que ele supre grande parte das necessidades da população, deixou claro que ele tem seus problemas, como a necessidade de uma maior número de neuropediatra, já que esse é bastante procurado e não consegue dar conta da demanda.
Por fim, achei essa visita bastante proveitosa e fiquei feliz em conhecer um serviço com tal estrutura voltado para a população. Estou conseguindo ver que não só de espinhos é feito o SUS, e, assim, estou mudando cada vez mais a minha visão.
Magno Muniz dos Santos
ResponderExcluirO CEMAR (centro de especialidades médicas de Aracaju) está localizado em duas unidades, a do Siqueira Campos "foi a que visitamos" e a do Augusto Franco. O CEMAR atente a todo o estado de Sergipe e oferece consultas de diversas especialidades, exames e atividades de prevenção. A unidade do Siqueira Campos possui um quadro de atendimento maior do que a do Augusto Franco realizando até pequenos procedimentos cirúrgicos (somente com anestesia local). O CEMAR têm a função de complementação sobre as demais redes assistenciais de saúde dentre as quais: as de urgência e emergência, hospitalar, atenção básica e também da atenção psicosocial todas vinculadas a Secretaria Municipal da Saúde. O seu acesso só se dá depois de feito a avaliação, o encaminhamento e agendamento em uma unidade Básica de saúde, via NUCAAR, em caso de necessidade de uma assistencia médica especializada identificada pelo médico da própria unidade procurada. Os alunos acompanhados pela prof Ana Debora tiveram a oportunidade de visitar vários setores e conhecer um pouco do lindo trabalho que a equipe do centro realiza. Um dos locai foi o setor de fisioterapia e reabilitação que atualmente está contando apenas com atividades de fisioterapia diferente da proposta de oferecer um atendimento multidisciplinar. O setor de atendimento para crianças e adolescentes oferta todas as especialidades exceto oftalmologia e a maior demanda é para otorrinolaringologia, cardiologia e neurologia e neuropediatra. O serviço de apoio diagnóstico e terapêutico (SADT) onde são ofertados exames como endoscopia, audiometria, ultrassom e laboratoriais. Também possui os setores de endocrinologia (que é referência no estado), cardiologia, programa de DST/Aids ( onde existe um acolhimento ao paciente antes e depois do teste para detecção do vírus HIV), farmácia ( com medicamentos que não têm nas UBS), ambulatório de feridas (onde pacientes com diabetes, hanseníase e doenças vasculares são acompanhados), o bloco hospitalar com instalações de leitos para pequenos procedimentos cirúrgicos de pacientes provenientes do próprio cemar. Os maiores problemas enfrentados pela instituição são: a grande demanda de pacientes pra a pequena oferta de profissionais, a dificuldade de agendar alguns exames como tomografia computadorizada e a falta ou atraso dos profissionais que dificulta muito mais o funcionamento da instituição. "A vida pública é uma doação." José Alencar
Acadêmico: Nynemberg Menezes Guimãraes
ResponderExcluirConsiderei a nossa visita ao CEMAR muito enriquecedora e surpreendente, ao mostrar-nos algo extremamente complexo e funcionante que não esperaria encontrar no SUS. Fiquei surpreso e ao mesmo tempo feliz ao conhecer um pouco da logística de funcionamento da unidade do CEMAR (Siqueira Campos) e conhecer a quantidade extensa de serviços que são oferecidos à população - desde diversas especialidades médicas, tais como cardiologistas, pediatras, ginecologistas, neurologistas, etc; sessões de terapia de reabilitação a deficientes físicos; diagnósticos e tratamento privativo de DSTs e outras doenças infectocontagiosas - especialmente àquela menos favorecida socialmente. Confirmei de perto aquele velho paradoxo do SUS, em que de um lado, no nosso caso, o CEMAR, você tem praticamente padrão de excelência em serviços, de outro, a precariedade de serviços básicos em diversos outros lugares, que é diariamente “sensacionalizado” pela mídia. Enfim, foi mais um estímulo a acreditar que é possível oferecer uma saúde mais digna e de qualidade a quem não tem condições de recorrer aos serviços privados de saúde.
Outro ponto que gostaria de ressaltar, seria a estratégia de regulação sobre a qual foi montada o funcionamento do CEMAR, visando primordialmente, dar fluxo de atendimento aos pacientes, através de um sistema totalmente integrado com a atenção básica, priorizando inicialmente a passagem destes pacientes pelas UBSs e, posteriormente, caso necessário, o encaminhamento ao CEMAR, que cuida dos serviços de média complexidade. Ou seja, não seria a porta de entrada (primeiro acolhimento) para a população, mas, teoricamente, apenas casos que necessitem de intervenção de especialistas. Como grande parte dos problemas de saúde, são resolvidos pelo médico generalista, o CEMARH acaba atendendo “apenas” aqueles casos que realmente necessita de uma investigação mais especializada. É justamente isso que preconiza o Ministério da Saúde sobre os cuidados de média complexidade: “O Ministério da Saúde informa: Compõe os serviços de média complexidade ações e serviços de saúde que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, realizados em ambiente ambulatorial ou hospitalar, que exigem a utilização de equipamentos e profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento. Está integrada à Atenção Básica através de um sistema de regulação. Na MC também são desenvolvidas ações de promoção, proteção, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde. As unidades da MC e suas equipes desenvolvem ações distintas, em função do foco das situações de saúde/doença e dos grupos populacionais a que se destina o cuidado”.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Secretaria Municipal de Saúde. Disponível em http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/protecaoespecial/mediacomplexidade. Acessado em 14/02/2014 às 20h15min.
MARCOS VINICIUS RIBEIRO NASCIMENTO
ResponderExcluirA visita ao CEMAR em 31/01 foi bastante esclarecedora, tendo em vista que o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) é responsável por atender a média complexidade do Estado de Sergipe. Diferentemente da Unidade Básica de Saúde (UBS) que o serviço é porta aberta, para ter acesso ao Cemar os pacientes precisam ser encaminhados. Isso acontece porque, como já sabemos, existem níveis de complexidade dentro do sistema: o serviço primário, porta aberta, que é composto pelas unidades básicas, a atenção secundária, onde entram as especialidades médicas e o CEMAR, e a atenção terciária, onde se encaixam os hospitais e grandes centros de saúde.
Os serviços aos quais podemos dar maior destaque são o Programa DST/AIDS, o Ambulatório de Feridas e o Serviço de Fisioterapia. O primeiro, de extrema importância para o combate e prevenção desse tipo de doença em nosso estado, ao contrário dos outros, atende a livre demanda, oferecendo testes para DSTs e mantendo seus resultados sigilosos. Assim, facilita o diagnóstico precoce, e consequentemente diminui a transmissão. Além disso, oferece uma assistência multiprofissional para pacientes vivendo com HIV ou AIDS (demanda espontânea ou referenciada) e pessoas com sinais e sintomas de DST (referenciadas pela UBS), proporcionando assim uma melhora na qualidade de vida desse pacientes. O segundo serviço oferta atendimento especializado no tratamento de lesões e feridas crônicas, como as úlceras da perna e o pé diabético.O serviço de fisioterapia conta com um espaço amplo e com muitos equipamentos para a reabilitação de pacientes graves, o que é de extrema necessidade para melhorar o dia-a-dia desses pacientes.
Infelizmente, o grande problema do CEMAR ainda é a falta de vagas para atender toda a demanda. Como este é um serviço único que atende todo o estado de Sergipe, é difícil conseguir vagas para todos, principalmente nas consultas de especialidades, já que os outros setores (fisioterapia e feridas) têm outra logística para o seu funcionamento (já descrita acima). Tentando driblar esse problema e minimizá-lo, o centro lembra o dia da consulta médica via SMS, evitando assim que os pacientes faltem e precisem remarcar a consulta, o que gera um ônus tanto para a população quanto para o centro.
Por fim, classifico a visita como extremamente válida e positiva. O grande problema gira em torno da grande demanda, porém felizmente os usuários podem contar com uma equipe engajada e acolhedora. Como isso não é suficiente, a solução definitiva para esses problemas de fato seria a contratação de mais profissionais especializados. Outra grande importância do centro são os serviços prestados à população de grupos específicos, como usuários em reabilitação, vítimas de queimaduras e de DST/AIDS.
ANDRÉ MELO DE MACENA
ResponderExcluirA segunda visita da disciplina foi interessante para mostras a nós alunos o funcionamento da dinâmica da atenção especializada do Serviço de Saúde em nossa Capital e O ESTADO COMO UM TODO. No CEMAR foi possível visualizar as subdivisões de áreas dentro da própria unidade. Acho que como ponto positivo foi visualizar o grande oferta de especialista fato de muita relevância na prática clínica futura das nossa vidas profissionais, onde sempre deveremos ter, para aqueles que forem atuar no SUS, como parceiros esses centros. Quanto a estrutura é um espaço bem grande, só que muito mal organizado, corredores muito estreitos, sem organização na localização dos diversos setores dentro da instituição. Quanto a dinâmica de entrada no serviço não foi novidade uma vez que já fiz uso do sistema através do CEMAR, e o que acho um grande ponto negativo é a demora em conseguir determinadas especialidades e alguns exames é muito demorado e sendo referido da UBS os usuários não são informados dos prazos dias melhores para marcação de exames/consultas.
Helaina Peixoto Gurgel
ResponderExcluirA visita ao Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (CEMAR), do dia 31 de janeiro de 2014, foi essencial para compreender um pouco mais da atenção básica na rede pública.
Na visita anterior, conhecemos uma UBS que possui médicos clínicos e poucas especialidades, estes realizam o primeiro atendimento. Ok, mas se o paciente necessitar de um especialista que não tenha no posto? Ele teria que pagar consulta particular ou simplesmente ficar sem cuidados? Até então era assim que pensava! A visita ao CEMAR semana passada esclareceu bastante isso. Aqueles que necessitam de uma especialidade - que não tem no posto - são encaminhados para esse Centro no Siqueira Campos, aí eles conseguem marcar neurologistas, endocrinologistas, cardiologistas e tantas outras especialidades num tempo de espera relativamente curto! A estrutura tanto física quanto de equipe me deixou bastante esperançosa quanto a saúde. Isto porque a minha ideia sobre quem depende do SUS era mais ou menos assim: os usuários teriam que esperar três meses para ser atendido por um clínico e para um especialista então, só tendo fé. Demos graças que não é isso a realidade, e sim, a imagem passada pelo sensacionalismo midiático, já que o atendimento à população consegue ser realizado pelo profissional adequado e sem esperar tanto para isso. Outro ponto interessante, que tinha me questionado na visita à UBS, foi a seguinte: os médicos das unidades passam exames para os pacientes e eles os fazem onde? Alguns são feitos no CEMAR, como teste rápido de HIV, eletrocardiogramas, ecocardiogramas, MAPA, etc. No local há ainda fisioterapeutas, odontologistas e até um pequeno centro cirúrgico.
O CEMAR é um centro de saúde multidisciplinar e um elo fundamental complementar às UBS.
Obs: Esta postagem estava ainda no da visita à unidade básica.
Igor Felipe Santos Santana
ResponderExcluirNo dia 30/01/2014, foi realizada a segunda visita da disciplina Saúde Coletiva III que teve como local o CEMAR (Centro de Especialidades Médicas de Aracaju). Foi uma visita bastante proveitosa, ainda que eu já conhece o centro e o funcionamento do mesmo. O CEMAR dispõe de mais de quinze especialidades, gerais e pediátricas, que o paciente só pode usufruir se houver encaminhamento da unidade de atenção básica, além de um serviço para pacientes portadores de DST/AIDS que, além de oferecer nutricionistas, psicólogos e infectologistas, oferece de “porta aberta” os medicamentos antirretrovirais, sendo esse serviço o único no estado a fazer isso, ou seja, a distribuição dos medicamentos para AIDS é centralizada no CEMAR. A profª Ana Débora nos apresentou um centro de reabilitação que, apesar de simples, é uma oportunidade de oferecer melhor qualidade de vida aos pacientes que necessitam de fisioterapia para reabilitarem-se. A nossa visita acabou na região do CEMAR onde se encontram os consultórios pediátricos, uma área ampla e confortável para os usuários desse serviço. Essa visita foi importante devido a ter ido presenciar que os serviços do CEMAR estão sendo de grande valia para a população que faz uso do mesmo e que o número de usuários cresce a cada dia.
Wander Fagundes Soares de Lima
ResponderExcluirVisita ao CEMAR no dia 30 de janeiro de 2014
A visita foi absolutamente proveitosa, ainda mais para mim, que não conhecia o CEMAR, muito menos o seu funcionamento, só ouvia falar de forma muito indireta e pouco clara.
Foi-me surpreendente saber da complexidade com que lida esse centro de especialidades, que reúne aparato para exames e diagnóstico em diversas áreas, sendo um dos pontos de maior funcionalidade no SUS, atuando na atenção secundária.
Pudemos conhecer grande parte da estrutura, tal qual o ginásio destinado à fisioterapia e a ala de DSTs, sendo este no formato porta aberta, pontos esses que me animaram muito, bem como conversar com a gestora, que nos tirou dúvidas quanto ao funcionamento da estrutura e do sistema operacional em si, que trata da marcação de exames e consultas. Foi-nos dito também quanto ao cuidado com os pacientes com hanseníase e tuberculose, que ficam numa ala separada e com melhor ventilação.
Ficou, portanto, no ar uma vontade de conhecer ainda mais o sistema e seus pontos positivos e negativos, visando idealizar e proporcionar uma otimização cada vez maior na rede de atenção como um todo, cuidando, diagnosticando e tratando melhor a população, com mais eficiência, acolhimento e atenção.
Lucky 88 Slots - Savannah (GA) | Goyang FC
ResponderExcluirLucky 88 Slots. 가입시 꽁머니 사이트 Savannah 바카라 게임 사이트 (GA). We're 윌리엄힐 located 무료룰렛게임 in the heart bet365실시간배당흐름 of Savannah. We have a great range of games. Read more.